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28 de março de 2006

Itatiaia: com a palavra os juristas III

De Wilson Guimarães CavalcantiSão José dos Campos, SPCaro Eduardo Pegurier:Lendo as matérias que deram desenvolvimento ao assunto "fundiário" do Parque de Itatiaia, achei que posição mais sensata foi a levantada pelo Luiz Cláudio Leiva, que você menciona: identificar as áreas e a solução, ao invés da desapropriação, ser através da regulamentação de uso. Lendo a "ata" da reunião do Câmara Técnica responsável por discutir a regularização fundiária em Itatiaia na matéria do Lorenzo Aldé, fiquei com a impressão de que esse administrador do Parque (Walter Behr), a despeito da resposta que me enviou e que foi publicada na Caixa Postal de O Eco, está mesmo com o foco errado e cheio de preconceitos contra os proprietários de terras no território do Parque, desses 300 Ha (contra os 30 mil Ha do Parque) que, pela interpretação que faço do seu histórico, não mais fazem legalmente parte dele, apenas estão na mesma região geográfica. O "Poder de Império" do Governo Federal pode até reinserir esses 300 Ha no Parque, por alguma "penada"; não me surpreenderia se um governo petista agisse assim. Mas será uma besteira: não são esses proprietários os responsáveis pelos problemas do Parque de Itatiaia e cada vez mais me convenço de que o administrador desse Parque está justamente agindo assim por puro preconceito (raiva dos proprietários), até mesmo para justificar a sua provável inação no sentido de resolver de fato os problemas desse belo Parque. Como lhe falei, há mais de ano não vou até lá. Farei o possível para ir a Itatiaia em breve e no retorno eu lhe escreverei para dizer se o Parque melhorou ou não na comparação com a minha última visita. Um abraço.

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28 de março de 2006
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27 de março de 2006

Bahia revisitada

Em novembro passado, a expedição Trilha Esporte Bahia saiu de Salvador a fim de explorar o interior do estado, tendo como destino final a Chapada...

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27 de março de 2006
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27 de março de 2006

Clique-viagem

A internet pode ser uma excepcional ferramenta na hora de se planejar uma viagem. Desde a compra de passagens a reservas em hotéis, passando pela...

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27 de março de 2006
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27 de março de 2006

Mas não derrete?

Mali é um país de cerca de 10 milhões de habitantes situado no noroeste africano. É provável que o leitor saiba pouco a respeito de seus encantos....

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27 de março de 2006
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27 de março de 2006

Itatiaia: com a palavra os juristas II

Da Associação dos Amigos do Itatiaia (AAI)“Os últimos encontros internacionais indicam que o melhor caminho para um parque nacional é conquistar a simpatia dos vizinhos. Essa política democrática de preservação precisa ser melhor desenvolvida no Brasil“. Fernando Gabeira (JB Ecológico * Setembro de 2005 pg.20) completa o pensamento afirmando: “Vamos desenhar um parque junto com os moradores, vamos ajudá-los a formular um plano de desenvolvimento sustentável, vamos atraí-los para um severo trabalho de fiscalização”.1. O Núcleo Colonial Itatiaya criado em 1908 teve seus lotes que o compõem preservados e não incluídos nos limites do Parque Nacional do Itatiaya (PNI) criado pelo Decreto nº 1.713 de 14 de junho de 1937;2. O Decr. nº 87.586, de 20/setembro/1982 ampliou os limites do PNI e nessa ampliação incluiu lotes do Núcleo Colonial Itatiaya;3. 23 anos e 6 meses após comunica o IBAMA-Brasília início de estudos visando à denominada regularização fundiária que tem por objetivo eliminar propriedades privadas nos limites atuais do PNI;Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2006
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27 de março de 2006

