O troco de Truda
Truda, ontem, soltou uma nota comparando Três a Goebells, o marqueteiro do nazismo. A sua integra está aqui. O Projeto Baleia Franca estuda entrar com recurso contra a liminar. →
Truda, ontem, soltou uma nota comparando Três a Goebells, o marqueteiro do nazismo. A sua integra está aqui. O Projeto Baleia Franca estuda entrar com recurso contra a liminar. →
A rodada de negociações sobre o acordo que sucederá Kyoto chegou ao fim na última sexta-feira, mas a Austrália decidiu anunciar sua proposta apenas hoje (15). De acordo com o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, o país pretende reduzir as emissões de carbono entre 5 e 15% até 2020. Em entrevista para o britânico The Guardian, o político afirmou que a maior nação da Oceania “é, atualmente, o principal poluidor per capta entre os países desenvolvidos. E também aquele com mais a perder em virtude das mudanças climáticas”. Tanta preocupação, no entanto, não foi o suficiente para gerar metas ambiciosas. Para os cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), o ideal era que até o final da próxima década o planeta reduzisse o lançamento de gases do efeito estufa em até 40%, com base nos dados de 1990. →
Tem vontade de mandar um cartão de feliz Ano Novo para uma pessoa querida, mas não quer gastar papel? Seus problemas acabaram. O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) criou uma série de mensagens virtuais a partir de imagens da natureza clicadas pela famosa família de fotógrafos Zuppani. São sete opções de temas. Para escolher um dos cartões e escrever um texto para seu destinatário, basta clicar aqui. →
Bloco detalha em Bruxelas como será atingida meta de diminuir em 20% total de gases estufa em 2020. ONGs afirmam que crédito de carbono facilita trabalho dos poluidores. →
Samuel Infante, membro da Quercus, organização portuguesa sem fins lucrativos que detém 12 das 20 reservas particulares do patrimônio natural daquele país, discursou ontem no 8º Congresso Interamericano de Conservação em Terras Privadas, realizado no Rio de Janeiro. Segundo ele, não importa o tamanho da área conservada, mas sim os serviços que presta para a natureza. “Criamos o conceito de micro-reservas biológicas para salvar espécies da flora muito ameaçadas e com distribuição reduzida”, explica. →
Em Portugual, diz Samuel, há reservas de até 0,5 hectare. Para incentivar a criação de unidades como esta, a Quercus montou um fundo com o intuito de arrecadar os recursos a serem investidos. “Como o governo do país não dá nenhum incentivo para os proprietários privados conservarem suas matas, fizemos um levantamento das zonas prioritárias para a preservação”, afirma. É o caso, por exemplo, da micro-reserva montada nas margens do rio Tejo. Apesar de pequena, ela conseguiu salvar a cegonha-preta, espécie ameaçada de extinção e que usa o lugar para colocar seus ninhos. →
Pelo menos em relação às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), o Brasil está alguns passos à frente de sua ex-metrópole. Hoje, este tipo de unidade de conservação protege cerca de 625 mil hectares de florestas nativas espalhadas pelo país. “Temos 836 RPPN's, e o Paraná é o estado com o maior número: 209. Mas, se tudo der certo, queremos terminar o ano de 2008 com mais de mil reservas reconhecidas pelo governo federal ou estadual”, disse um animado Rodrigo Castro, membro da Confederação Nacional de RPPN. →
O congresso terminou com a divulgação da “Carta do Rio”, escrita por representantes de 18 países das Américas e da Europa e que segue a tradição dos encontros anteriores. Segundo o texto, é preciso reconhecer “a relevância dos esforços privados para a conservação do patrimônio natural, o uso sustentável e a repartição equitativa dos recursos naturais”. Faz sentido. Quando a Aliança de Redes Latinoamericanas de Conservação privada foi criada, dois milhões de hectares eram protegidos pelas então 1.600 áreas cuidadas por pessoas físicas ou jurídicas nas 17 nações-membro. Hoje, três anos depois, o número quase duplicou. →
Mas a carta também fez dura crítica aos governos. Para os conferencistas, os esforços voluntários de proteção da natureza são frutos de uma responsabilidade ímpar dos proprietários de terras. No entanto, diz um trecho do texto, “isso não significa que não se deva reconhecer e apoiar os esforços privados, sobretudo por meio da compensação pelos serviços e bens ambientais oferecidos pelas reservas particulares”. →
Poznan - Nas discussões sobre mudanças climáticas, os países há anos têm debatido a necessidade de que para estabilizar o clima em uma temperatura segura seria preciso limitar a concentração de gás carbônico na atmosfera em 450 partes por milhão (ppm). Mas há uma campanha em todo mundo para que os negociadores na ONU resolvam baixar esta meta a 350 ppm. Isso implicaria em um aumento de temperatura de aproximadamente 1,5C no planeta, o que já não é bom, mas melhor do que 2C, como deve ocorrer com os 450 ppm. Nesta sexta a Campanha 350 (Veja o site) ganhou um apoio de peso. Na Conferência do Clima, que ocorre na Polônia, o prêmio Nobel Al Gore afirmou em discurso a delegados que as "metas precisam ser endurecidas para chegarmos a 350 ppm". Ele foi longamente aplaudido. Falta ver que país se comprometeria com isso.Leia também a reportagem "O clima está mudando. E rápido" →