Conheci Maurício Lopes em 2012, enquanto preparava uma reportagem sobre a crise do etanol brasileiro e formas de sair dela. O recém-assumido presidente da Embrapa me recebeu em seu gabinete para uma conversa longa. Saí encantado: a principal instituição de pesquisa aplicada do Brasil tinha um cientista com C maiúsculo em sua chefia. Um pesquisador que estava disposto a transformar a maneira como a instituição fazia inovação tecnológica, gerando não apenas produtos e dados, mas também cenários e inteligência. No governo Dilma Rousseff, o mais obscurantista e anticiência da Nova República (claro, eu ainda não sabia o que viria pela frente em 2016), ter aquele homem naquele cargo era mais do que um alívio; era um sinal de que o Brasil tinha jeito.
Obviamente não tem. Brasília parece exercer um efeito de Midas reverso sobre as pessoas, transformando o mais revolucionário e promissor gestor público num paladino do status quo. O Maurício Lopes que emergiu neste domingo (11) num artigo de opinião no Correio Braziliense parece estar à beira disso. No lugar do raciocínio baseado em evidências que caracterizou a sólida trajetória acadêmica do presidente da Embrapa, o artigo, intitulado “Fatos e mitos sobre agricultura e meio ambiente”, esbanja justamente aquilo que se propõe a denunciar: “desinformação, análises rasas e preconceito”.
O chefe da mais respeitada instituição de pesquisa agropecuária tropical do planeta é a voz mais recente a engrossar o coro do “agropop”. Trata-se de uma linha de discurso (ou “narrativa”, para usar o clichê da vez) segundo a qual o Brasil é o país mais sustentável do planeta, tem a agricultura mais produtiva e mais conservacionista da Via Láctea e qualquer crítica a essas virtudes é “desinformação, análise rasa e preconceito” – quando não uma defesa mal disfarçada de interesses de nossos competidores internacionais.
Entre os principais ideólogos do “agropop” estão Evaristo de Miranda, subordinado formal de Maurício Lopes, que pilota a Embrapa Monitoramento por satélite, e o ex-diretor da BRF Marcos Jank. Miranda caiu nas graças da bancada ruralista durante o debate do Código Florestal no Congresso, quando produziu um contestado segundo o qual a legislação ambiental inviabilizava a expansão do agronegócio ao retirar terras de produção. Desde então, semeia estatísticas parciais sobre as lindezas do agro brasileiro, municiando autoridades como o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
A escola de pensamento dessa patota postula que o único problema do agronegócio brasileiro é de comunicação. O Brasil, raciocinam, divulga mal todo o esforço que faz pelo meio ambiente, e como resultado vira presa fácil de “desinformados” (o sujeito oculto da frase são ONGs ambientalistas). Fazia falta nesse time alguém que não seja obviamente enviesado, caso de Maggi (um fazendeiro) e Jank (um alto-executivo da agroindústria), e que tenha boa reputação no mundo acadêmico. Maurício Lopes, com seu Lattes inatacável, traz a pátina chique de que o agropop precisava.
Em seu artigo, o presidente da Embrapa começa enunciando uma verdade: toda criança brasileira deveria aprender na escola que o Brasil ocupa no mundo o lugar duplo (e não necessariamente conflitante, acrescento) de país megadiverso e grande produtor de alimentos. É preciso, sem dúvida, ampliar a compreensão dos alunos sobre o papel do país na segurança alimentar e ambiental futura da humanidade.
Só que a partir daí o texto vai ladeira abaixo. Segundo Lopes, “há crescente disseminação de pessimismo e mitos, que inflam os problemas e desqualificam os avanços que o país alcançou na agricultura e na gestão dos seus recursos naturais”. Incrivelmente, ele mesmo dissemina na sequência não um, mais dois mitos sobre o agronegócio e o meio ambiente:
“Todo brasileiro precisa saber que nosso país foi o único capaz de construir uma ousada política pública, o Código Florestal, que tornou obrigatória a conservação de florestas nativas e a proteção de nascentes e margens de rios nas propriedades privadas, o que perfaz 20.5% de toda a superfície do país. E todo mestre precisa informar com orgulho aos seus jovens estudantes que o Brasil é, de longe, a maior potência ambiental do planeta, e que nenhum país chega perto da sua cobertura florestal nativa, que alcança nada menos que 66,3% do nosso imenso território, índice que chega a 80% na Amazônia.”
