Jornalista e fotógrafo. Formou-se em História e escreve na revista Piauí e no jornal O Estado de S. Paulo. Foi editor de Veja e de Época, diretor do JB, de O Dia e do site NO. É pai de Rafael Corrêa, colunista de ((o)) eco.
Os brasileiros perderam uma chance de conhecer um dignitário mais exótico e útil que o presidente do Irã. O primeiro-ministro do Butão andou por aqui e pouca gente notou. →
O presidente Lula já faz a pose de quem vai chegar a Copenhague em grande estilo. Dias atrás, seu governo ainda patrocinava o desmantelamento do Código Florestal. →
Soam tão vagos os índices que o governo Lula discute entre si como se negociasse com diplomatas em Copenhague, que é melhor ficar com um assunto com começo, meio e fim: o Tietê. →
A orquídea Laelia purpurata Maria Tereza não é só uma bela homenagem à Maria Tereza Pádua, pioneira da conservação no país. É uma aula de história para os homens públicos. →
Se há uma lei que pegou no Brasil e não pára de dar frutos é a das sesmarias, nascida em Portugal há mais de 600 anos. Não é de hoje que tudo aqui se resolve com doação de terras. →
Como nos bons tempos das sesmarias coloniais, a política brasileira dispensa argumentos e critérios, porque nasceu para dar terras a quem pegar primeiro, de mão beijada. →
Quem acha que os políticos brasileiros têm visão de curto prazo não conhece o deputado ruralista Luiz Carlos Heinze. Ele tem uma visão histórica, ou melhor pré-histórica. →
A meta de redução de 80% do desmatamento na Amazônia proposta por Lula é uma boa notícia. Mas se a lei ambiental fosse cumprida, não estaríamos falando nisso. →
Para plantar 24 milhões de mudas até as Olímpiadas seriam necessários 45 parques da Tijuca. Parece demais. E tudo o que é demais, neste país, acaba sendo de menos. →
A conversa de que a agricultura brasileira está emparedada pelo excesso de reservas ambientais esbarrou com o historiador José Augusto Drummond. E caiu no ridículo. →
