Dos nove senadores eleitos na Amazônia Legal, cinco estão alinhados diretamente com a corrente política do atual presidente da República.
O União Brasil elegeu a maior bancada, com três novos senadores na região, seguido pelo PL, com dois.
Com o Monitor do Congresso, ((o))eco verificou as votações das propostas que flexibilizam a legislação socioambiental brasileira.
Ao se analisar o histórico de votação deles na atual legislatura, percebe-se que a maioria vota favorável a projetos que fragilizam a política de proteção ambiental do país.
Alan Rick, do Acre, votou favorável a todos os projetos analisados, incluindo o chamado PL do Veneno, que visa flexibilizar a legislação brasileira sobre o uso de agrotóxicos.
Em TO, Professora Dorinha não representa muita mudança no que diz respeito a posições sobre a pauta ambiental, votando favorável a projetos anti-ambientais na Câmara.
Já em RR, o deputado federal Dr Hiran Gonçalves votou Sim a todos os projetos avaliados pelo ((o))eco, além de ser um dos embaixadores do bolsonarismo no estado.
O catarinense Jaime Bagattoli foi eleito senador por Rondônia, favorecido pelo discurso em defesa do agronegócio.
No vizinho Mato Grosso, o bolsonarismo elegeu outro senador: Wellington Fagundes.
Mato Grosso é um dos berços do agronegócio e onde o presidente tem grande força eleitoral na Amazônia legal.
Reportagem: Fabio Pontes Créditos fotos: Divulgação Marcos Oliveira/Agência Senado Geraldo Magela/Agência Senado Commons/Wikipedia/Palacio do Planalto Marcos Correa/ZUMA Wire Amazônia Real Edição: Jéssica Martins