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30 de setembro de 2004

Lessa e a Ilha Grande

Depois de uma década de planos ambientais absolutamente fracassados, a Ilha Grande, no Rio de Janeiro, volta a ser objeto de uma grande iniciativa de preservação. A idéia agora é botar para funcionar na ilha um programa com o nada modesto objetivo de tornar-se “uma referência mundial” em turismo com inclusão social. Foi concebida e está sendo acompanhada pessoalmente por Carlos Lessa, presidente do BNDES. Em sua primeira etapa, o Programa contratou a Coppe, centro de excelência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para desenvolver sete pré-projetos. As áreas são as seguintes: ordenamento territorial, água, lixo, esgoto, limites da exploração humana, infra-estrutura e logística para o turismo e participação comunitária. As propostas da Coppe, elaboradas por especialistas convidados, chegam ao BNDES até o dia 15 de dezembro. A partir de 2005, o banco incorporará os projetos de turismo sustentável na Ilha Grande em suas linhas de financiamento. Para saber mais sobre o Programa, acesse http://www.ivt-rj.net/ilhagrande/.

Por Redação ((o))eco
30 de setembro de 2004
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30 de setembro de 2004

Liberar os transgênicos

Na iminência do presidente Lula assinar mais uma Medida Provisória para liberar a plantação de transgênicos, um dos maiores conhecedores do assunto, o economista Jean Marc von der Weid, lançou na Internet um artigo sobre a questão. Ele chama a atenção para a mudança de posição súbita e mal explicada do presidente, que há até pouco tempo considerava “burrice” legalizar o plantio dos transgênicos. Jean Marc também expõe as incoerências do governo e o perigo de dispensar um debate público em nome do lucro imediato prometido pelo agronegócio. Leia o artigo na íntegra.

Por Redação ((o))eco
30 de setembro de 2004
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30 de setembro de 2004

Nova tentativa

O Ministério Público vai recorrer novamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar por fim à disputa pela reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, alega que o processo de homologação gerou um conflito entre o Estado de Roraima e a União e que o caso só pode ser decido pelo Supremo. Em março, a Justiça Federal de Roraima atendeu a uma ação popular e impediu a demarcação total da área, um projeto que tinha o apoio do Ministério da Justiça. Os responsáveis pela ação alegaram que a demarcação de uma área contínua transformaria 50% do estado em reserva indígena. Em julho, a União pediu para o STF suspender a liminar, mas teve o pedido negado. O Tribunal manteve a decisão por considerar a transformação de uma região de fronteira em reserva indígena contrária aos interesses nacionais.

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30 de setembro de 2004
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23 de setembro de 2004

Garimpo em área preservada

Garimpos e áreas desmatadas foram descobertos por uma equipe de pesquisadores dentro do Parque Nacional da Amazônia e das Florestas Nacionais de Itaituba I e II, que juntas formam um corredor de biodiversidade de 1,5 milhão de hectares. O grupo fazia um sobrevôo sobre a área e conseguiu identificar várias clareiras e garimpos em funcionamento. Alguns até com pistas de pouso. As duas Florestas estão muito perto de rodovias como a BR-163, Santarém Cuiabá e a Transamazônica. Essas estradas facilitam a extração e o escoamento dos recursos retirados ilegalmente das florestas.

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23 de setembro de 2004
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23 de setembro de 2004

Abelhas de risco

Da caixa-postal: A vida das abelhas silvestres no Brasil não é nada tranqüila, mesmo em áreas preservadas. Muitas espécies estão ameaçadas de extinção por conta da apicultura que, defendida como uma atividade inofensiva, está invadindo as áreas de preservação e exterminando as abelhas nativas, que sucumbem ao competirem com as abelhas africanizadas. Alguns apicultores adicionam um gesto cruel à sua prática: colocam próximo ao apiário um ovo de galinha com veneno injetado, para matar um mamífero chamado irara, que é doido por mel. Há estudos científicos comprovando que algumas espécies de abelha silvestre são agentes polinizadores específicos de árvores da Mata Atlântica. O desaparecimento delas acarretaria uma grave mudança no ecossistema. Quem deu o alerta foi Germano Woehl Jr., fundador do Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade e que mantém reservas ambientais particulares.

