A aposta do Google em energia limpa
O Google acha que a alternativa para salvar o planeta do aquecimento global está nas profundezas da Terra. O calor produzido embaixo da superfície é ilimitado e não emite gases de efeito estufa. →
O Google acha que a alternativa para salvar o planeta do aquecimento global está nas profundezas da Terra. O calor produzido embaixo da superfície é ilimitado e não emite gases de efeito estufa. →
O Ministério Público estadual em Juína (MT) anunciou nesta quarta-feira que vai iniciar um trabalho de notificação nas mais de duas mil propriedades rurais que estiverem com irregularidades ambientais. Mas a ação, planejada para os próximos meses, corre o risco de sofrer limitações. Conforme afirmou o economista da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Amado de Oliveira Filho, com a regulamentação do MT Legal, que dispensa a cobrança de multas aos proprietários que se cadastraraem no programa de regularização, as notificações do MP, na prática, não vão ameaçar ninguém. “A regularização é do interesse dos proprietários, todos vão se cadastrar e ficarão dispensados das multas”, disse o ruralista, durante apresentação no Fórum Sócio-ambiental de Juína. →
Como resposta, o MP deixou no ar que o programa MT Legal poderá ser questionado na Justiça, mas não explicou por quais motivos. Neste caso, as notificações serão mantidas. A certeza de cadastramento dos proprietários de Mato Grosso, no entanto, também não é real. Basta lembrar do desempenho do estado quando, em abril deste ano, o Incra precisou inibir o código de 6.299 imóveis rurais só em Mato Grosso, porque não atenderam à chamada de recadastramento nos 36 municípios que mais desmataram a Amazônia. →
Ainda durante sua palestra, Amado defendeu que a Assembléia Legislativa do estado está dando um “banho de democracia” ao promover as audiências públicas para discussão do zoneamento ecológico econômico, que há mais de 18 anos aguarda aprovação da própria assembléia. Os parlamentares ajudariam ainda mais se divulgassem com antecedência a data das consultas no interior do estado, para que a população tenha condições de se preparar para o debate. O governador Blairo Maggi avisou que quer ver o zoneamento aprovado até o fim do ano, mas por causa das eleições, as audiências estão suspensas. →
Agora que estão fazendo barulho em Roraima, os ruralistas de Mato Grosso que viajaram em carreata em solidariedade aos arrozeiros da Terra Indígena Raposa Serra do Sol finalmente admitiram que esta marcha não foi de graça. Vão cobrar o mesmo apoio em meados do mês de setembro, quando promoverão nova manifestação, desta vez em Brasnorte (MT), contra a ampliação da Terra Indígena Enawene Nawe, no noroeste mato-grossense. O autor do controverso livro Máfia Verde, Lorenzo Carrasco, defendeu em Pacaraima (RR) que “a marcha a Roraima marca um novo começo da nação brasileira” e declarou guerra contra o que ele chamou de “novo colonialismo” promovido pelas organizações internacionais. →
Ornitólogos franceses observaram um sintoma típico do aquecimento global. Ao longo de quase duas décadas de pesquisa, constataram que diversas espécies de pássaros estão migrando para o norte do país em busca de adaptação às alterações climáticas. Em média, eles estimam que a população de aves na França migrou 91 quilômetros no sentido norte entre 1989 e 2006. Mesmo assim, pesquisadores alertam que as migrações ainda são consideradas lentas perto da velocidade das mudanças climáticas. A notícia está no site da BBC. →
Sou desses humanos hipócritas, que olham para um bife ou coxa de frango e nem lembram que aquilo foi um bicho. Mas creio que seremos empurrados para uma dieta cada vez mais sem carne. →
Em passagem por SP, líder esquimó contou que, desde 1960, geleira na Groenlândia retrocedeu cerca de três quilômetros. Anos sucessivos de calor recorde criaram perigosos rios de degelo. →
Relatório elaborado pelo Greenpeace indica que apenas 0,8% das áreas marinhas brasileiras são protegidas em unidades de conservação. No mundo todo, situação é bem semelhante. →
O estudo do Greenpeace foi elaborado a partir de entrevistas com 46 profissionais da área, que apontaram os temas prioritários na preservação, como impacto das mudanças climáticas nos oceanos, criação de áreas marinhas protegidas e ausência de uma Política Nacional de Oceanos. A ONG também identificou a falta de informação sobre o bioma marinho como um dos fatores determinantes para a negligência do governo e da população: pesquisa feita pelo Instituto Ipsos mostrou que a degradação dos oceanos aparece na 17ª posição no ranking das principais preocupações do brasileiro com o futuro. O estudo ouviu 1 mil pessoas de sete capitais brasileiras. →