Cadê a pressa da licença ambiental?
Em pleno PAC, o veto presidencial à regulamentação dos ecólogos parece um sinal de que, para o governo, a urgência das licenças ambientais não é tão grande quanto ele dizia. →
Jornalista e fotógrafo. Formou-se em História e escreve na revista Piauí e no jornal O Estado de S. Paulo. Foi editor de Veja e de Época, diretor do JB, de O Dia e do site NO. É pai de Rafael Corrêa, colunista de ((o)) eco.
Em pleno PAC, o veto presidencial à regulamentação dos ecólogos parece um sinal de que, para o governo, a urgência das licenças ambientais não é tão grande quanto ele dizia. →
Foi mais que uma troca de funcionários a demissão do superintendente do Ibama em Rondônia. Com sorte, ela talvez anuncie o fim de uma política de populismo ambiental que fracassou. →
Seqüestrado na Bolívia, o biólogo Peter Crawshaw, uma das maiores autoridades em onças, aprendeu que não basta entender os felinos para ler as entrelinhas da apólice de seguro. →
Uma fazenda no Distrito Federal, onde se colhe uma exposição fotográfica de flores do Cerrado, e outra, no Ceará, cercada de caatinga, ensinam a ver a natureza inesperada. →
O anúncio de que o governo quer duplicar a produção de peixe conflita com avisos de que o mar no Brasil requer cuidados. É assim que os programas dão com os burros n’água. →
O que se pode aprender sobre a natureza brasileira com o francês Claude Fortier, num livro sobre o pintor Nicolas Taunay, da corte de D. João? Resposta: o essencial. →
Com rigor jornalístico, jovem repórter conta que investimentos de papeleiras no RS foram lubrificados por estudos amigáveis de impacto ambiental e por normas frouxas do governo. →
Em meio a tantas comemorações, vale lembrar da obra do italiano Domenico Vandelli, que, muito antes da família real, orientou os primeiros estudos sobre a natureza brasileira. →
Kiribati, arquipélago do Pacífico ameaçado de sumir na mudança climática, tem quase o tamanho do território que Mato Grosso devasta todo ano. Lá, todos terão que emigrar. →
A Mata Atlântica entra na moda tarde demais para salvar a si mesma. Quem busca repousar num ‘refúgio preservado’ pode ter a ilusão de que o arvoredo aumenta e não diminui. →