Catedral do saber ambiental
O Uchannel é um canal de TV na Internet que abriga em vídeos e arquivos sonoros uma boa parte do que se discute sobre meio ambiente nas principais instituições acadêmicas do mundo. →
O Uchannel é um canal de TV na Internet que abriga em vídeos e arquivos sonoros uma boa parte do que se discute sobre meio ambiente nas principais instituições acadêmicas do mundo. →
Os alimentos orgânicos viraram vítimas da crise econômica dos Estados Unidos. Reportagem do The New York Times do último fim de semana conta que a Whole Foods Market, principal rede de produtos naturais dos país e que já foi a menina dos olhos de consumidores e investidores, está suando para vender seus produtos. Mas mesmo antes da reviravolta na economia americana, a empresa já dava sinais de que o trem passeava fora dos trilhos: no começo de 2006, o lucro caiu 70%. Agora, a situação piorou. Para aliviar o bolso, nada como um transgênico. →
Guiar um automóvel até o sul de Ainsworth, na região central de Nebrasca (EUA), pode render mais do que a visão de uma cidade recheada de campos agrícolas. A paisagem, antes ocupada apenas pelo plantio de alimentos ou criação de bois, agora também exibe três dúzias de turbinas responsáveis por gerar energia através do vento. De tão altas – chegam a medir 70 metros - elas podem ser medidas pelos pilotos de avião a grandes distâncias, mas raramente atrapalham o fluxo migratório de pássaros. Por enquanto, seis técnicos em potência renovável são responsáveis pela mudança no cenário. A bordo de suas caminhonetes, eles chegam a parar ao lado do equipamento só para ouvir o barulho da maquinária funcionando. “O som, dizem, da criação de energia; de menos carvão queimando; do futuro”, escreve o repórter Dan Barry, do The New York Times. →
Um estudo idealizado pela BBC rendeu um bonito slide show para o site do The Guardian. Ao todo, 700 crianças que freqüentam a escola deveriam identificar quinze espécies da fauna e flora típicas da Grã-Bretanha. O resultado não foi lá muito animador: em média, apenas 50% dos jovens soube responder à pesquisa. Entre os bichos, o mais conhecido pela garotada foi o tordo, com percentual de acerto de 95%. Já a salamandra, coitada, era familiar para apenas 14 estudantes. Do conjunto de plantas, 70% acertaram na mosca quando a imagem mostrada foi a de uma amora-preta. Mas somente 12% tinham resposta na ponta da língua quando a figura em frente a seus olhos representava uma amarelada prímula. →
Há quatro décadas, o cientista Paul Ehrlich publicou um livro que chamou a atenção da crítica mundial: The Population Bomb (O boom populacional, em uma tradução livre). Hoje, ele insiste que o crescimento exagerado de indivíduos no planeta e o consumismo compulsivo são um grande empecilho ao combate do aquecimento global. Em artigo escrito para o site Environment 360, uma publicação da Escola de Estudos Florestais e Ambientais da Universidade de Yale, Ehrlich e sua esposa, Anne, indicam uma fórmula matemática para medir a pressão dos seres humanos sobre a Terra: I=PAT. Nesta equação, a letra P é o tamanho da população mundial, a A é a média do consumo individual e a T atende pela tecnologia que guia os gastos em excesso. A multiplicação disso resulta no nível de impacto. Por aí, dá para sentir que é grave a crise. →
Caso a solução da crise ambiental dependesse de promessas, não haveria motivos para pânico. De acordo com uma pesquisa realizada na Inglaterra, 71% dos motoristas aceitam dirigir carros elétricos. Mas nem todos fariam a troca por razões “verdes” - muitos preferem a nova opção para guardar o dinheiro investido em gasolina. A matéria do Planet Ark lembra, no entanto, que não basta ficar no discurso; é preciso executá-lo. Mas, para isso, será necessário criar uma nova infra-estrutura de produção de veículos híbridos. →
Pelo visto, a opinião pública terá um papel importante no planejamento contra as mudanças climáticas do velho continente. A Comissão Européia lançou, nesta segunda-feira, uma consulta pública para definir quais objetivos devem ser seguidos pela região nas negociações internacionais para o período pós-Quioto. O resultado, em primeiro lugar, vai servir para determinar os pontos que →
Quase 50 anos depois de uma das maiores contaminações de pesticidas do país, o governo determinou a criação de um grupo de trabalho interministerial para tentar resolver os problemas ambientais e de exposição humana ao chamado pó-de-broca no município de Duque de Caxias (RJ). As conseqüências dessa contaminação estão na reportagem de Ana Antunes, publicada aqui em O Eco em 2005. →
Uma caravana com mais de 50 caminhonetes sairá de Mato Grosso no próximo fim de semana rumo a Roraima. Trata-se de um gesto de solidariedade dos ruralistas do norte e noroeste do estado aos arrozeiros que brigam contra a demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. De quebra, prometem protestar contra a presença de ONGs internacionais na Amazônia. →
Os carros vão se juntar em Vilhena (RO) no dia 11, quando seguem para Porto Velho. A previsão é chegar em Manaus no dia 14 e subir para Pacaraima (RR) até o dia 16 de agosto. A caravana tem o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, que inclusive já confeccionou um adesivo para colar nas pick-ups: “Acorda Brasil, a Amazônia é nossa”. A federação disponibilizou um formulário online em sua página para novas adesões. →
A associação dos produtores rurais de Juína, que organiza a marcha, não vai percorrer milhares de quilômetros à toa. Espera apoio dos ruralistas de Roraima em troca quando precisarem pressionar contra a ampliação da Terra Indígena Enawene Nawe (742 mil hectares), sobre a região conhecida como Rio Preto, onde a maioria tem fazendas. O laudo da Funai orientando a ampliação da área protegida está previsto para sair em setembro. →
O ministro da Justiça decidiu prorrogar a presença da Força Nacional de Segurança no Pará, em Rondônia e em Mato Grosso “em caráter episódico e planejado” por mais 60 dias. O prazo poderá ser novamente estendido, caso necessário. Em uma portaria à parte, o ministro Tarso Genro também autorizou a permanência da Força na Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR) por mais três meses. →