Energia caseira

Chegou a vez da geração de energia doméstica e não poluente. Segundo o centro Green Alliance, em matéria da BBC News (gratuito), a tecnologia está pronta para ser comercializada por um preço acessível. Em breve, casas vão poder ter geradores movidos a energia solar, eólica e fluvial (através de pequenas turbinas), entre outras. Todas “environment friendly” com baixa emissão de gases que contribuem para o aquecimento global.

Por Carolina Elia
16 de setembro de 2004

Carga pesada

A destinação final de pilhas e baterias está sendo resolvida no município gaúcho de Dois Irmãos. No dia 8 deste mês, a Juíza de Direito Angela Roberta Paps Dumerque, do Fórum local, determinou que as indústrias Panasonic do Brasil e Microlite recolham mais de 4.800 kg de pilhas e baterias depositadas na Prefeitura. As empresas devem também implantar, em 60 dias, sistemas de coleta, transporte, depósito e destinação final desses materiais, em 27 pontos de coleta já existentes no município, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

Por Carolina Elia
16 de setembro de 2004

Única saída

O Projeto de Lei de Biossegurança – que libera e regula, entre outros, a comercialização e o cultivo de sementes transgênicas – foi aprovado nas três comissões do Senado onde estava atravancado e vai hoje à plenário, diz a Folha de S. Paulo (só para assinantes). Pode até ser aprovado, mas Lula terá que descumprir a promessa de não mais regular o plantio de transgênicos por uma medida provisória, feita ainda no ano passado. Quem aponta para isso é O Globo (gratuito, pede cadastro). É que o texto do Projeto sofreu modificações no Senado e portanto terá que retornar à apreciação da Câmara. A nova safra de soja – boa parte dela germinada de sementes transgênicas – começa a ser plantada em outubro. Dificilmente, levando-se em conta o ritmo do Congresso, a lei estará aprovada até lá. Resta, portanto, a MP.

Por Manoel Francisco Brito
16 de setembro de 2004

Os habitantes sumiram

O Times Picayune (gratuito), diz que com a aproximação do furacão Ivan, Nova Orleans virou uma gigantesca cidade fantasma. Construída abaixo do nível do mar, ela corre o risco de ser completamente inundada pelas chuvas e pelas ondas provocadas pelos fortes ventos que acompanham o Ivan. Por isso foi todo mundo embora. Exceto a polícia e 1800 soldados da Guarda Nacional, chamados para evitar que depois da passagem da tempestade, as residências e escritórios fiquem vulneráveis à saques.

Por Manoel Francisco Brito
16 de setembro de 2004

Será que vai?

O governo vai tentar aprovar amanhã o projeto de Lei de Biossegurança que está há mais de um ano atravancado no Senado. Ele libera e regula, entre outras coisas, o uso de sementes trangênicas no Brasil e, segundo a Folha de S. Paulo (só para assinantes), seu texto é uma derrota para os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente. Os eventuais papéis que ambos poderiam ter em relação ao tema foram repassados à Comissão Tecnica Nacional de Biossegurança. Não há muito tempo mais para empurrar com a barrriga a aprovação do projeto. O Brasil vai começar a plantar soja para a próxima safra em outubro. Com ou sem lei, boa parte dela será transgênica. É pelo menos o que diz, com todas as letras, o presidente da Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul à O Estado de S. Paulo (só para assinantes).

Por Manoel Francisco Brito
15 de setembro de 2004

Anti-revolucionário

A MIT Technology Review (gratuita, pede cadastro) publica entrevista com o cientista político Greg Conko, que acaba de lançar um livro, The Frankenfood Myth, no mínimo oportuno para a discussão sobre a modificação genética de sementes. O texto é a favor dos transgênicos e diz que a política de protestos contra eles está ameaçando a revolução pela biotecnologia.

Por Manoel Francisco Brito
15 de setembro de 2004

Negócio da China

A aproximação comercial entre Brasil e China, pela qual o presidente Lula tanto tem se esforçado, chegou ao agrobusiness: a Embrapa, diz o Valor (só para assinantes), vai pesquisar o genoma da soja em parceria com os chineses. O Brasil é o terceiro maior exportador de soja do mundo, atrás dos EUA e da Argentina, e o último a aderir à soja transgênica. A pesquisa da Empraba com a Academia Chinesa de Ciências Agrárias pode ser a chance de não precisar de o Brasil não precisar da Monsanto, grande produtora das sementes geneticamente modificadas.

Por Manoel Francisco Brito
15 de setembro de 2004

Exagero americano

Os paisagistas americanos estão incluindo nos jardins que desenham para clientes, um novo elemento: animais vivos. Alguns usam lhamas, outros vacas, faisões e até galinhas. Seus donos não estão nem aí para criá-los, conta reportagem do The Wall Street Journal (só para assinantes). Sua única função e servir de decoração – como as plantas.

Por Manoel Francisco Brito
15 de setembro de 2004

O novo anti-Bush

Tony Blair rompeu com George Bush por causa do clima. Já era coisa esperada. Blair precisava reconstruir um certo prestígio junto ao eleitorado inglês, que está cada vez mais preocupado com questões ambientais, em especial com o fenômeno do aquecimento do planeta. No parlamento, onde foi provocado pelos conservadores, Blair se disse chocado com as possíveis consequências do efeito estufa e prometeu que vai tornar o tema um dos principais do G-8, forum que reúne as nações mais ricas.

Por Manoel Francisco Brito
15 de setembro de 2004

Briga

Quando uma construtora resolveu construir dois prédios em terrenos muito próximos à sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP), a Ford avisou: vai dar problema. A construtora não quis nem saber. Levantou sua obra e criou uma pendenga judicial que corre há 3 anos. Os moradores reclamam de vibrações insuportáveis em seus apartamentos. A Ford não fala, mas é evidente que ao sugeir que o condomínio fosse construido em outro lugar, tinha ciência de que era grande a possibilidade de confusão. A construtora foi avisada, mas alega que a empresa desrespeita as normas de ruídos e já foi autuada pela Cetesb. Alguém fez papel de bobo. Tudo indica que foram os compradores dos apartamentos. O Valor (só para assinantes) diz que o caso preocupa os sindicatos do ABC. Temem que estas disputas ambientais acabem levando as empresas para longe da cidade.

Por Manoel Francisco Brito
15 de setembro de 2004