A visão de que o Código Florestal brasileiro é uma jabuticaba é um boilerplate do agropop. Mas não é bem assim. Na verdade, vários países têm legislações regulando a proteção de florestas em áreas privadas, como mostrou esta nota técnica feita pelo Imazon e pelo Proforest sob encomenda do Greenpeace em 2011. Na França, por exemplo, conversão acima de 4 hectares depende de autorização do governo. No Japão e no Reino Unido, florestas em áreas privadas não podem ser derrubadas. O Código Florestal brasileiro (que, lembremos, não é de 2012, e sim de 1965, e não foi “construído”, mas sim enfraquecido nesta década pela bancada ruralista) tem, de fato, particularidades. Mas o Brasil tem particularidades: é maior produtor agrícola na zona tropical. Não se pode exigir aqui uma legislação como a de países temperados cuja biodiversidade total não chega à de um hectare de uma floresta amazônica.
A famosa cifra dos 66% de vegetação nativa é outro dado que resiste mal ao escrutínio. Lopes deveria saber disso melhor do que ninguém, pois morou num país que tem quase tanta floresta quando o Brasil, a Coreia do Sul (63% do território, segundo o Banco Mundial). Mas há outros: Suécia (69%), Japão (68%), Gabão (89%) e Suriname (98%), para citar apenas alguns. Por essa lógica, será que governantes japoneses vão aos jornais se gabar de serem “a maior potência ambiental do planeta?” Acho que eles preferem vender videogames.
Segue o presidente da Embrapa:
“Acontece que a agricultura dita vilã, ávida consumidora de terras e da maioria das reservas hídricas, não existe no Brasil. Nosso país produz todas as suas lavouras e florestas plantadas em 10% do território e, apesar de detentor de 12% das reservas de água doce do planeta, sua produção de alimentos depende prioritariamente de chuvas. A maioria das nossas fazendas toma emprestada da natureza a água da chuva, que iria aos rios e oceanos, e a devolve limpa, com a evaporação, transpiração e infiltração no solo. O que deve preocupar a sociedade é o impacto da urbanização na gestão dos recursos hídricos.”
O dado dos “10% de lavoura” é um caso clássico de cherry-picking, nome dado ao ato de pinçar um número parcial que favorece a tese de alguém. De fato, a agricultura ocupa cerca de 8% do território brasileiro. Somando as florestas plantadas, chega-se provavelmente a 10%. Mas, ei, Maurício, você não está falando de “produção de alimentos”? Cadê a pecuária na sua conta? Somando-se os cerca de 65 milhões de hectares de agricultura e os 280 milhões de pastagens, tem-se cerca de 33% do território nacional tomado pela “produção de alimentos”. Não é muito nem pouco; é a média mundial. Um número mais próximo dos 38% chamados por Lopes de “média genérica” e “de frágil comprovação” do que de 10%.
Sobre água, antes de dizer que “inexiste no Brasil” a agricultura “consumidora da maioria das reservas hídricas”, Lopes deveria dar uma espiada na Conjuntura dos Recursos Hídricos do Brasil, cuja última edição foi publicada em 2017 pela Agência Nacional de Águas. O relatório põe a irrigação como maior usuário de água do país, com 969 metros cúbicos por segundo em 2016. É mais do que a soma de todos os outros usos, excluindo a pecuária. É fato que a maior parte das propriedades do país (que são da agricultura familiar) depende da chuva. Mas quão limpa essa água é devolvida é objeto de debate: como maior consumidor do mundo de agrotóxicos (não por perversidade, mas simplesmente pelo fato de sermos um grande país agrícola tropical, muito mais sujeito a pragas que EUA e China) e um dos maiores consumidores de fertilizantes, o Brasil tem índices altos de poluição por pesticidas e nitratos em algumas bacias. Um estudo da própria Embrapa de 2014, por exemplo, detectou resíduos de diversos agrotóxicos em medições realizadas em todas as regiões do país, embora tenha alertado para a escassez de monitoramento.
