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27 de abril de 2006

Amazônia Negra

Com a crise de energia fóssil e o Oriente Médio em guerra, a exploração de petróleo na Amazônia é cada vez maior, destaca reportagem da revista Grist. Como exemplo, eles citam o caso da exploração de gás na amazônia peruana feito pela companhia americana Camisea com o apoio do Banco Inter-americano de Desenvolvimento. Em 18 meses de funcionamento, foram registrados 15 vazamentos no gasoduto. Enquanto isso...

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27 de abril de 2006
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27 de abril de 2006

Loucos

Em entrevista a um programa de rádio, o vice-ministro de hidrocarbonetos do Bolívia, Julio Gómez, teve a sensatez e coragem de classificar como maluquice o projeto de Brasil, Venezuela e Argentina de construir um gasoduto de proporções continentais em plena Amazônia. A notícia saiu no Estadão.

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27 de abril de 2006
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27 de abril de 2006

Dinheiro que escoa

Outra reportagem da Grist dá dicas a empresas de como lucrar economizando água. Para convencer os mais céticos, há uma lista de casos que deram certo com pouco investimento e retorno rápido.

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27 de abril de 2006
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27 de abril de 2006

Arquitetura Nova

Reportagem do The Independent mostra como os britânicos andam adaptando ao país nublado o conceito da arquitetura auto-suficiente e ecológica - aquela em que a água, a energia o resfriamento da casa e tal é produzido naturalmente e no próprio terreno. Os primeiros projetos apareceram no Novo México.

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27 de abril de 2006
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25 de abril de 2006

Um outro arquipélago

O aquecimento global, segundo reportagem do Guardian, está criando ecossistemas inteiramente novos nas ilhas britânicas. Uma das maiores pesquisas já conduzidas no país sobre o estado de sua flora mostra que plantas que antes brotavam no sul das ilhas, hoje crescem no norte, onde o clima permanece mais ameno. Outras largaram as planícies e subiram montanhas em busca de ares mais frescos. As plantas que cresciam nesses lugares originalmente de acordo com estudo semelhante feito em 1987, estão hoje ocorrendo em números infinitamente menores. A reportagem conclui que a paisagem britânica nunca mais será a mesma.

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25 de abril de 2006
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25 de abril de 2006

A volta dos ursos

A Eslovênia, graças ao seu baixo desenvolvimento econômico, virou um país invejado do ponto de vista ambiental pelos seus pares na Europa. Lá ainda há muito do que nos outros sumiu há muito tempo. Como ursos marrons, por exemplo. Cinco deles, 4 fêmeas e um macho, estão sendo enviados para os Pirineus, na França, para ver se conseguem devolver à região pelo menos uma pequena amostra da população de ursos que um dia existiu por lá. A notícia está na BBC.

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25 de abril de 2006
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25 de abril de 2006

Baleias em perigo

A Shell está enfrentando uma coalizão mundial de organizações ambientais por conta do óleoduto submarino que ela está construindo no entorno das ilhas Sakhalin, na costa oriental da Rússia. Cientistas ouvidos pelo The Independent dizem que a obra coloca em risco a população remanescente de baleias cinzas ocidentais, que usam a região para a reprodução. Um vazamento maiorzinho que seja e pronto: as cinzas serão varridas do mapa.

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25 de abril de 2006
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25 de abril de 2006

Crise diplomática

O La Nacion conta que ambientalistas argentinos protestaram hoje em frente à embaixada da Finlândia em Buenos Aires contra duas fábricas de celulose que empresários daquele país estão construindo no Uruguai. As fábricas são tecnologicamente defasadas e ameaçam o meio ambiente. A Argentina não as quer no Uruguai de jeinto nenhum. O Brasil acompanha de perto as negociações entre os 3 países.

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25 de abril de 2006
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25 de abril de 2006

Queima de óleo

George Bush, pressionado pelo Partido Republicano por conta da subida dos preços da gasolina e óleo diesel, resolveu tomar uma providência. E foi a pior possível, pelo que diz a reportagem do The Houston Chronicle. Suspendeu temporáriamente a regulamentação sobre produção de combustíveis que permitirá as refinarias a acelerar sua entrega aos postos de gasolina, aliviando o excesso de demanda. Não disse por quanto tempo a falta de regra vai durar. Mas anunciou também que por prazo indeterminado vai parar de colocar petróleo nas reservas estratégicas americanas. Quer que tudo seja queimado no mercado. O efeito-estufa agradece.

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25 de abril de 2006
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25 de abril de 2006

Desistiu

Segundo o Environment News Service, a Petrobras desistiu de construir uma estrada dentro do Parque Nacional de Yasuni para explorar o Bloco 31, localizado numa das áreas mais ricas da floresta amazônica equatoriana. A Petrobras teria informado a sua decisão por carta ao grupo conservacionista Save America´s forests. Agora, os funcionários seriam transportados de helicóptero até a plataforma.

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25 de abril de 2006
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25 de abril de 2006

Em retirada

Já na Bolívia, a empresa brasileira EBX se prepara para deixar o país depois de ser acusada de não cumprir as leis ambientais durante a construção de uma siderúrgica. Em entrevista à jornalista Miriam Leitão no Globo, o dono da empresa, Eike Batista, afirmou que a madeira que queimaria em seus fornos é a mesma que a população boliviana está queimando para criar pastos e que mais tarde, quando terminasse de queimar o que é permitido por lei, passaria a usar eucalipto. Em suas palavras, “fazer um empreendimento ecologicamente correto é mais caro, mas dá para fazer”.

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25 de abril de 2006
Análises
25 de abril de 2006

Lições de Chernobyl

De Claudio Tulio Pádua Simplesmente excelente o texto. É realmente impressionante a tendência cega que o Brasil tem em adotar o estabelecimento de grandes hidrelétricas como a quase única fonte de produção de energia elétrica (por que será?).Por que não estabelecer uma grande rede de pequenas centrais hidrelétricas - PCH com menos desperdício em distribuição e gerando menores impactos sócio-ambientais? Por que não aproveitar o vasto pátio industrial que consome lenha e carvão (siderúrgicas, calcinadoras, madeireiras, laminadoras) para gerar energia como subproduto de produção? Por que não concessionar a produção energética a estas empresas a exemplo das rodovias federais e estaduais e da própria floresta amazônica? A quem interessa que continue este monopólio de produção energética neste sistema oneroso e faraônico? Por que não a própria energia nuclear, como expõe o colunista?Em cidades do Mato Grosso como (Sinop, Juara, Tabaporã, Alta Floresta, etc) tem dezenas de laminadoras cada (que processam madeira para fazer "madeiriti") que produzem energia da queima de residuos. Em geral as laminadoras produzem 3 x mais do que precisam em excedente energético, mas o engraçado é que não podem vender o excedente energético para a distribuição nas cidades. Ou seja, as cidades parecem ser auto-suficientes em produção de energia, mas do mesmo jeito dependem de energia de grandes e distantes hidrelétricas.Caso similar acontece em várias localidades em Minas (Divinópolis, Sete Lagoas, Ipatinga, Timóteo, Carmo da Mata, Itaguara, São S. do Oeste, Arcos, Formiga, etc.) que apresentam um grande pátio siderúrgico e calcinador. Por que não criar politicas de concessão de produção energética nestas indústrias? No meu entender, este sub-produto deveria ser uma EXIGÊNCIA no processo de licenciamento como medida mitigadora.Enfim, parabéns ao autor pelo texto e à equipe do O Eco por veicular este importante espaço democrático com seriedade rara.

Por Redação ((o))eco
25 de abril de 2006