Animais de estimação e meio ambiente
Proteger os cães e gatos abandonados nas cidades não tem nada de ambientalmente correto. Eles são excessivos e inúteis. Só trazem risco para a sociedade. →
Proteger os cães e gatos abandonados nas cidades não tem nada de ambientalmente correto. Eles são excessivos e inúteis. Só trazem risco para a sociedade. →
De Carlos Gabaglia PennaExcelente o artigo Onisciência e Onipotência (24.7) de Pedro da Cunha e Menezes. É de uma lógica cartesiana a argumentação do autor. Infelizmente, é fácil verificar como o Parque Nacional da Tijuca está mal administrado. Não sabia, entretanto, dessa idéia estapafúrdia de monitoramento por satélite. O nível de incompetência é inacreditável; isso traz-me à lembrança Voltaire, que afirmou que a única noção de infinito que conhecemos é a burrice humana.É tão óbvio que o único sistema que funciona é o de trabalho de campo, de correr e fiscalizar trilhas, a forma mais eficiente (e bem mais barata) de reduzir as agressões ao parque. Foi o sistema implantado durante a gestão do autor no Parque da Tijuca e que tem, literal e metaforicamente, os pés no chão. Ao invés de aperfeiçoá-lo e reforçá-lo com esse dinheiro (US$ 250 mil aplicados seriamente daria para realizar um monte de coisas), a atual direção sucumbe ao deslumbramento tecnológico e à vontade de aparecer como inovadores, mas sem fazer nenhuma reflexão (primária, por sinal) sobre a eficiência dessa tecnologia. Lamentável... →
As agendas desta tarde das ministras Dilma Roussef, da Casa Civil, e Marina Silva, do Meio Ambiente, incluem uma reunião com madeireiros e 20 prefeitos do Pará que estão desesperados com a paralisação imposta pelo governo federal ao corte de madeira. →
Quase dois meses depois da obtenção de liminar de reintegração de posse, a PM do Pará apareceu na Fazenda Jutaituba, do grupo Martins, para expulsar madeireiros ilegais que desde o início de junho ocupavam parte de seus 164 mil hectares. Com os invasores, a polícia encontrou armas de fogo, facas, motosserras e tratores. Os trabalhos de desocupação devem durar mais 48 horas. →
Greenpeace protesta pela preservação de uma das últimas áreas de castanheiras em Mato Grosso e incomoda os responsáveis pela destruição da floresta na região. →
Sem muito pesar, o presidente do Ibama, Marcus Barros, anunciou que até o fim do ano a Autorização para Transporte de Produto Florestal (ATPF) será substituída pelo Documento de Origem Florestal (DOF). A nova forma de legalização de transporte de madeira acontecerá pela internet e agilizará o rastreamento de toras. Pelo menos é o que se espera. →
Rola no Conselho Mundial da Forest Stewardship Council – ong responsável pela certificação de madeira no mundo – uma discussão sobre se as florestas replantadas devem continuar a ser certificadas. Por trás do debate está uma questão econômica. As operações de replantio em países de clima temperado não têm como concorrer com as que existem em países tropicais como o Brasil. Aqui, um eucalipto leva cinco anos para estar maduro para o corte. Na Europa, demora três vezes mais. Como é politicamente incorreto questionar a capacidade competitiva de países pobres, os europeus resolveram bombardear os projetos de reflorestamento com munição à base de ecologia. →
Quem defende o consumo de açaí como um possante energético nem imagina quanto. Há um ano, resíduos de açaí coletado por catadores nas florestas do Projeto Jari funcionam como combustível para a sua fábrica de celulose. Ela já consumiu 540 toneladas do produto, comprado dos catadores pela empresa a 75 reais a tonelada. →
A CBA, produtora de alumínio pertencente ao grupo Votorantim, retomou seus planos de construir uma barragem no rio Barreira do Iguape, no Vale da Ribeira, São Paulo, única e exclusivamente para gerar energia para suas operações na região. Seu primeiro relatório de impacto ambiental sobre a obra foi rejeitado pelo Ibama em 2003. O novo deve sair agora em agosto. →
A reunião entre empresários e trabalhadores do setor madeireiro que aconteceu na terça-feira, 9 de agosto, na sede do Ministério Público de Belém, definiu as linhas do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que vai liberar centenas de planos de manejo florestal no Pará suspensos desde o ano passado. Sua parte mais importante é um contrato a ser assinado pelas empresas, que deixa claro que elas podem cortar madeira nas suas áreas de operação, desde que renunciem a reclamar no futuro qualquer posse sobre o terreno. →