As reportagens Quando a mata seca e Licenciamento na berlinda, veiculadas aqui no site O Eco, foram classificadas entre as cinco finalistas na categoria Webjornalismo do 5º Prêmio Caixa de Jornalismo Social e Negócios em Turismo. Os vencedores foram anunciados ontem, em São Paulo (SP). A premiação recebeu 1.681 inscrições, de todos os estados e do Distrito Federal. →
Madeireiros e associação de seringueiros de reserva extrativista selam acordo ilegal para explorar a floresta em larga escala em Rondônia. Justiça suspende licenciamento irregular do estado. →
O Cristalino Jungle Lodge, hotel de selva em Mato Grosso ao qual acorrem observadores de aves de todo o mundo e já mereceu até reportagem aqui em O Eco, ganhou um prêmio internacional por conta de seus cuidados com o meio ambiente. E não é qualquer prêmio não. Esse foi dado a apenas 38 empreendimentos hoteleiros ao redor do mundo pela chiquérrima Traveller, revista de viagens americana editada pela Condé Nast. O Cristalino foi o único premiado na América do Sul. →
Quem diria. O discurso feito na convenção republicana por Sarah Palin, caçadora, amante de carne e desenvolvimentista, foi escrito por um vegetariano defensor dos direitos dos animais. →
Resumo do relatório: fazendas de peixe, que se bem geridas poderiam ser uma maneira ambientalmente amigável para produzir proteína para humanos, viraram pesadelos ambientais. Para mantê-las, pesca-se mais. Para instalá-las, desmatam-se zonas de costa. E a distribuição excessiva de alimentos aos peixes cativos, que geram mais excrementos, poluem as águas. →
A indústria da pesca acredita que a saída para o gradual sumiço de frutos de rios e mares está na criação de peixes crustáceos e moluscos em currais. O respeitado World Watch Institute encomendou uma investigação para saber se isso é verdade. É. Infelizmente, em teoria. Isso porque a humanidade prefere carnívoros como atum, camarões e salmão, que consomem muito mais do que seu peso em alimento, feito em geral à base de outros peixes. Vinte quilos de comida, por exemplo, geram não mais do que 1 quilo de atum. →
Saiu na Fisheries, revista de artigos científicos sobre, o que mais, peixes, estudo indicando que os Estados Unidos, rápida e consistentemente, agem para varrer de seus rios e lagos peixes de água doce. Quarenta por cento de todas as espécies – as mais nobres e relevantes para os ecossistemas aquáticos, claro – estão sob alguma forma de ameaça. Num espaço de apenas 20 anos, presume-se que tenham sumido para sempre 61 tipos de peixe. Outras 280 espécies estão prestes a desaparecer para sempre, como o esturjão do rio Mobile, no Alabama. O Environmental News Service produziu uma bela reportagem sobre o estudo, conduzido com as bençãos do governo federal americano. →
As praias Alegre e da Armação, no município de Penha, em Santa Catarina, estão tão infestadas de algas produtoras de toxinas diarréicas - DSP (Diarrhetic Shellfish Poisoning), que a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) proibiu por prazo indeterminado a pesca, colheita e comercialização de mexilhões procedentes destas áreas. As medições comprovaram altos índices de contaminação dos moluscos. A medida, publicada hoje no Diário Oficial da União, só será revogada quando houver condições sanitárias para comercialização e consumo dos mexilhões. →
Plantações de banana que ocupam áreas originalmente de Mata Atlântica da Estação Ecológica Juréia-Itatins, litoral sul do Estado de São Paulo, estão indo ao chão. Desde a última segunda-feira, funcionários da Fundação Florestal derrubam três bananais que, juntos, ocupavam cerca de 12 hectares. A área é pequena, mas o fato simbólico, pois abre precedentes para outras unidades de conservação invadidas por bananeiras. A derrubada só foi possível graças a liminares concedidas pela juíza Bárbara Donádio Antunes Chinen, da 2ª Vara de Iguape, que alterou o entendimento de que a direção da Juréia não poderia promover a erradicação da cultura. Como a lei atual não permite a derrubada das plantações, são comuns os casos de infratores que mantêm culturas do fruto enquanto respondem por crime ambiental. Segundo a Fundação Florestal, a área será recuperada. →
A Floresta da Tijuca é exemplo de coordenação entre Parque e Academia. Nela, os projetos de pesquisa de campo estão cada vez mais sintonizados com as necessidade de manejo do parque. →
