Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com 15 anos de experiência na área de comunicação socioambiental. Alumni do Wolfson College, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), onde participou do Press Fellowship Programme (2009) com o artigo "Comunicação ambiental no arco do desmatamento". Vencedora do Earth Journalism Awards (2009) em três categorias internacionais, do Prêmio de Reportagem sobre a Mata Atlântica (2011), do Prêmio Pedro Rocha Jucá (2013) e do Prêmio Embrapa de Reportagem (2014). É membro da organização indigenista Operação Amazônia Nativa (OPAN) desde 2013, tendo coordenado o setor de comunicação e, desde 2016, o Programa de Direitos Indígenas, Política Indigenista e Informação à Sociedade.
Evento internacional vai debater a poluição nas metrópoles, uma ameaça à qualidade de vida. Veículos, combustíveis e políticas públicas estarão na berlinda. →
No aniversário do Parque do Itatiaia, políticos lançaram uma ong. Eles querem arranjar dinheiro e salvar a natureza, mas não têm projetos nem ambientalistas. →
A Amazônia foi o tema central do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Rio. As propostas não vão fazer escala no MMA. Seguem direto para a Casa Civil. →
Quase todas as cidades brasileiras organizaram mega eventos para celebrar o dia do meio ambiente. Num acesso de criatividade, elas decidiram plantar árvores. →
A ONG Ipê lançou na Semana do Meio Ambiente uma campanha virtual da qual até os mais atarefados não vão ter desculpa para escapar. Basta um clique e você escolhe um local, na tela do computador, para colocar uma semente virtual com o seu nome. A cada 70 sementes, uma árvore nativa de Mata Atlântica, de verdade, é plantada em Nazaré Paulista (SP). Além de plantar sua própria árvore, quem quiser pode acompanhar todo o processo de reflorestamento no local. →
A Rede de ONGs da Mata Atlântica, que reúne 295 instituições de 17 estados, enviou uma carta ao presidente Lula formalizando reivindicações que dificilmente serão acatadas pelo governo. As ONGs pedem que Lula suspenda a licença prévia do Ibama referente ao projeto de transposição do rio São Francisco, não dê licença de operação à hidrelétrica de Barra Grande, crie as unidades de conservação das araucárias no Paraná e em Santa Catarina, além de outras áreas protegidas no sul da Bahia. Elas esperam ainda que o governo reveja resoluções do Conama sobre as áreas de preservação permanentes, compensação ambiental e que pressione pela aprovação do Projeto de Lei da Mata Atlântica, parado no Senado. Uma cópia da carta foi encaminhada aos ministérios de Minas e Energia, Meio Ambiente, Agricultura, ao Ibama e à Aneel. →
Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, a ONU organizou sua tradicional conferência e estabeleceu novas metas para os próximos anos. O encontro de 2005, na cidade americana de São Francisco, priorizou temas ligados ao ambiente urbano, por isso foi batizado “Cidades Verdes”. Sessenta prefeitos de vários países foram convidados para o evento. O Brasil foi representado por Carlos Alberto Richa, de Curitiba. Ao final da conferência, entre assinaturas de diversos acordos, os administradores municipais se comprometeram a implementar 21 ações um tanto ousadas, como reduzir 10% do consumo de energia de suas cidades em sete anos e garantir que, no mesmo período, 20% dos estabelecimentos municipais sirvam alimentos cultivados localmente e produtos orgânicos, além de criar leis reduzindo em 25% o uso de materiais tóxicos ou não recicláveis. Também prometeram executar um plano para diminuir ¼ das emissões de gases de efeito estufa até 2030 e assegurar a existência de parques ou espaços recreativos abertos num raio de 500m de cada residência até 2015. Agora é cobrar pra ver. →
A floresta está crescendo no meio das seringueiras da pneumática Michelin, na Bahia. O meio ambiente agradece tanta preocupação com a imagem da empresa. →
Operação Curupira é considerada a maior e mais importante em termos de combate à corrupção na Amazônia. Escândalo respinga em Blairo Maggi, que não dá as caras. →
Essa pombinha, pendurada pelo pescoço em um poste de luz na Praça XV, uma das mais movimentadas do Rio de Janeiro, balança, morta, ao sabor do vento há meses. Não se sabe exatamente desde quando, nem como ela foi parar ali. Fato é que quase ninguém repara. Uma das hipóteses é que o bicho tenha se enroscado em uma das linhas de pipa que ambulantes costumam vender no local. Tem gente que arrisca dizer, sarcasticamente, que ela resolveu acabar com a própria vida diante do desprezo dos transeuntes. Seja lá o que for, ninguém merece um destino desses. →