Sobre mudança climática, Lopes parece espantosamente mal brifado:
“Mudança climática é outro tema frequentemente usado para se criticar o Brasil de forma injusta. Nossos pesquisadores e produtores constroem hoje a próxima revolução da agropecuária tropical, com sistemas integrados capazes de operar 365 dias por ano, ciclando lavouras, pecuária e floresta, em modelo inédito de produção sustentável de baixa emissão de carbono. O ministro Blairo Maggi apresentou, durante encontro de 70 ministros da agricultura ocorrido em Berlim, em janeiro de 2018, processo inédito de produção de “carne carbono neutro”, uma resposta concreta do Brasil à cruzada global contra a pecuária bovina. O nosso país já é líder global no uso do plantio direto, da fixação biológica do nitrogênio e dos sistemas integrados de produção, tecnologias que nos colocam na vanguarda do desenvolvimento da agricultura de baixa emissão de carbono.”
Vamos aos números. Mas antes um disclaimer: eu trabalho para a rede de organizações que produz os dados, cuja metodologia é aberta e que são tão sólidos que são utilizados até mesmo por pesquisadores do governo. Em 2016, último ano para o qual há estimativa, o Brasil emitiu 2,278 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa (sétimo maior emissor do mundo). Desse total, 51% foram causados por desmatamento (para produção agropecuária ou especulação fundiária para agropecuária) e 22% diretamente pela agropecuária (pelo consumo de fertilizantes e pelo metano do rebanho, o popular “arroto do boi”). Portanto, 1,6 bilhão de toneladas de gases de efeito estufa emitidos em 2016 estão na conta do agro. É mais do que tudo o que o Japão emite em um ano.
Dito isso, esses números não são uma sentença. Zerar o desmatamento e produzir nas terras já abertas é possível, desejável e barato. E há vasta literatura científica mostrando que é possível produzir carne sequestrando carbono, ao recuperar pastagens degradadas. Só que para isso é preciso investimento. E, em que pese o marketing da carne “carbono zero” do ministro Maggi, neste momento ela ainda é uma espécie de clean coal brasileiro: os investimentos no programa de agricultura de baixo carbono não chegam a 2% do Plano Safra. No ritmo atual, o Brasil não cumprirá nenhuma de suas metas de recuperação de pastagens.
Maurício Lopes continua sendo um cientista com C maiúsculo, e sorte da Embrapa ter um presidente assim. Mas, em nome do próprio currículo, deveria pensar melhor antes de pular no carro de boi conduzido por seu chefe.
*Texto originalmente publicado no blog Curupira.
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Não devemos ter nenhuma pretensão de convencer a parte dos técnicos e dirigentes da Embrapa que estão engajados em atender as demandas de seu patrocinador principal, o Ministério da Agricultura, e toda a gigantesca cadeia econômica denominada de agronegócio. Esses estão defendendo o seu espaço, dentro de condições facilitadas muito além dos limites, de parte de seguidas gestões públicas. O fato incontestável, no entanto, é que basta um esforço sistemático e com base em números aceitos por todos, que um discurso demagógico do atual cientista e presidente da Embrapa não consegue se sustentar. Curioso ver o ECO sendo abordado por leitores incomodados com qualquer contestação que macule a verdade única do agro-pop. E recorrente a incapacidade desses todos em reconhecer que a agricultura, a pecuária e a silvicultura causam sim sérios impactos negativos, e que atingem a toda a sociedade. Há uma agenda comum que deveria ser melhor entendida no texto em discussão. Não se trata de um ataque contra o agronegócio mas sim de evidenciar que existe uma ampla e necessária agenda de mitigação de impactos ambientais que não é levada a sério pelo setor, que prefere avançar, sem qualquer preocupação maior, em ações que causam, todos os dias, enorme degradação da natureza e incontáveis prejuízos econômicos coletivizados por toda a sociedade. No Paraná, por exemplo, o premiado esforço de contenção de erosão pela má agricultura, consumiu, nas últimas décadas, bilhões de dólares de empréstimos a bancos multilaterais. Subsídio público para ajustar minimamente a sana desenfreada de produção a qualquer custo. Com isso, foram deixados de lado recursos para a saúde, educação, infraestrutura e assim por diante. Não parece tão complicado emergir economicamente e dominar, com o poder econômico, a política e os governos. Hoje esse setor surfa num imenso mar de favores e concessões (em parte indevidos) que tornam viável negócios que incorporam um prejuízo não contabilizado e assumidos pelo restante da sociedade – hoje e por muitos anos futuros. A bem da verdade, uma demonstração cabal de que a Lei de Gerson cabe como uma luva no íntimo do espírito do Agro-pop.
