E se uma espécie se extinguir?
A pergunta é difícil não só porque é preciso conceituar algumas coisas antes de respondê-la, mas também porque é preciso estudar a espécie na natureza para descobrir como ela interage com o meio onde está →
Rafael Loyola é Diretor Executivo do Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), onde atua nos espaços entre a ciência, tomada de decisão e políticas públicas. É também professor do Departamento de Ecologia da Universidade Federal de Goiás, bolsista de Produtividade em Pesquisa nível 1A do CNPq e membro da Academia Brasileira de Ciências. É autor de mais de 200 publicações científicas, incluindo 12 livros e Coordenador Executivo da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES). Rafael é também assessor científico de inúmeros periódicos e órgãos de fomento internacionais e nacionais.
A pergunta é difícil não só porque é preciso conceituar algumas coisas antes de respondê-la, mas também porque é preciso estudar a espécie na natureza para descobrir como ela interage com o meio onde está →
Quando o assunto é sobre áreas protegidas, o tamanho por si só não importa. Outras variáveis, como representatividade e habitat e conectividade precisam ser levados em consideração →
A restauração florestal e a implementação da lei de proteção da vegetação nativa podem trazer o mundo de Pedrinho e do saci de volta à realidade →
O Brasil está no caminho certo ao planejar a expansão das UCs marinhas, mas é preciso ficar de olho no que consta (e no que não consta) nos decretos de criação →
Hoje, só por hoje, gostaria de lhe dizer que há motivos para comemorar, que há esperança para a conservação e recuperação do bioma, e isso é bom →
Regulamentação das pesquisas por comitês de ética tem foco em trabalhos feitos em laboratório e não no campo. Está na hora de elevar os padrões →
É hora de planejar o impacto positivo quantificável da criação das Unidades de Conservação, olhando para outras variáveis inclusive socioeconômicas e para além das ambientais. →
Sou um gigante, meu domínio cobre 22% do seu país, o Brasil. Mas metade de mim se foi e 600 das minhas espécies correm risco de extinção. Exijo respeito →
Estudo mostra que após a eleição de um presidente para o seu primeiro mandato cresce a área de floresta perdida. Efeito não vale para reeleições →
Não tem o mesmo peso proteger áreas residuais, desprezadas para fins econômicos. O que importa é proteger as áreas de maior valor ecológico →
Desde a Rio+20 o país parece ter abrido mão do protagonismo que exercia nas conferências ambientais, desempenhando um papel de coadjuvante. →
Mariposas, abelhas, borboletas, aves e morcegos estão em perigo e nós também, pois eles garantem a produção de um terço dos cultivos mundiais. →