Análises
18 de abril de 2006

Tubarão bom, é tubarão morto

De Quênida Menezes Bom dia, Ao ler a reportagem sobre a caça dos tubarões em Recife, fiquei triste em saber que ao invés dos orgãos governamentais que são responsáveis pela preservação do meio ambiente, como o Ibama e a Agência Estadual de Meio Ambiente e Recurso Hídricos (CPRH), aplicarem meios para manter os tubarões longe da área de risco, como uso de redes de exclusão ou medidas como são tomadas na África do Sul e na Australia, utilizam do meio mais fácil. Dão permissão à caça. Além disso, não foi imposto um limite de animais a serem abatidos, ao meu ver essa medida demonstra como os orgãos governamentais vem tratando o meio ambiente no que diz respeito a proteção à vida, não importa que tipo de vida. Como faz referência a reportagem "A gente entra na água por que quer, o tubarão tem direito de viver ali", ressalta Brandini. Espero que vocês continuem na luta no sentido de exigir a proteção desses animais junto aos orgãos responsáveis e continuem no trabalho de conscientisação junto a população, pois quando se permite uma ação como essa abre as oportunidades para serem aplicadas em relação a outras espécies. Além do mais, estamos vivendo em um tempo, que é necessario preservar o que resta da natureza, pois é tudo que existe, ao invés de levar espécies ao risco da extinção com esse tipo de medida. Coragem !!! E boa sorte!!!

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18 de abril de 2006
Análises
18 de abril de 2006

Criatividade não combina com centralização

De Antônio Leão Guia e montanhista de Resende/RJEduardo. Com certeza nossas visões não são irreconciliáveis, pois nos preocupamos com o Parque Nacional do Itatiaia e com o bem-estar das pessoas. Você foi o primeiro, aqui neste site, a lembrar dos visitantes assíduos e também dos cidadãos de baixa renda e eu lhe agradeço por isto.Concordo que o grau de centralização do IBAMA é prejudicial e que “o gestor do parque saberá qual o ingresso de entrada adequado”. Apenas ressalto a importância de sempre escutarmos a comunidade. Os montanhistas elaboraram, numa Câmara Técnica do Conselho Consultivo do PNI, uma proposta que aumenta a arrecadação do Parque. Aguardamos, desde dezembro de 2005, uma resposta do MMA.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
18 de abril de 2006
Notícias
17 de abril de 2006

Regularização em xeque

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso (Sema) suspendeu o programa Pro-Regularização do setor madeireiro por recomendação do Ministério Público Federal. O procurador Mario Lucio Avelar entendeu que, ao permitir que a madeireira com toras ilegais no pátio pague apenas 30% da multa ao declarar o crime e possa continuar com a carga, o estado contraria a legislação federal. A Sema ainda não informou o que vai fazer daqui para frente.Pelo programa, as madeireiras ilegais teriam até o mês de maio para regularizar sua situação na secretaria.

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17 de abril de 2006
Notícias
17 de abril de 2006

Impactos da mineração

Dos 40.144 processos de mineração existentes na Amazônia Legal, 5.283 estão em Unidades de Conservação federais e 880 em estaduais. A constatação está na publicação Mineração em Unidades de Conservação na Amazônia brasileira, um estudo do Instituo Socioambiental (ISA), que será lançado nesta terça-feira, em Brasília. Entre os dados revelados, do total dos processos válidos em unidades de conservação, 406 já estão em fase de pesquisa ou exploração em 32 áreas de proteção integral e em 23 Reservas Extrativistas (Resex), onde a atividade mineradora é proibida.

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17 de abril de 2006
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17 de abril de 2006

Que raiva é essa?

A agressividade, sentimento gerado pela liberação de testosterona no homem, sempre foi necessária para a sobrevivência. Impulsiona a capacidade de...

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17 de abril de 2006
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17 de abril de 2006

Cinco estrelas

Campings com luxos que vão de camas confortáveis a fogões à lenha e banheiros em cada barraca estão se espalhando pela Europa. Originalmente...

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17 de abril de 2006
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17 de abril de 2006

Pobres baleias

O The Independent diz que o Japão, depois de um longo e lento trabalho de cooptação de países pobres da África e do Caribe, tem no bolso votos suficientes para colocá-lo no comando da Comissão Internacional da Baleia (CIB), órgão que regula a caça da espécie no mundo. Desde 1998, à custa de muita ajuda econômica, os japoneses vêm incensando nações paupérrimas, que nem tradição de caça à baleia têm, a entrarem na CIB e votarem com eles em favor da volta da pesca comercial do bicho. Segundo o jornal, com os votos garantindo sua maioria, o Japão deve subir ao comando da CIB na reunião anual do organismo que acontece em junho. É quase certo que derrubará a moratória imposta em 1986 à caça da baleia.

Por Redação ((o))eco
17 de abril de 2006
Notícias
17 de abril de 2006

Depois do petróleo

A Chevron, uma das grandes petrolíferas americanas, esgotou um campo de petróleo nos pântanos da Lousiana, Estados Unidos, em meados dos anos 80. Pensou em vender o terreno, a maior parte dele alagado, sobre o poço para uma construtora de condomínios. Algum gênio na diretoria percebeu que boa parte da área estava intocada e sugeriu que ela fosse deixada quieta. Hoje, o terreno de onde a Chevron sugou milhões em petróleo lhe rende, parado, entregue aos bichos e as plantas, cerca de 150 milhões de dólares anuais. O dinheiro vem de empresários na região, que para cumprir a legislação ambiental, compram créditos verdes gerados pelo terreno da petrolífera para compensar pelas suas atividades poluidoras. A notícia está no EcosystemMarktplace.

Por Redação ((o))eco
17 de abril de 2006
Notícias
17 de abril de 2006

Cinema

Al Gore, ex-vice-presidente e ex-candidato a presidente dos Estados Unidos, produziu um documentário onde ele é a principal estrela sobre o aquecimento global. Ele esteve em Nova Iorque para uma première do filme que, segundo a The New Yorker, é muito bem feito. Chama-se “A verdade inconveniente”.

Por Redação ((o))eco
17 de abril de 2006
Notícias
17 de abril de 2006

Praga do futuro

O Mail & Guardian da África do Sul tem ótima reportagem sobre os riscos de introdução de espécies exóticas em meio ambientes nativos. Nos anos 80, o Quênia, graças à subsídios pesados do governo, começou a plantar uma árvore de origem norte americana, a prosopis, em áreas degradadas. Ela se deu tão bem por lá que começou a se expandir em direção aos remanescentes de mata nativa, tomando-lhe o lugar. Resumo da história, a salvação virou praga e, para combatê-la, o Quênia agora está importando um besouro também americano que come as sementes de prosopis. Tudo indica que daqui há uns 20 anos o país terá uma nova praga para combater.

Por Redação ((o))eco
17 de abril de 2006