Bicho não vota

De Luiz Carlos Busato Olá! Gostaria de comentar dois artigos da última edição de "O Eco".Tratam-se dos artigos da Maria Teresa Pádua e do Paulo Bessa, que inclusive inspiraram a chamada dos artigos da semana, com a célebre frase "bicho não vota".No caso da Maria Teresa Pádua, ela critica o mecanismo das Audiências Públicas para a criação de áreas protegidas. Discordo dela, pois divulgação e discussão pública prévias são instrumentos importantíssimos tanto para a instalação de um empreendimento poluidor quanto para uma Unidade de Conservação (UC)!Entendo que o problema tem outra face: ainda não sabemos como, ou melhor, não conseguimos demonstrar aos moradores e comunidades de uma região que eles serão beneficiados pela criação de uma UC. E este é um dilema a ser superado! Faz parte inclusive da discussão da COP8 a questão da repartição dos benefícios. A autora cita os benefícios "para a humanidade" da preservação dos recursos genéticos de um determinado ambiente. É muito difícil sensibilizar alguém que vê benefícios diretos com a não-criação da área protegida com esses argumentos! É preciso criar modelos de comunicação, preparar pessoas (como os pobres técnicos do IBAMA) e a comunidade antecipadamente para um embate numa Audiência Pública! E, sim, mobilizar as ONGs ditas protetoras do meio ambiente! Caso contráro, a discussão nesse ambiente será sempre desigual - tal qual seria o respeito à criação da área protegida se esta fosse feita de forma impositiva. Agora, seria um retrocesso muito grande excluirmos os processos de consulta pública sobre a criação das unidades de conservação, afinal é a sociedade do entorno, as comunidades, que vão conviver e se relacionar com a área protegida, dependendo deles o sucesso ou não da "criação no papel" da UC.E é neste ponto que é positiva a criação da Diretoria Socioambiental no IBAMA. Está certo que tudo que nosso monstruoso elefante burocrático chamado "Estado" não precisa é da criação de mais órgãos, diretorias e outros cargos que efetivamente pouco produzem. No entanto, cada vez mais é imprescindível a inclusão do ser humano no contexto de conservação da biodiversidade - afinal, é o homem o grande vilão da erosão de vida atual. Nesse sentido, espero que a tal nova Diretoria do IBAMA consiga trabalhar positivamente nessa árdua missão de agregar homem e natureza de forma sinérgica e complementar. Afinal de contas, bicho não vota, mas tem muito eleitor por aí que prefere as árvores e os bichinhos aos tratores e colheitadeiras do latifundiário!Clique aqui para ler esta carta na íntegra e a resposta de Paulo Bessa.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2006
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27 de março de 2006

Bases nada sólidas II

De Alex Madureira Oi, eu queria esclarecer algumas notas sobre a ponta do Cabo Branco. A ponta não é de rocha nem de calcário e sim de argila. Quem provoca a erosão é o vento, já que existe uma canaleta d'água que contorna toda extensão da ponta, coletando toda a água que antes encharcava a falésia e fazia com que ela ficasse mais densa, mais sólida. A falésia secou. A canaleta deposita toda água em dois pontos: na praça Iemanjá e na divisa do Cabo Branco com a praia do Seixas. Outrora (vinte anos atrás) toda extensão da ponta do Cabo Branco vertia água mineral, uma vez que a argila é um filtro natural. Hoje ela secou, está virando pó e o vento é seu principal agente erosivo portanto, mais que veículos, as ondas do mar, pistas de moto-cross (que tambem são agentes) a canaleta d'água, repito, deixou a falésia estéril, sem água, conseqüentemente sem vegetação. A contradição é que a ponta é uma falésia viva, ou seja, ela tem contato com a água, já a falésia do bairro São José é uma falésia morta, sem contato com a água. Sou morador do Cabo Branco há trinta e seis anos. Agradeço sua atenção.

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27 de março de 2006
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27 de março de 2006

Bacon de clone

Cientistas dizem ter conseguido transformar carne de porco em algo saudável. Com a ajuda da genética, fizeram com que animais clonados fossem capazes de produzir Omega-3. O que permitirá que o bacon extraído deles faça bem ao coração, diz reportagem do The New York Times.

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27 de março de 2006
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27 de março de 2006

Estraga prazeres

Mais uma outra pesquisa feita por cientistas britânicos afirma que essa história de que Omega 3 faz bem ao coração é ilusão. Eles teriam analisado dados de mais de 15 mil estudos e concluído que não há nada que prove que óleo de peixe evita doenças cardíacas, diz o The Guardian.

Por Redação ((o))eco
27 de março de 2006