A crise da onça

Sérgio, Lá vão suas fotos da onça, prontas para publicar em O Eco. Dão vontade de pôr a legenda: Lembrança do Pantanal. O que talvez queira dizer,...

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

Menos vazamentos…

A Petrobras está prestes a finalizar inventário das suas emissões de poluentes na atmosfera – entre elas a de dióxido de carbono, responsável pelo efeito-estufa. O objetivo é definir uma política para combatê-los. Quer repetir nessa área seu desempenho no controle de vazamentos em oleodutos. Em 2003, por exemplo, a Petrobrás vazou 300 metros cúbicos de óleo combustível. O bom seria zero, mas é muito melhor do que conseguiu no mesmo período a British Petroleum, modelo de petrolífera ambientalmente correta. A empresa inglesa, que produz o dobro de barrris de petróleo por dia que produz a Petrobras, cerca de 3 milhões, vazou 10 vezes mais óleo.

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

…mais vazamentos

A melhora do desempenho da Petrobras na redução de vazamentos, infelizmente, não teve nenhum impacto positivo para a Baía de Guanabara, onde um rompimento de dutos na Refinaria Duque de Caxias (Reduc) derramou, em janeiro de 2000, 1,3 milhões de litros de óleos. Desde o acidente, a empresa começou a monitorar o volume de vazamentos na Baia e constatou que a média anual é de 7, 8 milhões de litros de óleo combustível. Os maiores responsáveis são depósitos clandestinos de combustível e postos de gasolina instalados no entorno da Baía. Como todo esse óleo vaza aos poucos, ao longo do ano, as autoridades tem ótima desculpa para lavar as mãos em relaçãqo ao problema.

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

Anti-arrasto

O governo do Paraná tomou uma atitude radical contra a pesca de camarão de arrasto em seu litoral. A pesca de arrasto é um dos mais devastadores tipos de pesca que acontecem na costa brasileira e a plataforma rasa do Paraná – com seu fundo plano e arenoso, sem muitas lajes – é particularmente vulnerável a ela. O plano do governo, desenvolvido em conjunto com a Universidade Federal do Paraná, é estabelecer um perímetro de defesa em torno de uma área de 428 quilômetros quadrados que vai da fronteira com São Paulo até o limite com Santa Catarina e avança 6 quilômetros em direção ao mar. A “muralha” será formada por 1600 armadilhas anti-arrasto, feitas de vergalhões de ferro e concreto, afundadas a 250 metros de distância uma da outra. A operação toda vai custar 1,2 milhão de reais.

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

Estaca zero

Bem, o governo tropeçou na questão dos transgênicos. Uma estranhíssima coalizão de gente que costuma se estranhar bastante – ruralistas, ambientalistas e cientistas – bloquearam mais uma vez o encaminhamento da Lei de Biossegurança no Senado. O governo continua insistindo que não regulará a questão por Medida Provisória. Os agricultores parecem alheios à questão. Com ou sem regulamentação, diz O Globo (gratuito, pede cadastro) continuaram insistindo que vão plantar muita soja transgênica nos campos do país.

Por Manoel Francisco Brito
17 de setembro de 2004

Ivan foi mesmo terrível

O Ivan entrou nos Estados Unidos pelo Alabama, no Golfo do México, mas sua força se fez sentir também na Flórida e na Louisiana. O furacão deixou um rastro de destruição – pontes partiram ao meio, milhares de casas foram achatadas – e 23 mortos, informa o The Washington Post (gratuito, pede cadastro). O Birmingham News, do Alabama, conta que no estado quem mais sofreu foram os moradores de um condomínio de luxo construído em ilha próxima ao litoral, onde o preço médio das residências é de 2 milhões de dólares. Pelo menos o Ivan foi democrático na distribuição do sofrimento.

Por Manoel Francisco Brito
17 de setembro de 2004

Irrespirável

Nos últimos dias, Hong Kong registrou níveis recordes de poluição atmosférica, segundo a Environmental News Network (gratuito). A qualidade do ar estava tão ruim que o governo local recomendou que a população não se exercitasse e que pessoas com problemas cardíacos e respiratórios tomassem cuidados extras. O problema tem se repetido com freqüência. Apesar da ex-colônia britânica ter suas próprias  fontes de poluição, funcionários do governo admitem que 80% dela chega carregada pelo vento da província vizinha de Guangdong, na China continental.

Por Manoel Francisco Brito
17 de setembro de 2004

Planta

O Guardian (gratuito) na Internet tem uma página interativa muito bonitinha com a planta da casa ecologicamente correta que foi “estrela” de nota aqui do O Eco.net publicada ontem. Dá uma noção visual do que se está falando.

Por Manoel Francisco Brito
17 de setembro de 2004

Idéia genial

A prestigiada revista de ciência Nature teve uma idéia politicamente pertinente. Pediu aos dois principais candidatos à presidência dos Estados Unidos, George W. Bush e John Kerry, para responder como pretendem lidar com questões importantes para a ciência e o planeta. Entre elas, o uso de células-tronco, mudanças climáticas, transgênicos e lixo atômico. Os textos sobre cada tópico são curtos, o que torna a leitura boa e rápida. Vale a pena.

Por Carolina Elia
16 de setembro de 2004

Lá vem a MP…

Nesta quinta-feira, 16 de setembro, foi adiada a votação da Lei de Biossegurança. A lei só deve voltar ao plenário do Senado depois das eleições. Como é tempo de plantio, os agricultores do Rio Grande do Sul dependem agora de uma nova Medida Provisória autorizando o cultivo de transgênicos no país. Repete-se a situação de 2003, quando Lula baixou uma MP liberando o plantio e a comercialização daquela safra. Na época, a decisão desagradou à área ambiental do Governo, mas o presidente assegurou que não usaria o mesmo expediente em 2004. Certamente confiava que, em um ano, a nova legislação para o setor fosse aprovada. Nos próximos dias, veremos de novo a queda-de-braço entre os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. O vencedor já é esperado. E de MP em MP, a soja transgênica vai se consolidando no país...

Por Lorenzo Aldé
16 de setembro de 2004