Por Redação ((o))eco
23 de setembro de 2004
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22 de setembro de 2004

Parecis

De Gilmara Thomé      Fazenda Sta. IzabelAo EditorGostaria de parabenizá-los pelo site e dizer que já o indiquei para amigos. Li a matéria sobre os Índios Parecis e gostari de esclarecer o seguinte, concordo com a opinião de vocês quanto a importância de preservação ambiental na região, mas moro em Tangárá da Serra há 10 anos e conheço de perto a necessidade dos índios. Não há mais como frear o consumo desses indivíduos. Eles moram a 120 km da cidade (Tangará) e possuem pick-ups para fazer o trajeto, logo, eles consomem diesel, peças, etc. As mulheres e crianças vem constantemente ao posto de saúde (ao lado do meu escritório) para consultas com ginecologistas, pediatras, etc, e também querem poder ter acesso a medicamentos, artigos de higiene, sem contar os consumismos do "mundo dos brancos" que as fazem comprar em larga escala artigos de perfumaria, calçados, roupas, celulares, etc. Eles cultivam sim a cultura indígena, mas isto também o fazem os gaúchos, baianos e tanto outros povos do Brasil, então porque não ELES também terem acesso a alguma atividade que gere renda? Não acho que para isso tenham que devastar "FLORESTAS" (POR SINAL SAIBAM QUE NOSSA REGIÃO É CONSTITUÍDA DE CERRADO), mas eles podem criar alguma atividade que possa trazer os benefícios do mundo moderno. Atualmente os índios matam os poucos animais da reserva para a fabricação de espanadores de pó, utilizando as patas dos cervos e penas das emas, tiram filhotes de pássaros dos ninhos para comercialização aos que ainda não possuem uma consciência de preservação (e não são poucos na cidade). Portanto, os índios já devassam a natureza. O que precisamos é de idéias para viabilizar alguma atividade aos índios. Acho que seja este o papel do site, INFORMAR para tirar as pessoas do estado de inércia e pensarem sobre como solucionar este grave problema. Não pensem vocês que a cidade não se preocupa com isto, mas precisamos de idéias, se alguém as tiver, entre em contato: [email protected] Gilmara Thomé, engenheira agrônoma, produtora rural na área do Chapadão dos Parecis e consciente.

Por Redação ((o))eco
22 de setembro de 2004
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20 de setembro de 2004

Poluição? Tô fora

Não haverá parceria público-privada para quem não tiver um bom projeto ambiental. Os consultores da KPMG, Rubens Teixeira Alves, e da Odebrecht, Vinício Fonseca, contaram para os empresários na Firjan, na sexta-feira, que hoje os três maiores bancos brasileiros já aderiram ao Princípio do Equador, que proíbe financiamento para quem agride o meio ambiente. Disseram também que em outros países, as PPPs são aprovadas apenas para quem tem projeto ambientalmente correto.

Por Redação ((o))eco
20 de setembro de 2004
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18 de setembro de 2004

Vida longa

De: Maria Carolina Lyra Jorge      Doutoranda em Ecologia pela USP Gostaria de parabenizar “O Eco” pela iniciativa de colocar na rede artigos tão pertinentes na área de Meio Ambiente.Em especial, gostaria de citar os artigos da Dra. Maria Tereza Jorge Pádua que, tem tocado de forma muito firme (porém elegante) em assuntos tão polêmicos que envolvem nossa política ambiental.É ainda muito reconfortante ler as cartas enviadas pra "O Eco" e perceber tanta gente que apóia iniciativas como esta.Desejo vida longa ao Eco e a seus colunistas.

Por Redação ((o))eco
18 de setembro de 2004
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17 de setembro de 2004

Dramas da combustão

Kiko e Marcos, O Ancelmo dá uma nota hoje, falando que a Fiat vai levar ao Salão do Automóvel o projeto do carro tetra combustível: gasolina,...

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004
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17 de setembro de 2004

A crise da onça

Sérgio, Lá vão suas fotos da onça, prontas para publicar em O Eco. Dão vontade de pôr a legenda: Lembrança do Pantanal. O que talvez queira dizer,...

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17 de setembro de 2004