Notícias
7 de dezembro de 2007

Salvação pela morte

Para justificar a matança das baleias, os japoneses continuam com o argumento de que tudo é feito em prol da ciência e dos próprios cetáceos. Em um artigo publicado pela EcoAgência, o presidente da Sea Shepherd Conservation Society, Paul Watson, critica com veemência o que ele chama de “bioprostituição”. Para ele, os cientistas do Instituto Cetáceo Japonês de Pesquisa (CRI, na sigla em inglês) são uma farsa, e tentam passar uma imagem de bons moços. Watson chama o coordenador do instituto japonês, Luis Pastene, de “açougueiro”, e ironiza a justificativa de que é necessário matar os animais para entendê-los melhor. Desde 1986, quando a moratória à caça comercial de baleias foi estabelecida, o Japão já matou mais de 12 mil cetáceos.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2007
Notícias
7 de dezembro de 2007

Rica em florestas

Num ousado projeto de neutralizar suas emissões de carbono até 2021, a Costa Rica plantou este ano nada menos que cinco milhões de árvores. Até o fim de 2007, o governo pretende que o número atinja os 6,5 milhões. E não para por aí. O plano é que em 2008 a rica biodiversidade do país ganhe mais sete milhões de novas mudas. O ministro do Meio Ambiente, Roberto Dobles, informou que o incremento nas florestas vai capturar cerca de 111 mil toneladas de dióxido de carbono a cada ano. Nos últimos 20 anos, a faixa territorial do país recoberta por matas subiu de 26% para 51%. A notícia é do Planet Ark.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2007
Colunas
6 de dezembro de 2007

Uma ONG de carne e osso

O veterinário gaúcho Adalberto Eberhard, que fundou no Pantanal a Ecotrópica, tem mais um premio internacional para para lembrar que ONG ambientalista não é propriamente um bom emprego.

Por Marcos Sá Corrêa
6 de dezembro de 2007
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6 de dezembro de 2007

Premiação

Os vencedores da 12ª edição do Prêmio Ford Motor Company de Conservação Ambiental serão homenageados nessa quinta-feira. Organizado desde 1996 pela empresa automobilística em parceria com a Conservação Internacional (CI-Brasil), o evento deste ano contará com a participação de Philip Fearnside, na categoria Conquista Inidividual, além do projeto de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (Reca), que levou o primeiro lugar na categoria Negócios em Conservação, e da Associação Mico Leão Dourado, que faturou em Ciência e Formação de Recursos Humanos.

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2007
Fotografia
6 de dezembro de 2007

Loteria dos Aparados

Visitar o Parque Nacional dos Aparados da Serra nessa época do ano envolve um risco inevitável. Frequentemente, ele está envolto em neblina. E não...

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2007
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6 de dezembro de 2007

Bandeira branca

Depois de 30 anos às voltas com conflitos, parece que a Aracruz Celulose e indígenas do Espírito Santo chegaram a um acordo envolvendo posse de terras. Eles assinaram na última segunda-feira (3) um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O documento prevê a cessão, pela empresa, de 11 mil hectares de terra para dois grupos indígenas. A demarcação do território está a cargo da Funai.

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2007
Notícias
6 de dezembro de 2007

A estrada bifurca

Depois de o Ministério Público Federal entrar com uma ação judicial para tentar impedir o leilão da Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira (RO), foi a vez da Amigos da Terra - Amazônia fazer o mesmo. Alegando que grandes falhas no projeto não foram consideradas para a concessão das licenças ambientais, a ONG pediu a suspensão da venda marcada para 10 de dezembro. Dados oficiais mostram um aumento do desmatamento na área escolhida para a construção da usina. Eles foram usados na Ação Civil Pública.

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2007
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6 de dezembro de 2007

Tora em Brasília

Depois de passar por São Paulo e Rio de Janeiro, a tora de tauari que saiu da Amazônia carregada pelo Greenpeace chegou hoje em Brasília (DF). O tronco ficará exposto até domingo no muito freqüentado Parque da Cidade. Os ativistas querem reforçar as denúncias sobre desmatamento na Amazônia e seu impacto nas mudanças do clima. Depois, o tronco deve ser enviado à sede da Convenção da Diversidade Biológica das Nações Unidas, na Alemanha. Antes, passará pelas mãos de artistas como Siron Franco e Frans Krajcberg.

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2007
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6 de dezembro de 2007

Catástrofe amazônica

A relação entre o desmatamento, a exploração madeireira e as perspectivas de crescimento da fronteira agrícola para o plantio de grãos na Amazônia deve derrubar metade de suas árvores até 2030. A informação é de um estudo encomendando pela WWF a um dos mais importantes especialistas sobre o bioma, o norte-americano Daniel Nepstad. Notícia da Folha de São Paulo conta que, caso isso aconteça, serão emitidas entre 15 e 25 bilhões de toneladas de carbono para a atmosfera, número quatro vezes superior à redução no lançamento de gases estufa proposta na primeira fase de compromissos de Quioto. O Estado de São Paulo também repercutiu a informação. Segundo a reportagem, a savanização pode chegar à região em cerca de 20 anos, e não no final do século, como estava previsto. Isso reforça a importância de colocar a preservação das matas na mesa das negociações em Bali. Mas, pelo menos, há um ponto positivo nas pesquisas. Segundo Nepstad, 20% das áreas desflorestadas já começam a se recuperar.

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2007
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6 de dezembro de 2007

Onde a floresta acaba

A 13ª Convenção das Partes (COP-13), organizada pelas Nações Unidas para discutir as metas de redução das emissões de gases estufa a partir de 2012, acontece em Bali, na Indonésia. A contradição é que, a pouco menos de dois mil quilômetros dali, encontra-se a Ilha de Sumatra, uma das principais áreas de desmatamento do planeta. Notícia do New York Times conta que em Kuala Cenaku, no centro da ilha, a imensidão de terra infértil e toras queimadas desestimula qualquer combate ao aquecimento global. A maior explicação para essa dura realidade é a entrada, nos últimos anos, de empresas fabricantes de polpa e papel na cidade de Riau, do tamanho da Suíça. Elas conseguiram generosas concessões do governo para plantar espécies de oleaginosas.

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2007