Claudia Sheinbaum foi projetada como vencedora pelas autoridades eleitorais do México desde a noite de votação, no dia 02 de junho.
A Presidente eleita é física, doutora em engenharia de energia e foi integrante do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), das Nações Unidas.
Sheinbaum iniciou sua carreira política no fim de 2000, quando assumiu o cargo de secretária de Meio Ambiente da capital do país, a Cidade do México, no governo de Andrés Manuel López Obrador, atual presidente.
Após sair do cargo, se juntou ao IPCC, onde participou da elaboração dos relatórios de mudanças climáticas de 2007 – que rendeu um Prêmio Nobel da Paz à organização – e de 2014.
Em 2015 ela retornou à política, sendo eleita prefeita de Tlalpan – uma subdivisão administrativa da Cidade do México –, cargo ao qual renunciou para se eleger, em 2018, como prefeita da capital.
Durante a campanha, Sheinbaum prometeu fazer investimentos bilionários para que a petroleira estatal PEMEX faça sua transição energética, além de firmar compromisso com a promoção de energias renováveis em seu plano de governo.
A agenda ambiental, inclusive, representa uma oportunidade de aproximação com o Brasil, como analisou a professora de Relações Internacionais Denilde Holzahacker, à Exame.
Notícia Gabriel Tussini
Edição webstory Gabriela Güllich
Imagens: Alexandre Meneghini/Folhapress, Sec. de Cultura Ciudad de México, Eneas/WikimediaCC, Gobierno CDMX, Eric Menjívar/WikimediaCC