Parasita, o novo rei dos animais
Pesquisas recentes prometem resgatar a posição dos parasitas na saúde dos ecossistemas. Elas indicam que eles são fator de equilíbrio e podem até ser chamados de predadores de topo. →
Pesquisas recentes prometem resgatar a posição dos parasitas na saúde dos ecossistemas. Elas indicam que eles são fator de equilíbrio e podem até ser chamados de predadores de topo. →
Falando em parasitas, na agência da Fapesp, há uma notícia que de fato mostra que o poder deles pode de fato ser espetacular. Ela conta sobre artigo publicado na Microbiology dizendo que bactérias estão se adaptando aos componentes de produtos de limpeza feitos para matá-las. E o que isso indica? Que elas estnao ficando resistentes aos nossos antibióticos. →
Dos 99 assentamentos que o Incra plantou de qualquer maneira entre 2006 e 2007 na região da BR-163, apenas 14, até agora, deram entrada com pedidos de licenciamento ambiental. Foram feitos com a ajuda de militares, convocados pelo governo para ajudar na tentativa de regularizar a lambança que o órgão produziu no Pará. →
Governo promove reunião para “informar” sobre mudanças em projeto da usina de Jirau, no Rio Madeira (RO). Legislação ambiental está sendo desrespeitada. Minc concorda. →
Pesquisadores ligados à conservação de grandes mamíferos aquáticos, reunidos no IV Congresso Mundial de Conservação, realizado desde o último dia 5 em Barcelona, colocaram hoje (13/10) um ponto final no impasse sobre o papel das baleias no declínio dos estoques pesqueiros mundiais. Em resolução, a União Mundial para a Conservação (IUCN) determinou que “as grandes baleias não têm um papel significativo na crise global da pesca”, decisão que bate de frente com o argumento utilizado por certos países, como o Japão, para justificar a pesca predatória. Para José Truda Palazzo, do Projeto Baleia Franca, a destruição dos estoques pesqueiros “é culpa justamente da ação das frotas predatórias dos países asiáticos no plano global, somada à má gestão da pesca costeira em águas nacionais”. A decisão da IUCN será agora comunicada aos organismos internacionais pertinentes. →
A polícia ambiental de São Paulo apreendeu, no último sábado (11/10), 450 cardeais e 34 filhotes de papagaio que eram transportados no porta-malas de um Vectra, em rodovia perto do município de Assis, no interior do estado. O motorista do veículo disse que havia comprado os animais em Presidente Prudente e que os comercializaria em seu pet-shop em Guarulhos. No entanto, a Polícia acredita que os pássaros foram capturados em Ivinhema (MS), cidade já conhecida por ser o berço de várias das espécies apreendidas em estradas paulistas nas últimas semanas. Os 450 cardeais foram levados a Mato Grosso do Sul e soltos em Anaurilândia, município próximo ao local da captura. “Quando soltamos os bichos percebemos que não eram de gaiola, como tinha dito o proprietário do veículo, porque logo eles foram em busca de insetos”, diz Eliseu Ribeiro, chefe do escritório regional do IBAMA em Assis. Os filhotes de papagaio ainda aguardam destinação na sede do órgão. O dono do veículo foi multado em 242 mil reais e responderá por crime ambiental. →
A captura de aves no interior de paulista está cada vez mais freqüente. No dia 26 de setembro, outros 250 filhotes de papagaio também vindos de Ivinhema foram apreendidos pela Polícia Ambiental. O infrator informou que o destino era a feira do rolo de São Paulo. Após apreensão, os animais foram levados a um centro de reabilitação em Campo Grande (MS) e o dono do veículo que os transportava ilegalmente ganhou multa de 125 mil reais. Segundo Ribeiro, grande parte dos filhotes tinha menos de uma semana de vida. Para o professor Luis Fábio Silveira, da Universidade de São Paulo (USP), os casos suscitam duas dúvidas principais sobre a venda ilegal: por que filhotes estão sendo capturados cada vez mais cedo e se eles estão sendo bem tratados pelas equipes do IBAMA após a apreensão. Os pesquisadores ainda não encontraram respostas. Nesta primeira apreensão, onze animais morreram. →
Quem abrir a página do setor de monitoramento de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) de hoje vai ver no mapa do Brasil um bolo de pontinhos coloridos no lugar de onde deveria estar o Tocantins. A concentração de focos de calor abrange ainda o leste do Pará, o sul do Maranhão, norte de Goiás e Oeste da Bahia e do Piauí. Apesar disso, Mato Grosso ainda é numericamente o estado campeão de incêndios, com 2.319 focos, seguido por Tocantins (1941) e Pará (1882). No total, o país ainda amarga mais de oito mil queimadas em seu território. →
Os planos para a tardia regularização fundiária na Floresta Nacional do Bom Futuro (RO) devem sair do papel a partir de novembro, com a colocação de barreiras nas estradas clandestinas para impedir a circulação dos invasores. É o que prevê o Instituto Chico Mendes. Só que esses projetos podem estar novamente ameaçados pelas pressões políticas sobre o governo federal. Na semana passada, o senador Expedito Junior (PR-RO) comentou o quão satisfeito estava com as declarações do ministro Carlos Minc sobre a elaboração de um zoneamento agroecológico “para consolidação da área sul da Floresta Bom Futuro”. O parlamentar, junto com outros figurões de Rondônia, entendeu que o Ministério do Meio Ambiente vai mesmo ser benevolente com 20 anos de invasões na Floresta Nacional, onde servidores do órgão federal mal podem transitar por causa de ameaças de morte. →
Deputado federal apresenta projeto de lei para desconstituir um parque nacional e outras duas florestas nacionais em Rondônia. E usa promessa de Carlos Minc para justificar sua demanda. →