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A audiência pública em Apiacás, Mato Grosso, que vai debater a criação do Parque Nacional do Juruena, foi remarcada para o dia 21 de março. →
Felipe Lobo é jornalista e publicitário, e atua com comunicação, sustentabilidade e mudanças climáticas desde 2005. Foi repórter e um dos editorias de conteúdo do site O Eco, gerenciou as comunicações do ITPA (Instituto Terra de Preservação Ambiental) e do Greenvana e trabalhou na Hora do Planeta no WWF-Brasil. Desde 2013 é um dos sócios da Na Boca do Lobo, empresa de comunicação com foco em sustentabilidade. É um dos criadores da exposição O Dia Seguinte, experiência imersiva, interativa e sensorial sobre mudanças climáticas e suas relações com as cidades.
A audiência pública em Apiacás, Mato Grosso, que vai debater a criação do Parque Nacional do Juruena, foi remarcada para o dia 21 de março. →
Mansio Cordeiro, presidente do Banco da Amazônia (Basa), anunciou que sua instituição dispõe de 6 bilhões de reais para conceder créditos a projetos de fomento na região Norte. Não é boa notícia para a floresta amazônica. Parte do dinheiro para empréstimos do Basa este ano vem do Fundo Constitucional da Região Norte (FNO). Criado na década de 80 com forte viés desenvolvimentista, ele financiou boa parte do desmatamento no Norte do país dando crédito a projetos agropecuearios. →
A ministra Marina Silva não quer presidir os trabalhos da MOP3, a conferência da ONU sobre biossegurança que acontece a partir da semana que vem em Curitiba. A tradição manda que esses encontros sejam chefiados pelo ministro do Meio Ambiente do país onde ele acontece. Marina, entretanto, faz beiço, aliás com toda a razão, por conta da posição dúbia do governo em relação à identificação de cargas transgênicas. Seu ministério queria que os rótulos digam explicitamente se a carga tem transgênicos. O da Agricultura também topa a rotulação, desde que ela diga apenas que a carga “pode ter” produtos geneticamente modificados. A decisão sobre a parada está nas mãos de Lula. →
Segundo o Valor, Lula já decidiu essa parada e nem avisou à sua ministra do Meio Ambiente. Diz reportagem na edição de hoje que na sexta-feira passada, antes de sua partida para a Inglaterra, o presidente ligou para Dilma Rousseff, da Casa Civil, e Roberto Rodrigues, da Agricultura, e anunciou sua escolha pelo rótulo preferido pelo agronegócio, aquele que não diz nada. →
O Itamaraty anda aflito com a questão da presidência da MOP3 em Curitiba. Marina andou sugerindo aos diplomatas que, caso ela não viesse a ocupá-la, o posto deveria ser entregue a algum ministro do Meio Ambiente de país africano. →
Os barcos da Volvo Ocean Race ainda estão subindo a costa brasileira a caminho do Rio de Janeiro. Mas, por aqui, as portas já estão abertas para... →
Arthur Virgilio (PSDB-AM) e José Agripino (PFL-RN) pediram, em reunião de líderes do Senado, que seja marcada uma sessão para apreciar os 4 vetos da presidência da República à emendas d senadores na Lei de Gestão de Florestas Públicas. Seu texto legaliza a exploração econômica de florestas públicas em regime de manejo. →
Tasso Azevedo, diretor de Florestas do Ministério do Meio Ambiente vai passar a tarde de hoje no Senado tentando resolver esta pendenga com suas excelências. →
Apesar da passagem da Lei de Florestas Públicas, as perspectivas para 2006 das empresas que fazem extração legal de madeira nativa na Amazônia não é das melhores. A nova legislação só começa a ter impacto direto na vida dos madeireiros a partir do ano que vem. Este ano, portanto, vai ser um período de transição que tem tudo para ser muito igual a 2005, quando por excesso de burocracia e medo dos técnicos do governo, a retirada legalizada de madeira na região ficou praticamente paralisada. →
O Ministério do Meio Ambiente começa a conversar com as entidades de madeireiros do Pará sobre a questão dessa transição na semana que vem. Em princípio, ouvirão do governo que além dos planos de manejo já aprovados, a burocracia federal tem a intenção de oferecer duas Florestas Nacionais, a de Carajás e a do Tapajós, como áreas para a extração madeireira este ano. Tapajós está muito detonada e não deve ser objeto de muito interesse entre os madeireiros. Carajás está um brinco. Mas sua produção é insuficiente para atender às necessidades da indústria madeireira no estado este ano. →