Sr. Clovis Borges, faço das suas as minhas palavras. É muito triste ler os outros comentários acima defendendo o agronegócio. Ótimo exercício o que você fez colocando na ponta do lápis quanto custa remediar os impactos negativos do agronegócio. São enormes estes custos, e superam os benefícios…sem mencionar os impactos irremediáveis como as toneladas de agrotóxico e abissal desigualdade econômica gerada por este setor. Plantar commodities para exportação não é a melhor solução para acabar com a fome ou diminuir desigualdade social. O slogan "O agro é pop" só convence quem tem costume de receber informação sem indagar e apurar.
Sem defender, ou "mitigar" os erros do agribusiness…extamente quais as atividades econômicas que V.Sa. apoiaria para nosso Brasil, já que, pelo visto, agropecuária, industria, mineração…tudo isso é visto como vilões? Ecoturismo? Produtos "tipo Natura"? Todo mundo trabalhar pra alguma "ONG conscientizadora"?
Vamos começar com Ciência e Tecnologia. Que tal?
Nem "ciência" nem "tecnologia" se faz sem mineração e energia!
Prezado Renato, se houver mais atenção de sua parte notará que o comentário sobre as incontestáveis mazelas causadas pela má agricultura e má pecuária devem ser atacados de maneira transparente. E não sob uma névoa sem sentido que, como parte de uma estratégia de busca de impunidade, o agronegócio empunha e financia de maneira descarada. O que está sendo afirmado é que nenhum negócio, por melhor que seja, pode descumprir a lei. Nenhum negócio, por melhor rentabilidade que apresente, pode causar sérios danos a sociedade. Ninguém está dizendo para não plantar, portanto. A busca por retorno de curto prazo, com enriquecimento de muitos, tornou o agronegócio um trator descontrolado. Um trator que insiste em ignorar os danos que causa em parte de suas atividades ou justifica suas mazelas a partir do dinheiro que faz. O que nem é coerente moralmente nem é legal. É o tal "custo do desenvolvimento", do desenvolvimento do século passado, convenhamos.
"Pelo cheiro da brilhantina", atividades econômicas orgânicas, em pequenas propriedades e comunidades/quilombos, sem agro defensivos, vegana, sem manipulação genética, açúcar mascavo, assim tipo ilha de Caras…
Na falta de argumentos, nada como um bom deboche.
ONG acusar de desinformação é o cúmulo do absurdo. As ONGs usam terrorismo pra tentar convencer o povo. Ainda bem que essa geração está sendo desmascarada, já que as catástrofes quase nunca se confirmam.
E isso mesmo, Everardo. As catástrofes NUNCA se confirmam, pelo contrário.
E o eco-terrorismo está se auto-desmascarando, tão ridículo e vazio está o arrazoado, cada vez mais desesperado, dessa gente.
E esse alarido todo acaba desmoralizando a causa ambiental, que deveria ser levada mais à sério, porém, é tida como coisa de eco-chatos, não sem certa razão!
Isso mesmo, Gisele.
A causa ambiental tem que ser levada MUITO a sério. Tirando as Unidades de Conservação, as terras indígenas e os quilombos, TODO o resto do Brasil está protegido pelos proprietários rurais, que mantêm intactos, às suas custas exclusivamente, 80% da floresta amazônica, 50% do cerrado e 20% da mata atlântica.
