Salvação pela morte
Para justificar a matança das baleias, os japoneses continuam com o argumento de que tudo é feito em prol da ciência e dos próprios cetáceos. Em um artigo publicado pela EcoAgência, o presidente da Sea Shepherd Conservation Society, Paul Watson, critica com veemência o que ele chama de “bioprostituição”. Para ele, os cientistas do Instituto Cetáceo Japonês de Pesquisa (CRI, na sigla em inglês) são uma farsa, e tentam passar uma imagem de bons moços. Watson chama o coordenador do instituto japonês, Luis Pastene, de “açougueiro”, e ironiza a justificativa de que é necessário matar os animais para entendê-los melhor. Desde 1986, quando a moratória à caça comercial de baleias foi estabelecida, o Japão já matou mais de 12 mil cetáceos. →