Cientistas afirmam que crise do clima assombra o futuro de sapos, salamandras e cecílias.
A destruição e degradação dos locais onde vivem e aumento das temperaturas médias globais torna esses animais “reféns do clima”.
Anfíbios não conseguem fugir para muito longe do calorão, dos incêndios, da seca e dos furacões trazidos pelas alterações climáticas.
41% das espécies avaliadas num estudo publicado na Nature enfrentam riscos de extinção. É a maior taxa se comparada com mamíferos, répteis e aves.
A análise destaca que as salamandras são o grupo mais ameaçado e amplia severamente a lista de anfíbios extintos ou provavelmente exterminados.
Salvar os anfíbios é uma necessidade imperativa. Focar em áreas que já recebem atenção conservacionista não é suficiente, o esforço deve ser global.
Reportagem Aldem Bourscheit
Edição Daniele Bragança
Imagens: Robin Moore / Re:wild, Vinícius Mendonça/Ibama | Global Wildlife: Lindsay Renick Mayer, Todd W. Pierson, Sandeep Das