Acompanhe os dados da EMBRAPA, leia o que o órgão publica, assista às conferências do Dr. Evaristo Miranda. Ainda temos, no país, gente e instituições sérias.
E esperemos que essa guerra ideológica tola, de viés retrógrado, do "nós contra eles", que sistematicamente coloca produtores rurais como "bandidos", envenenadores, e isso e aquilo, tenha um fim breve. É a vanguarda do atraso. Viúvas da esquerda raivosa, esquerda esta ameaçada de extinção…
"todo o resto do Brasil está protegido pelos proprietários rurais" kkkkkkkkk
Não me faça rir, caro ruralista. Ter pequenos fragmentos de floresta, isolados, queimados, cheios de capim, isso não é conservação de florestas.
Existe um campo de ciência, que você não tem a menor idéia, que estuda a fragmentação de florestas. E essa ciência mostra que esses minúsculos fragmentos de floresta em fazendas não são eficientes para conservar nada. Vai aprender um pouco, vai.
Conservar florestas demanda grandes áreas, com fauna (dispersores, polinizadores, predadores), áreas que se conectam com outras para garantir fluxo de populações.
O buraco é mais embaixo…colocar política no meio não serve pra nada, não é questão de ser de esquerda, direita, é questão de entender do que está falando.
Apenas uma correção ao excelente texto. O Código Florestal de 1965 (Lei 4771), à época em que foi publicado, foi intitulado "Novo Código Florestal". Isto pois revogou o anterior, de 1948. Já o ilustre presidente da Embrapa quer fazer crer que a "ousada política pública" é coisa de 2012.
Admiro muito o trabalho de Claudio Angelo e do OC. As informações científicas sobre os impactos do agronegócio são contundentes mas não são assimilados pela população e pela mídia – principal indício de que o modo de comunicação ainda não está acessível e de acordo com o que nossa população entende e absorve.
Realmente, Robson, as informações cientificas sobre o agronegócio e seus impactos não são assimilados pelo grosso da população. As mídias não ajudam em nada; pelo contrário, a maioria tem um viés ideológico muito acentuado e pouca curiosidade científica e metódica.
E quem faz o agronegócio no Brasil está preocupado em produzir, em construir, em gerar riquezas, em empregar gente. Não têm tempo de fazer barulho. E não podem competir com os ongueiros, engajadinhos que nada produzem, a não ser uma gritaria infernal. Atacam os produtores com balelas como o aquecimentismo, o arroto do boi, o corte da árvore, o uso do agro-defensivo, o envenenamento e desperdício de água e blah, blah, blah…
gritaria infernal? então, caro ruralista, ninguém pode denunciar se um rio foi assoreado pelo desmatamento total das matas que protegiam o rio?
ninguém pode falar nada sobre os rios que foram poluídos pelos venenos (agro-defensivo?)…
temos que ficar caladinhos porque somos ongueiros que nada produzem? tens saudades da ditadura militar? nessa época, ongueiros que nada produzem tinham que ficar caladinhos mesmo ou morriam.
ninguém faz isso para "atacar produtores", não faça vitimismo. a vítima é a sociedade que paga com saúde e recursos pela degradação ambiental que o agronegócio deixa pra trás.
Como sempre esse tipo de quadru… ops…cidadão usa os mesmos "argumentos": "ruralista", "saudade da ditadura", "vai estudar". Incrível como não saem desses clichês.
Não saem mesmo. São os ongueiros engajadinhos de toda ordem: aquecimentistas, desarmamentistas, canabistas, e por aí vai. Curioso é o constante "xingamento" (como se ofendesse!) de ruralista…
São bons em pesquisas, estudos, publicações de "papers", com seus notebooks e power-points…E em fazer barulho.
Nunca fizeram nada, nunca produziram nada, nunca vestiram uma botina, nunca pisaram no mato ou na roça.
kkkkkkk
como é? somos bons em estudos, pesquisas mas nunca fizemos nada?? tá bom, voltem lá pro milharal com sua botina que eu vou voltar a não fazer nada.
Agro é tóxico