Em 1972, paleontólogos americanos da Universidade de Harvard procuravam fósseis no litoral da Venezuela.
Nessa busca, descobriram os restos de duas imensas tartarugas, entre as maiores que já existiram.
Os fósseis encontrados eram de indivíduos da mesma espécie. As carapaças descobertas mediam entre 1,80 a 2,40 metros.
Os fósseis encontrados eram de indivíduos da mesma espécie. As carapaças descobertas mediam entre 1,80 a 2,40 metros.
Esse animal era um cágado que viveu em um pântano, que existia no local entre 9 e 7 milhões de anos atrás, no Mioceno.
Até aquele momento, a maior tartaruga de que se tinha conhecimento era uma espécie marinha chamada Archelon, que media 2,20 metros.
Um bicho muito antigo que viveu no tempo dos dinossauros, há cerca de 80 milhões de anos.
Com o tamanho similar a Archelon, os paleontólogos a nomearam como Stupendemys geographicus: a tartaruga estupenda
Passado meio século desde a descoberta, diversos outros fósseis foram encontrados.
Na Colômbia, no Peru, de volta à Venezuela e também no Brasil, mais especificamente no estado do Acre.
Existem duas teorias para explicar o tamanho significativo dessa espécie. A primeira é que o habitat pantanoso tropical era rico em fontes de alimento.
A segunda é devido aos crocodilos gigantes que também viviam na região. Por causa deles, as tartarugas sofreram pressão evolutiva para aumentar as chances de sobreviver.
Reportagem Peter Moon
Roteiro Webstories Jéssica Martins
Edição Daniele Bragança