Notícias
26 de março de 2007

Explicação

Em resposta à manifestação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que na semana passada ficaram dois dias acampados em serrarias da cidade catarinense de Anita Garibaldi, a Barra Grande S.A (Baesa) negou que estivesse desrespeitando o acordo que firmou com a entidade. O MAB acusa a empresa de desviar a madeira cortada da floresta de araucária (que hoje virou o lago da hidrelétrica) para outros fins que não a construção de casas populares. A Baesa diz que o termo define a construção de 66 casas, das quais 62 já estão prontas. E que vai entregar o que sobrou da madeira à prefeitura da cidade no final de abril, quando todos os domicílios estiverem erguidos. O MAB reclama que a madeira restante (e supostamente desviada) serve para fazer outras 450 casas.

Por Redação ((o))eco
26 de março de 2007
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26 de março de 2007

Ajudinha

O economista britânico Nicholas Stern, autor de um badalado relatório sobre os prejuízos do aquecimento global, propôs na última sexta-feira que os países ricos paguem nações em desenvolvimento – como Brasil e Indonésia – para manterem suas florestas de pé. Stern acha que um sistema para promover o pagamento deve ser apresentado na conferência das Nações Unidas sobre o clima que acontece no final do ano. Defende a transferência de até 15 bilhões de dólares anuais para os trópicos, para ajudar a combater o desmatamento e as emissões de gases estufa que ele provoca. “Todos nós nos beneficiamos das reduções nas emissões e todos devemos contribuir com o custo de fazer isso”, disse ele. A julgar pelas propostas que têm sido apresentadas por Marina Silva em fóruns internacionais, o governo brasileiro concorda em gênero, número e grau. A notícia está no Planet Ark.

Por Redação ((o))eco
26 de março de 2007
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26 de março de 2007

Contradição

Reportagem da revista Grist se questiona sobre a situação paradoxal da produção de orgânicos nos Estados Unidos. Enquanto o consumo cresce cerca de 20% ao ano no país, a área plantada com alimentos do tipo fica quase estagnada – apenas 0,2% da terra é cultivada com orgânicos, que representam 2,5% de toda a venda de comida. Com isso, crescem as importações da China e do México, ao passo que cada vez mais cooporações (como o Wal Mart) começam a investir em alimentos produzidos com menos químicos. Segundo a reportagem, a contradição é causada pela falta de investimentos do governo. Enquanto os EUA gastam 6 milhões de dólares ao ano para estimular a agricultura orgânica, a União Européia tira dos bolsos de 70 a 80 milhões de euros. Se depender dos consumidores, a coisa vai longe.

Por Redação ((o))eco
26 de março de 2007
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26 de março de 2007

Ô abre alas…

Quer imagem mais poética do que essa? Taiwan fechará uma das pistas de uma movimentada rodovia do país para deixar passarem borboletas que cruzam a estrada em sua rota de migração. Todos os anos, cerca de um milhão de borboletas monarcas roxas vão do sul da ilha – onde passam o inverno – para o norte, onde se reproduzem. Como conta o jornal britânico The Guardian, os carros representam perigo para os insetos, que acabam amassados contra pára-brisas, esmagados debaixo de rodas ou sugados para dentro de motores. Além de fechar um trecho de 600 metros da pista, serão instaladas cercas (para obrigar as borboletas a passarem por cima da estrada) e um sistema de luz ultra-violeta para guiar os insetos. As autoridades acreditam que a medida pode criar certo congestionamento na estrada, mas acham que vale a pena o sacrifício.

Por Redação ((o))eco
26 de março de 2007
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26 de março de 2007

Perda

Neste domingo faleceu Marco Antônio Botelho, o Marcão, funcionário público que dedicou mais de 35 anos de sua vida ao Parque Nacional do Itatiaia (RJ). Por toda contribuição que deu à gestão e à conservação da região, acabou reconhecido como uma das pessoas que mais bem conheceu o parque, em todos os seus cantos. Relembre um perfil de Marcão em uma coluna de Marcos Sá Corrêa.

Por Redação ((o))eco
26 de março de 2007
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26 de março de 2007

Promessas para revitalização

O Ministério do Meio Ambiente anunciou que vai investir 40 milhões de reais na revitalização do rio São Francisco em ações lideradas pelo pólo de Petrolina, em Pernambuco. Será criado ainda um Centro de Referência de Recuperação Florestal, uma coordenadoria especial da bacia vinculada à procuradoria de Justiça e um núcleo de educação ambiental. O MMA garantiu que vai dar início nos próximos dias aos estudos para criação do Parque Nacional do Boqueirão da Onça e das Dunas do São Francisco.

Por Redação ((o))eco
26 de março de 2007
Colunas
24 de março de 2007

Sobre Censura

Censura em qualquer época é um instrumento medieval que põe em risco toda a comunidade. Censura à ciência do clima é pior que brincar com bomba atômica. Nos EUA virou CPI.

Por Sérgio Abranches
24 de março de 2007
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24 de março de 2007

Sem saída

O Ibama embargou na manhã deste sábado as atividades no porto da Cargill em Santarém, que opera há sete anos sem estudo de impacto ambiental. O instituto atende a decisão do desembargador federal Souza Prudente, que determinou o cumprimento integral da decisão liminar do juiz federal Dimis da Costa Braga, de 2000, que suspendia o alvará do porto construído pela empresa. A Cargill havia recorrido à decisão de 2000, mas agora não tem saída: o porto ficará parado até a conclusão e apresentação do estudo e relatório de impacto ambiental.

Por Redação ((o))eco
24 de março de 2007
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24 de março de 2007

Lacrado

Ao ser informada da ordem judicial,a Cargill suspendeu as atividades no porto. Segundo o gerente do Ibama em Santarém, Nilson da Silva Vieira, não houve nenhum tipo de resistência durante a operação para lacrar as dependências. A empresa terá cinco dias para apresentar o estudo e relatório de impacto ambiental do empreendimento.

Por Redação ((o))eco
24 de março de 2007
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24 de março de 2007

Mais briga

Mas a Cargill avisou na própria sexta-feira que vai recorrer à decisão. A empresa afirma que o terminal portuário de Santarém tem todas as licenças de operação necessárias em âmbito Federal, Estadual e Muncipal. E que apresentou os estudos exigidos pela secretaria de meio ambiente do Pará, a Sectam. Mas a justiça federal entende que o órgão estadual licenciou indevidamente o porto.

Por Redação ((o))eco
24 de março de 2007