Lula é o novo presidente do Brasil. Mas será que isso é suficiente para uma mudança radical na proteção ao meio ambiente? Qual será o papel dos parlamentares eleitos nesse contexto?
Em conversa com ((o)) eco, o deputado federal Rodrigo Agostinho explica a dinâmica das disputas ambientais no Congresso e faz um balanço de como acredita que será o jogo da política ambiental a partir de 2023.
Agostinho é coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, um coletivo suprapartidário formado por deputados e senadores interessados em lutar em prol do meio ambiente.
Segundo o deputado, embora a eleição de nomes como Marina Silva (REDE/SP), Sônia Guajajara (PSOL/SP), Célia Xakriabá (PSOL/MG) e Duda Salabert (PDT/MG) seja animadora, as disputas ambientais devem continuar acirradas.
O próprio Rodrigo Agostinho (PSB/SP) não conseguiu se reeleger. A situação, segundo ele, é ainda pior para a Amazônia, que perdeu representantes como Joênia Wapichana (REDE/RR) , Vivi Reis (PSOL/PA) e José Ricardo (PT/AM).
“Os desafios vão continuar sendo imensos. O Brasil é um país megadiverso, com uma riqueza assustadora e, ao mesmo tempo, o que mais derruba florestas no mundo, o que mais tem espécies ameaçadas”
Reportagem: Débora Pinto Edição: Marcio Isensee e Sá