Esponjas Marinhas: sentinelas da poluição por microplásticos

As esponjas marinhas, os animais mais antigos do planeta, estão sofrendo com a poluição por plásticos

Esses seres, que vivem em ambientes aquáticos, filtram grandes volumes de água e são essenciais para o equilíbrio ecológico

As esponjas podem "engasgar" com detritos, e seus movimentos de contração estão sendo prejudicados por microplásticos

Pesquisas mostram que a exposição ao DEHP, um ftalato presente em plásticos, altera as capacidades naturais da esponja-sol (Hymeniacidon heliophila)

O DEHP, que torna o plástico mais maleável, interfere nos sistemas dos seres vivos

As esponjas acumulam microplásticos e químicos, funcionando como indicadores da contaminação oceânica

As esponjas marinhas demonstraram resistência ao DEHP por meio de proteínas produzidas por seus microrganismos

Essa resistência envolveu alterações na microbiota da esponja, mas as consequências a longo prazo são incertas

O Brasil despeja anualmente 1,3 milhão de toneladas de plástico no Atlântico, causando sérios problemas ambientais

A poluição plástica afeta diversos animais e humanos, mas a resposta política ainda é insuficiente

Edição webstory Marcio Isensee e Sá

Imagens: Gaibruphoto / Creative Commons Jana Bertolt Jensen Liv G. Ascer NOAA Qui Nguyen

Reportagem Aldem Bourscheit