O legado de Maria Tereza Jorge Pádua se estende por mais de 8 milhões de hectares protegidos atualmente e inclui unidades de conservação emblemáticas como Trombetas, Chapada Diamantina e Atol das Rocas.
Hoje, além de palestras e artigos escritos, faz parte do Conselho da Associação O Eco, membro do Conselho da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e UICN.
“Eu trabalhei no laboratório de solos da própria universidade. Recebia uma bolsa, que era pouco, metade de um salário-mínimo na época. Eu vivia com muitas dificuldades. Em frente à casa onde eu morava, tinha um buraco, um declive, onde eu plantava a minha horta e comia o que tinha plantado.”, lembra a conservacionista.
Atrevida. Esse é o adjetivo que Maria Tereza usa para se descrever. Essa qualidade foi fundamental para que a conservacionista galgasse espaços que antes pertenciam somente aos homens.
“Foi o mais importante eixo da minha vida, tentar fazer, ajudar nisso”, afirma a conservacionista ao fazer uma retrospectiva sobre a sua dedicação à conservação da natureza.
Reportagem Sabrina Rodrigues
Edição Daniele Bragança
Imagens: Arquivo ((o))eco, Margi Moss/Wikiparques, Márcio Isensee