Cristina Goettsch Mittermeier é uma das mais atuantes fotógrafas de conservação da natureza. Seu trabalho é focado nas relações diretas entre culturas tradicionais e espécies, ambas espetaculares e extremamente ameaçadas de desaparecer. Neste ensaio especial a ((o))eco, ela retrata seu amor pela ilha de Madagascar. Seus cliques mostram a beleza magistral dos baobás, árvores centenárias da África, e os animais-símbolo da ilha, os lêmures
A fotografia não foi a primeira escolha de carreira profissional para Cristina. Ela estudou para formar-se bióloga marinha e, ao longo dos anos, tornou-se consultora de biodiversidade e conservação. Trabalhou em lugares como a península de Yucatán e o Golfo da Califórnia, publicando inúmeros artigos científicos que tratavam da perda de biodiversidade e de culturas tradicionais.
Cristina já publicou diversos livros, incluindo alguns em co-autoria com outros cientistas e fotógrafos. Entre as publicações, que hoje tornaram-se referências nos esforços conservacionistas mundiais, estão: “Megadiversidade: Os países mais ricos em biodiversidade do planeta” (1996) e “Hotspots: ecorregiões mais ameaçadas e mais ricas em biodiversidade da Terra”(1998).
Cristina, além de consultora ambiental e fotógrafa representa diversos órgãos importantes ligados à conservação internacional. Atualmente é presidente da Liga Internacional de Fotógrafos para Conservação (ILCP), iniciativa que visa utilizar a fotografia para intensificar a conservação ambiental e cultural.
O Camaleão Panther (Chamaeleo Pardalis) perto de Ambanja, Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Mulheres lavando e secando suas roupas em Berenty, Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier O Lemur Diademed Sifaka (Propithecus diadema) em Andasibe, Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier O Lemur Diademed Sifaka (Propithecus diadema) em Andasibe, Madagascar. Os lêmures são uma grande atração para os turistas que vão a Andasibe em Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier O Lemur Verreaux Sifaka (Propithecus verreauxi) pulando por um espaço aberto na reserva de Berenty no sul de Madagascar. Esta espécie de Lemur está listada como vulnerável na lista preparada pela IUCN.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Vista aérea do desmatamento em Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Água de rio com sua cor alaranjada devido a terras que descem da erosão causada pelo desmatamento e plantações de arroz nas florestas de Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Cachoeira em uma floresta intacta de Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Floresta de Baobás Grandidier (Adansonia gandidieri).
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Floresta de Baobás Grandidier (Adansonia gandidieri) sob as luzes do pôr do sol perdo de Morondava em Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Morador local queimando madeira para produção de carvão, uma das grandes causas do desmatamento em Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Árvores de Baobab (Adansonia grandidieri) com moradores locais em um carro de boi na borda da estrada dos Baobás em Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Moradora local carregando água em um balde pelo vale dos baobás em Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Mulheres locais na Vila de Ambodivahibe comercializando peixes e produtos frescos como vegetais e frutas.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Homem queimando a floresta para produção de carvão, uma das grandes causas de desmatamento em Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Um Parson Chameleon (Chamaeleo parsonii) em um galho na floresta de Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Lêmur preto-e-branco (varencia variegata) na floresta de Andasibe, Madagascar.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Porta retrato de um lêmur preto-e-branco (varencia variegata) na floresta de Andasibe, Madagascar. Os lêmures preto-e-branco são uma grande atração turística nos parques.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier Um Lemur de Bambu descansando em árvore. Esta espécie de Lemur vive em um corredor de bambu dentro da floresta úmida de Madagascar e são os únicos lemures capazes de quebrar grandes fibras de bambu gigante, sua comida favorita.
Foto: Cristina Goettsch Mittermeier