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19 de abril de 2006

Índio certificado

Lúcia Andrade, da Comissão Pró-Índio, ganhou assento no conselho do braço brasileiro da FSC. É sinal de que a pressão para abrir terras indígenas à exploração madeireira em regime de manejo anda forte.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2006
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19 de abril de 2006

Tempo

O lobby para explorar madeira em planos de manejo em terras indígenas começou a tomar corpo há 4 anos. Ele é sustentado basicamente por tribos que têm terras demarcadas no Leste do Pará, onde a madeira que sobrou praticamente só existe dentro delas.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2006
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19 de abril de 2006

Cruz

Tasso Azevedo, diretor de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, carrega no bolso para onde quer que vá uma planilha com mais de 80 itens. A lista inclui tudo que o governo precisa fazer para regulamentar a recém-aprovada Lei de Florestas Públicas e começar a fazê-la funcionar em 2007. A via-crucis burocrática é de amargar.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2006
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19 de abril de 2006

Dados

Parte do trabalho de regulamentação da nova lei inclui o cadastramento de todas as áreas definidas como tendo florestas públicas e a sua conciliação com o cadastro dos estados e o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais, que não é digitalizado. Mas antes de chegar nesse ponto, o MMA precisa definir o que usará como conceito para explicar o que é uma floresta pública. Não é tarefa simples. A começar pela referência que deverá ser usada, se máximo de cobertura vegetal ou máximo de desmatamento.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2006
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19 de abril de 2006

Tamanho da ilegalidade

No seu relatório sobre o descontrole no desmatamento da Amazônia, o Greenpeace estima, com base em levantamentos do Imazon, que 59% da madeira cortada na região tem origem ilegal. Mas é só uma estimativa. Um dos autores do estudo diz que em se tratando do corte irregular de madeira amazônica, o melhor é trabalhar com uma variação percentual entre 60% e 80%.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2006
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18 de abril de 2006

Temporada

Enquanto os observadores de pássaros e os fotógrafos de natureza saem pelos Estados Unidos para curtir a primavera, climatologistas e defesa civil estão em alerta máximo. A expectativa é de que tornados e furacões apareçam com graus de intensidade acima de 3, na escala de 1 a 5, a partir dessa época do ano.

Por Redação ((o))eco
18 de abril de 2006
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18 de abril de 2006

Tecnologia à prova

Depois do trauma do Katrina, serão testadas novas tecnologias, como sensores para tentar estimar com mais precisão os locais que serão atingidos por tornados em formação, para permitir a desocupação antecipada e minimizar danos às pessoas. Também serão experimentados novos métodos para mapeamento de tempestades ainda no mar.

Por Redação ((o))eco
18 de abril de 2006
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18 de abril de 2006

Saiu

O Plano Nacional de Áreas Protegidas, aprovado pelo Conama durante a COP-8, em Curitiba, foi publicado segunda-feira no Diário Oficial.

Por Redação ((o))eco
18 de abril de 2006
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18 de abril de 2006

Protesto

Organizações da sociedade civil de países da América Latina prometem entregar uma carta de protesto referente à construção do “Gasoduto do Sul” aos presidentes do Brasil, Argentina e Venezuela. Eles estarão reunidos nesta quarta-feira, em Assunção, no Paraguai, para discutir o projeto, que prevê o transporte de 150 milhões de metros cúbicos de gás em 8 mil km de dutos, sendo 522,5 km em uma região intocada da Amazônia.

Por Redação ((o))eco
18 de abril de 2006
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18 de abril de 2006

Nublado

Quase tudo ainda está encoberto nas lentes do Inpe voltadas sobre a Amazônia. Segundo o instituto, até meados de maio, quando começa o período de seca, a região deve permanecer fechada para análises de desmatamento. Está assim desde outubro.

Por Redação ((o))eco
18 de abril de 2006
Análises
18 de abril de 2006

Tabuleiro em jogo

De Angela Matos Não sou a favor da recategorização porque sei que terei mais restrições se estiver numa Apa, mas gostaria de dizer que também não sou a favor do TAC como é cobrado na região. O que entendo por ajustamento de conduta é o que o termo diz: se construí fora das leis ambientais tenho que demolir, se arranquei plantas nativas, devo replantá-las e assim por diante. Construí uma casa dentro das normas, menos de um terço do terreno, fossa selada, não arranquei nenhum pé de planta nativa, que aliás são lindíssimas e mesmo assim para que consiga ligar minha luz terei que pagar a mesma quantia que minha vizinha, que não tem mais nenhum pé de planta nativa e no entanto já tem luz ligada. Não quero que minha região seja depredada, mas quero maior fiscalização por parte dos órgãos competentes e não ver uma placa de VENDO em cima de uma duna.

Por Redação ((o))eco
18 de abril de 2006
Análises
18 de abril de 2006

Leis radicais

De Antônio Leão Guia e montanhista de Resende/RJ.Parabéns pelo artigo! Uma das aberrações desta epidemia burocrática é a Portaria 62/2000 (MMA) que criou a cobrança de R$ 12,00 pelo uso de trilhas situadas em UCs. O jornalista Gustavo Praça escreveu, no seu jornal resendense - O Ponte Velha, que em breve existirão duas classes de brasileiros, os que podem e os que não podem andar em trilhas... Neste mesmo jornal fiz um sugestão (veja abaixo) para o Ministério do Meio Ambiente, que estende a cobrança para surfistas, pára-quedistas, mergulhadores, e quem mais ficar na reta, visando incentivar o turismo de aventura, esportes radicais e o ecoturismo nacional.ACRÉSCIMOS NA PORTARIA Nº 62, de 20 de março de 2000OU CRIAÇÃO DA PORTARIA Nº 666, de 31 de dezembro de 2006 (ás 23:59 h)PREÇOS PARA UTILIZAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO LITORAL*: Uso de Onda do mar com prancha (dia) R$ 12,00Jacaré (unidade) R$ 3,00Caldo (unidade) R$ 1,00Reunião noturna na praia com violão e cantoria R$ 20,00Banhistas barrigudos R$ 120,00Mergulho acompanhado pela Brigada de Bob Esponjas Mirins R$ 12,00*A implantação deverá ser precedida por levantamentos incluindo cálculos da subtração do sal e da areia pelos banhistas; estudo do impacto sobre a reprodução das sardinhas e a coleta de Tatuí, além de registros sobre agressões aos tubarões. Desconto de 50% para membros de clubes e escolas de surf.PREÇOS PARA UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO * Vôo livre, Pára-quedas, Parapente – (por salto) R$ 12,00Queda livre – (pelo único e derradeiro salto) R$ 12,00*A implantação deverá ser precedida por levantamentos incluindo mapeamentos das linhas de alta tensão e estudo do impacto sobre a auto-estima dos urubus. Desconto de 50% para membros de clubes e escolas de vôo livre e pára-quedismo.

Por Redação ((o))eco
18 de abril de 2006