O Pantanal é a maior planície de inundação contínua do planeta. Influenciado por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, é lar de pelo menos 4.700 espécies, entre animais e plantas.
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O bioma ocupa cerca de 150.355 km² do país, com 65% no território do estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. A planície se estende também pela Bolívia e Paraguai. Seus limites são marcados por chapadas, serras e maciços.
ANDRÉ DIB
Situado na transição entre Cerrado, Amazônia e o Chaco, o Pantanal possui uma diversidade de ecossistemas, com diferentes tipos de vegetação de acordo com o solo e a altitude.
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Nos últimos 36 anos, o Pantanal se tornou cada vez mais seco e castigado pelo fogo. Em média 8.053 km² queimaram anualmente, o equivalente a 5,3% da área do bioma.
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A seca que castigou o Pantanal entre 2019 e 2020, e armou o cenário para a pior temporada de queimadas da história do bioma, foi a mais grave em 50 anos. Foram mais de 2,3 milhões de hectares queimados, o maior registro do milênio.
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Em 2021, o Pantanal enfrenta novamente as consequências da seca e dos incêndios. O bioma passa pela maior crise hídrica dos últimos 60 anos.
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Embora haja intenso preparo de brigadistas, o fogo somado à escassez de água, não só dificulta o combate às chamas, mas também as torna mais propícias de acontecerem e se espalharem.
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A seca afetou tanto a região pantaneira, que animais à procura de água pararam de evitar humanos. E o abastecimento humano também foi afetado pela seca.
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