O Documento de Origem Florestal (DOF), instituído há um ano e cinco meses - no dia 18 de agosto de 2006 - substituiu a Autorização de Transporte de Produtos Florestais (ATPF). A antiga licença era considerada por muitos um instrumento de fraudes e crimes ambientais. →
A ação do ser humano sobre os oceanos não deixou escapar nem uma gota d'água. De acordo com um estudo internacional que traçou um mapa completo dos impactos antrópicos sobre os mares, 40% das águas do globo estão severamente afetadas pela mão do homem. Uma pocinha d'água de 4% de toda a superfície aquática da Terra conseguiu permanecer levemente inalterada. De acordo com matéria do jornal The Guardian, o estudo analisou 17 tipos de impactos humanos nos ecossistemas marinhos, entre eles a pesca predatória, a poluição e o aquecimento. A costa brasileira não está entre as regiões mais críticas. Mas antes que alguém respire aliviado, o litoral sudeste está entre as áreas sob alto impacto, resultado de esgotos e lixo doméstico e industrial lançados sem cerimônia. Os pesquisadores esperam que o mapa auxilie novas ações de conservação. →
Um grupo de cientistas brasileiros entregou nesta quinta ao Ministério da Ciência e Tecnologia um documento que questiona a influência da ação humana nos fenômenos das mudanças climáticas globais. Isto é, para eles o aquecimento global é conseqüência dos raios cósmicos e não do aumento das emissões de CO² na atmosfera. Os dados apresentados ao governo fazem parte do projeto internacional Cloud, que reúne 24 instituições de ensino universitário de dez países para analisar a influência de raios cósmicos no clima da Terra. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o grupo de cientistas questiona as conclusões do IPCC e o considera "alarmista". "Há interesses financeiros por trás do IPCC, a gente não consegue trazer a verdade", diz Fernando Mendonça, ex-presidente do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Para o climatologista e integrante do IPCC Pedro Dias, o CO² tem, sim, culpa no cartório. →
Protocolo de Quioto, reuniões em Bali, metas internacionais... Isso tudo é história para boi dormir, enquanto o aquecimento global avança Pelo menos essa é a opinião de dois pesquisadores no Canadá. Num estudo realizado sobre emissões de gases estufa e aumento de temperaturas, os professores da Universidade de Victoria afirmam que para se chegar a uma boa notícia em relação ao aquecimento, não adianta plantar uma árvore aqui, instalar uma usina de energia eólica ali. Para se ter resultados de verdade, seria preciso cortar os gases a um nível próximo de zero. E mesmo que essa utopia fosse alcançada amanhã, dizem, ainda levaria cerca de 500 anos para que o clima voltasse ao normal. A notícia é do site Mongabay. →
A idéia de que a energia eólica é um meio eficiente de combater o aquecimento global está sob dúvida. Isso porque um estudo realizado na França pela Federação do Meio Ambiente Sustentável contesta a eficácia da alternativa eólica, ao comparar a evolução das emissões de CO² dos países que mais desenvolveram aerogeradores na Europa. Segundo o estudo, a Espanha, por exemplo, apesar de gerar mais de 10 mil MW por esse meio, contabilizou aumento de 10,4% na produção de CO² entre 2000 e 2005. É claro que os pesquisadores levaram em conta o incremento no uso dos combustíveis fósseis, mas, o que eles querem dizer, é que a "energia eólica não tem sentido a não ser no quadro de uma política global de energia que vise a dominar o consumo". A notícia é do Le Monde Diplomatic e foi reproduzida pelo UOL. →
Os discursos inflamados e cheios de esperança em um mundo melhor estão colando uma nova imagem aos ambientalistas. Em reportagem intitulada de “Mudanças climáticas, a nova religião?”, o jornal El Pais sugere como as questões relativas ao meio ambiente têm sido abordadas de maneira quase que espiritual por seus ativistas. A matéria cita alguns líderes do movimento, como Al Gore, para fazer analogia a um messianismo que parece estar ressurgindo. Arrastando uma penca de discípulos com suas falas, Gore seria apenas um símbolo da nova crença para a qual muitos estão se convertendo. →
O Brasil é mesmo o País onde ninguém respeita a lei, ainda mais se for ambiental. O Ibama/RS encontrou ontem dez raias-viola, espécie ameaçada de extinção, em um barco de "pesca artesanal" perto dos molhes de Rio Grande, no sul do estado. Segundo o órgão ambiental, as fêmeas da espécie procuram águas rasas para dar à luz a seus filhotes. No barquinho também estavam 600 metros de redes de emalhe e uma rede de arrasto. O proprietário foi autuado em R$ 10 mil reais e os bichos foram doados para uma instituição da cidade. Também foram inspecionadas peixarias no Balneário Cassino, onde foram apreendidos 17 quilos de file de raia-viola e 15 quilos de camarão abaixo do tamanho mínimo de nove centímetros. As peixarias receberam multas de R$ 4,8 mil. →
Segundo José Humberto Chaves, Coordenador Geral de Autorização de Uso da Flora e Floresta do Ibama, este é também o primeiro caso de falsificação de DOF do Brasil. Segundo ele, quando a nova licença começou a vigorar, foram identificadas tentativas de cadastramento por parte de empresas fantasmas, mas, até então, nenhuma falsificação havia sido comprovada. →
Reunindo fotos produzidas nos últimos cinco anos em vários pontos do Brasil, o fotógrafo catarinense Araquém Alcântara lançou esta semana o livro Águas do Brasil (Editora Terra Brasil). A obra tem textos de Otávio Rodrigues, prefácio de Gilberto Gil e apresentação de Carlos Nobre. Nas páginas cobertas de inúmeras cores há um inédito e atualizado inventário das águas brasileiras. Recursos ainda pouco conhecidos ou apreciados pelo conjunto da população. Mais informações no site do fotógrafo. →
O novo tênis, batizado de "Trash Talk" foi desenvolvido dentro dos padrões de sustentabilidade da empresa americana. A parte superior é constituída por um conjunto de resíduos de couro, a parte interior de espuma que virava sucata e a sola inclui resíduos de fabricação de outros sapatos. A Nike começa a selecionar as lojas que vão receber a edição especial do novo produto em abril. →
