Notícias
22 de maio de 2006

Grande Muralha

A China inaugurou no último sábado a maior represa hidrelétrica do planeta , o Complexo de Três Picos, no rio Yang-tsé. Ambientalistas reclamam de desleixos do governo , que não estaria preocupado em retirar materiais tóxicos de empresas que serão inundadas. O rio correria ainda o risco de se transformar num esgoto a céu aberto, devido ao ritmo menor de escoamento da água para o oceano e à transformação dele em sistema navegável para grandes barcos. Está no jornal O Globo.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006
Notícias
22 de maio de 2006

No lugar errado

O caminhoneiro Rogério Antonio de Carvalho foi mordido por um tubarão na praia de Boa Viagem, em Recife, ontem, dia 21 de maio. Ele é a vítima de número 48 em Pernambuco desde 1992. Segundo a Folha de São Paulo, Rogério nadava em mar aberto, área considerada de risco pelos bombeiros.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006
Notícias
22 de maio de 2006

Sem destino certo

O Primeiro Ministro inglês Tony Blair avisou que a indústria nuclear voltará à plena atividade no país. Enquanto isso, dois mil metros cúbicos de lixo de alta radiação estão sendo mantidos em piscinas de água gelada próximas aos reatores. Segundo reportagem do jornal The Independent, se até 2023 todas as usinas forem fechadas e mais nenhuma aberta, a Inglaterra terá dezesseis piscinas olímpicas cheias de lixo tóxico.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006
Notícias
22 de maio de 2006

Prevenção

O governo federal divulgou uma lista de aproximadamente 3 mil espécies da flora brasileira que será enviada a escritórios estrangeiros de registro de marcas . Segundo a ministra do meio ambiente, Marina Silva, o objetivo é evitar situações como a que permitiu o registro do cupuaçu no Japão, Estados Unidos e União Européia. Na lista estão quiabo, acácia , araucária, macela da terra e canela de cheiro.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006
Notícias
22 de maio de 2006

Regata ecológica

Acontece no próximo sábado (27) a quinta edição da Regata pela Preservação da Ilha Grande, realizada pelo Comitê de Defesa da ilha (CODIG). O...

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006
Notícias
22 de maio de 2006

Aflita

A Bunge, uma das principais exportadoras da soja brasileira para os Estados Unidos e a Europa, está preocupada. Seus principais compradores lá fora não querem mais receber soja sem ter a certeza que ela foi plantada em terras com título de propriedade regularizado e de acordo com as leis ambientais do país. A empresa prometeu que vai implantar um programa junto aos seus fornecedores do grão aqui para garantir que eles plantam de acordo com a legislação brasileira. Mas pediu um tempo sob o argumento de que compra soja de mais de 60 mil fazendeiros no Brasil.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006
Notícias
22 de maio de 2006

Um começo

Os clientes da Bunge aceitaram esperar, desde que a empresa começasse já a implementar programas-piloto para controlar e monitorar o respeito de seus fornecedores à legislação de meio ambiente e fundiária do Brasil. A empresa concordou. Breve, vai implantar um projeto para fazer justamente isso. Será no Maranhão, zona de transição de cerrado para floresta amazônica e uma das recentes fronteiras agrícolas abertas pela expansão do plantio do grão.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006
Notícias
22 de maio de 2006

Capitulando

Enquanto isso, a Cargill segue na contramão, tentando buscar caminho para legalizar os plantadores de soja da região de Santarém, que além do desmate ilegal de 80 mil hectares de florestas primárias e secundárias, ocupam terras griladas. Mas a empresa começa a dar sinais de que pode rever sua política.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006
Notícias
22 de maio de 2006

Conversa

Na semana passada, enquanto seus funcionários confrontavam ativistas do Greenpeace que bloquearam o seu terminal portuário em Santarém – aliás construído sem o devido Estudo de Impacto Ambiental (EIA) – a direção da empresa ligou para o escritório da Ong em Londres se dizendo preocupada com a situação e pedindo uma conversa. Como resposta, ouviram que papo só se a Cargill topasse trazer uma proposta para reverter o incentivo que dá à ilegalidade que cerca a produção da soja no Oeste do Pará. Seus diretores pediram prazo de duas semanas.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006
Notícias
22 de maio de 2006

Pressão

O Greenpeace, apesar do telefonema, continuou botando pressão. Comprou 4 toneladas de soja e nesta segunda-feira, despejou tudo no portão de um grande depósito do grão que a Cargill mantém em Surrey, na Inglaterra, para paralisar suas operações. Os ativistas da Ong também bloquearam os portões de uma unidade da Sun Valley em Orleans, na França. A empresa é uma subsidiária da Cargill.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006
Notícias
22 de maio de 2006

Respeito à lei

Se a Bunge colocar em prática o que anda prometendo aos seus compradores no Primeiro Mundo, é uma ótima notícia. A questão não é ser contra o plantio da soja no Brasil, mas exigir que ele pare de ser feito no mais completo arrepio da lei. A expansão de sua fronteira rumo ao Norte tem sido selvagem. Setenta e cinco por cento dos desmatamentos detectados nos últimos cinco anos no Mato Grosso, a maioria feita para implantar a monocultura de grãos, foram irregulares. Idem na região de Santarém, onde 80 mil hectares de florestas primárias e secundárias sucumbiram no mesmo período à expansão do grão.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006
Notícias
22 de maio de 2006

Dane-se

No caso específico do Oeste do Pará, a Cargill meteu-se diretamente no fomento do plantio do grão, estendendo financiamento aos produtores, em flagrante violação de uma política de governo de não permitir que pessoas com terras em situação fundiária irregular, peguem dinheiro de terceiros para custear qualquer tipo de produção em cima delas. O sistema financeiro nacional está proibido por portaria do Incra de dezembro de 2004 de emprestar dinheiro a quem só tenha o protocolo do registro de pedido de legalização de posse no órgão. A Cargill não se sentiu impedida pela medida e abriu seus cofres para sustentar a expansão da soja em Santarém.

Por Redação ((o))eco
22 de maio de 2006