No sertão cearense, sobre terrenos planos, rochosos e até arenosos da Caatinga, brota um pequeno cacto que por mais de uma década passou despercebido.
O cacto recém-descrito se assemelha a uma versão miniatura de outra cactácea, a Tacinga palmadora, popularmente conhecida como palmatória.
O cacto cearense, entretanto, é bem menor do que seu sósia e intrigava os cientistas. O pequeno, por fim, trata-se de uma espécie nova, batizada pela ciência de Tacinga mirim. Um cacto 100% cearense e já em potencial risco de extinção.
O habitat da nova espécie está em declínio, alertam os pesquisadores. De acordo com o MapBiomas, nos cinco municípios em que a palmatória-mirim ocorre, houve redução da cobertura de vegetação nativa.
Edição webstory Gabriela Güllich
Imagens: Marcelo Teles, Leonardo Jales, Otávio Nogueira/WikimediaCC, Mauricio Mercadante/FlickrCC, Estêvão Lima Arrais/WikimediaCC
Notícia Duda Menegassi