Notícias
13 de maio de 2005

Brincando de bombeiro

É de pequenino que se torce o pepino, diz o ditado. Preservação ambiental também pode ser ensinada desde cedo. "Smokey the Bear" é um ursinho muito simpático que ensina as crianças a evitar incêndios nas florestas. Além de dicas e informações sobre fogo, a página americana tem jogos divertidos em que a criança pode fazer o papel dos bombeiros e controlar a queimada, atravessar rios sem atrapalhar os bichos e outras aventuras ecologicamente corretas.

Por Lorenzo Aldé
13 de maio de 2005
Notícias
13 de maio de 2005

Crianças na floresta

A revista Outside indica um livro para os pais que não agüentam mais ver seus filhos passarem o dia grudados no videogame. “Last child in the...

Por Lorenzo Aldé
13 de maio de 2005
Reportagens
11 de maio de 2005

Choro de perdedor

Para infelicidade dos madeireiros, Requião manifesta apoio oficial às áreas de proteção das araucárias e Ministério do Meio Ambiente garante que o projeto sai.

Por Lorenzo Aldé
11 de maio de 2005
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10 de maio de 2005

Bagagem compartilhada

Se você abomina pacotes turísticos por achar que o melhor da viagem é se embrenhar na cultura local, é bom saber que existem alternativas como o...

Por Lorenzo Aldé
10 de maio de 2005
Notícias
10 de maio de 2005

Alarme falso

Notícia sobre tubarão sem um pouquinho de carga dramática não tem graça. No dia 7 de abril, jornais do Rio exibiram fotos de um amontoado de 16 tubarões capturados por uma traineira nos mares de Búzios. A informação dava conta de que eles eram da espécie cabeça-chata, "uma das mais agressivas", e não descartava o "risco de se aproximarem das praias". Antes que os banhistas de Búzios saiam correndo do mar aos gritos, o biólogo marinho Marcelo Szpilman, diretor do Instituto Ecológico Aqualung e do Projeto Tubarões no Brasil, vem a público desfazer o mal entendido. Em primeiro lugar, os tubarões não eram cabeças-chatas, e sim galhas-pretas (Carcharhinus brevipinna), espécie não agressiva. Marcelo faz questão de lembrar também que nos últimos 84 anos só houve 9 ataques de tubarão no estado do Rio, e que as verdadeiras vítimas são eles. "Centenas de tubarões de diversas espécies são capturados todos os dias em nosso litoral". E isso não é bom. "Capturar uma quantidade muito grande de tubarões em um dia e em uma mesma área torna essa pesca insustentável e pode-se criar um forte desequilíbrio na cadeia alimentar da região", afirma. Como a exportação das barbatanas de tubarão é negócio valioso, o especialista acredita que o alarmismo quanto a risco de ataques esconde a intenção de "obter o aval da população local para essa ‘matança dos comedores de homens’".

Por Lorenzo Aldé
10 de maio de 2005
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6 de maio de 2005

Novas audiências

O Governo decidiu conceder mais prazo para a discussão sobre as novas áreas de preservação das araucárias em Santa Catarina. Nesta sexta-feira, dia 6, o governador do estado, Luiz Henrique, e o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Paulo Capobianco, anunciaram que haverá mais encontros para tirar as dúvidas da população sobre a Área de Preservação Ambiental (APA) das Araucárias. Também afirmaram que as prefeituras de Ponte Serrada, Passos Maia e Abelardo Luz têm o direito de pedir novas audiências públicas sobre a Estação Ecológica da Mata Preta e o Parque Nacional das Araucárias, as outras duas unidades de conservação a serem criadas no estado. Mas, para isso, segundo o MMA, “deverão se comprometer em apoiar os debates”. Políticos, madeireiros e até sem-terras vêm promovendo protestos agressivos nas audiências públicas para debater o assunto.

Por Lorenzo Aldé
6 de maio de 2005
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6 de maio de 2005

Sujeira na limpeza

Em fevereiro de 2004, a Associação Pro Teste avaliou 11 marcas de sabão em pó e concluiu que 8 delas continham perigosas quantidades de fósforo em suas fórmulas. O ingrediente deteriora o meio ambiente, por levar muito tempo para se decompor e provocar a eutrofização de rios e lagos, ou seja, o crescimento exagerado de algas, que diminui o oxigênio na água e compromete a biodiversidade. Segundo a companhia de saneamento de São Paulo, Cetesb, os detergentes em pó são responsáveis por até 40% do total do fósforo contido nos esgotos da região metropolitana. Na época, a ong encaminhou denúncia ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Alegou que as multinacionais Procter&Gamble (das marcas Ariel e Ace) e Unilever (Omo, Brilhante e Minerva) já tinham abolido o poluente na Europa. Depois de muitas reuniões, o Conama finalmente divulgou, semana passada, uma resolução restringindo o uso de fósforo nesses produtos. Agora, o que está na mira da Pro Teste são os amaciantes. Em abril, foram analisadas 15 marcas e a conclusão é de que todas elas degradam o meio ambiente. Seu ingrediente básico, o quaternário de amônio, não é biodegradável e “tem o poder de matar a vida aquática que encontrar pela frente”. A denúncia já chegou ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ministério Público.

Por Lorenzo Aldé
6 de maio de 2005
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5 de maio de 2005

Dossiê Amazônia

A edição 53 da revista Estudos Avançados, lançada nesta quinta-feira, 5 de abril, pelo Instituto de Estudos Avançados da USP, traz a primeira metade do extenso dossiê Amazônia Brasileira. Os temas discutidos vão desde a geopolítica da região até a religião do caboclo, passando por entrevistas com Aziz Ab’Saber e com o biólogo Warwick Kerr, fundador do Instituto Nacional Pesquisas da Amazônia (INPA). As queimadas, o desmatamento e a questão agrária também ganharam artigos específicos.

Por Lorenzo Aldé
5 de maio de 2005
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3 de maio de 2005

Temporada de emendas

Nesta terça-feira, 3 de maio, em mais uma reunião realizada na Câmara dos Deputados sobre a Gestão das Florestas Públicas, representantes dos governos do Acre, Pará, Amazonas e Tocantins sugeriram mudanças no projeto de lei proposto pelo governo (PL 4776/05). O secretário de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Virgílio Viana, defendeu concessões de longo prazo para a exploração das florestas públicas, desde que haja mecanismos de cancelamento dessas permissões. Para ele, seriam necessárias duas colheitas florestais, ou seja, 30 anos, para estabelecer o vínculo produtivo, enquanto o texto atual do projeto prevê concessões de apenas cinco anos. O secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Pará, Gabriel Guerreiro, defendeu uma nova distribuição dos recursos oriundos das concessões de florestas, mas defendeu o projeto. "Ele contém avanços, principalmente ao regulamentar que as concessões não geram direito fundiário", afirmou. O secretário entregou ao relator do projeto de lei, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), um documento contendo sugestões de emendas. Sem contar a reunião desta terça, o PL já recebeu 313 sugestões de emendas. As próximas reuniões sobre o assunto na Câmara vão receber pesquisadores e representantes de universidades (5 de maio) e juristas especializados em meio ambiente (10 de maio).

Por Carolina Mourão Lorenzo Aldé
3 de maio de 2005