fundo amazônia
John Kerry, enviado especial do governo americano para o Clima, reafirmou o compromisso dos EUA com a preservação da Amazônia.
O político anunciou que um pacote bilionário voltado às questões ambientais estaria sendo discutido no Congresso Americano. Mas, de concreto até o momento, há apenas a possibilidade da doação de 50 milhões de dólares ao Fundo Amazônia.
O valor que teria sido oferecido pelos EUA – ainda não há formalização – decepcionou os brasileiros, ainda mais quando comparado ao que o país norte-americano investe para salvar naturezas fictícias.
O filme Avatar 2, um dos mais caros da história do cinema americano, por exemplo, custou 460 milhões de dólares.
Isto é, foram gastos nove vezes mais recursos para salvar a fictícia Pandora do que a Amazônia.
Nos locais que serviram de locação para o filme, os produtores se beneficiaram de incentivos governamentais na ordem de 140 milhões de dólares.
((o))eco fez um levantamento do quanto a indústria cinematográfica americana investiu em filmes com temática ambiental e revela:
Guardadas as devidas diferenças entre fontes de financiamento, os EUA gastam bem mais na ficção (valores corrigidos pela inflação).
Não olhe para cima (2021)
82,8 milhões de dólares
O dia depois de amanhã (2004)
197,9 milhões de dólares
O dia que a Terra parou (2008)
111 milhões de dólares
ROTEIRO Cristiane Prizibisczki EDIÇÃO Milena Giacomini FOTOGRAFIA Divulgação Abrahan Teheran/AFP Mandel Ngan/AFP