Notícias
17 de janeiro de 2005

Frankenstein

No Valor (só para assinantes), há uma versão em português sobre a mais nova moda entre os transgênicos: a plantação de florestas. Crescem mais rápido, suas árvores têm biomassa maior, mas ao interagirem com árvores de outras espécies acabam provocando alterações genéticas imprevisíveis. Muita gente está preocupada com a novidade.

Por Manoel Francisco Brito
17 de janeiro de 2005
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13 de janeiro de 2005

Absurdo

O governo decidiu começar a licitar a obra de transposição do Rio São na marra, isto é, antes de conseguir a sua licença ambiental. Parece claro que quer dar o assunto como fato consumado e aumentar a pressão no Ibama para autorizar uma das maiores maluquices já vistas no Brasil. A reportagem está no Valor (só para assinantes).

Por Manoel Francisco Brito
13 de janeiro de 2005
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13 de janeiro de 2005

Campo geneticamente modificado

Com base nos dados coletados por instituição americana, o Valor (só para assinantes) informa que a área plantada no Brasil com soja transgênica cresceu 66% no ano passado. O país hoje é o 5º colocado no ranking mundial de plantação de soja geneticamente modificada. Estamos atrás de Estados Unidos, Canadá, Argentina e China.

Por Manoel Francisco Brito
13 de janeiro de 2005
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13 de janeiro de 2005

Justiça

Juiz gaúcho, diz a Folha de S. Paulo (só para asinantes), concedeu liminar à cooperativa de agricultores desobrigando-os de pagar royalties à Monsanto pelo plantio de soja transgênica. A empresa está tentando derrubá-la.

Por Manoel Francisco Brito
13 de janeiro de 2005
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13 de janeiro de 2005

Dieta americana

O governo americano oficializou ontem as modificações nas recomendações sobre dieta que faz à população do país. Pela primeira vez desde que elas começaram a ser publicadas, há 25 anos, há uma tentativa explícita de incentivar as pessoas à perder peso. A principal recomendação é que todos comam menos. A reportagem está no The New York Times (gratuito, pede cadastro).

Por Manoel Francisco Brito
13 de janeiro de 2005
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12 de janeiro de 2005

Tsunami humano I

As chuvas e nevascas que tomaram conta da Califórnia na última semana estão indo embora, mas os riscos de sua passagem vão marcar o estado ainda por muito tempo. O Los Angeles Times (área gratuita) tem uma reportagem maravilhosa sobre La Conchita, comunidade ao norte de Los Angeles. Ela fica no sopé de uma imensa escarpa que cai abruptamente sobre o mar. Ali, no fim de semana, 6 pessoas morreram num deslizamento de terra. O jornal reconhece que La Conchita é de longe uma das pequenas cidades mais bonitas da Califórnia. Mas é também uma das mais perigosas desde que o homem, por volta do século XIX, resolveu meter sua mão na área. Primeiro colocaram lá uma estrada de ferro. O morro a recusou e soterrou-a sob a terra. O local foi abandonado à própria sorte, mas na década de 20 a especulação imobiliária chegou lá. Desde então, a área foi ocupada por casas e até uma fazenda para a produção de frutas. Nunca mais o morro parou de deslizar e matar.

Por Manoel Francisco Brito
12 de janeiro de 2005
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12 de janeiro de 2005

Tsunami humano II

Jared Diamond, author de Germs, guns and steel, livro que discute o impacto e o desenvolvimento da cultura humana nos últimos 13 mil anos da nossa história, vai estar no site do Guardian, no dia 20 de janeiro, debatendo a capacidade do homem de causar desastres em escala continental. O jornal já está aceitando perguntas dos leitores. Publica também um artigo de Diamond sobre o assunto que serve para orientar o debate.

Por Manoel Francisco Brito
12 de janeiro de 2005
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12 de janeiro de 2005

Radical

Segundo o The New York Times, trata-se do maior acordo para reduzir emissões de poluentes na atmosfera da história do estado de Nova Iorque. Seis usinas que produzem energia queimando carvão assinaram com o governo estadual e a promotoria federal da cidade de Nova Iorque documento que prevê corte de emissões que num prazo de um ano equivalem a retirada de todos os caminhões a diesel e outros 2,5 milhões de carros de circulação nas estradas do estado.

Por Manoel Francisco Brito
12 de janeiro de 2005
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12 de janeiro de 2005

Os piores lugares para se viver no mundo

A LiveScience adianta relatório preparado sob patrocínio do banco Mundial sobre os lugares mais perigosos da Terra. Os cientistas compilaram dados sobre áreas onde a ação do homem potencializa os riscos de destruição de catástrofes naturais. O Sul e o Sudeste do Brasil, bem como regiões no litoral do Nordeste aparecem com destaque na lista.

Por Manoel Francisco Brito
12 de janeiro de 2005
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7 de janeiro de 2005

Nada santa

O trocadilho é inevitável. De santa, a Monsanto – principal fabricante de sementes transgênicas do mundo – não tem nada. Ela concordou em pagar 1.5 bilhões de dólares ao governo americano para livrar-se de processo judicial. Nele, a empresa era acusada de ter subornado com 50 mil dólares membro da área ambiental do governo indonésio para acabar com restrições ao uso de sua semente de algodão geneticamente modificada. Em outro caso, que também faz parte do acordo que envolveu o pagamento de multa, a Monsanto gastou 700 mil dólares para engraxar as engrenagens do governo indonésio em favor de seu algodão Frankenstein. Um dos principais países onde a Monsanto distribui suas sementes especiais, lembra o Financial Times (área gratuita), é o Brasil. Não há notícia de que por aqui ela tenha subornado alguém.

Por Manoel Francisco Brito
7 de janeiro de 2005
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7 de janeiro de 2005

Efeito contrário

Os carros híbridos nos Estados Unidos, capazes de funcionar com gasolina ou combustíveis limpos, estão tendo um impacto contrário ao previsto. Em certas cidades, viraram dor de cabeça ambiental. É que por conta de suas características, foram liberados para circular em qualquer horário e sem restrições nas grandes cidades americanas – onde em geral, na hora do rush, há pistas exclusivas para carros que carregam 3 ou mais passageiros. Resultado, o aumento no número de veículos nesses horários está provocando engarrafamentos monstros. A reportagem está no The Washington Post (gratuito, pede cadastro).

Por Manoel Francisco Brito
7 de janeiro de 2005