Análises
20 de julho de 2005

Antas

De Eliézer MeloExcelente artigo. Alguns anos atrás tive a oportunidade de presenciar a mordida de uma mãe, defendendo sua cria, num cachorro. O fato se deu numa área protegida ambientalmente aqui em Brasília. Como se vê, não temos somente políticos ruins.

Por Redação ((o))eco
20 de julho de 2005
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19 de julho de 2005

McDieta

O Los Angeles Times informou que a calórica rede de fast food McDonald’s está decidida a adotar um estilo cada vez mais saudável. Para ser politicamente correta? Também. Mas a mudança está rendendo dinheiro. Desde que a empresa iniciou campanhas para uma alimentação balanceada, há dois anos, as vendas aumentaram 6,9% no país. Os tempos mudaram mesmo: hoje o McDonald’s se gaba de ser o maior distribuidor de maçãs nos Estados Unidos.

Por Redação ((o))eco
19 de julho de 2005
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19 de julho de 2005

Veneno alado

Os pássaros são fonte de poluição no Ártico. Reportagem no The New York Times comenta uma pesquisa da Universidade de Ottawa, segundo a qual aves da espécie Fulmar, depois de ingerir peixes contaminados por resíduos industriais no Canadá, migram para o Ártico e lá deixam suas fezes, igualmente contaminadas. As fezes servem de alimento para outros bichos, que por sua vez podem estar intoxicando a população local.

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19 de julho de 2005
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19 de julho de 2005

Picuinha

Continua o jogo de empurra em torno do lixo do Rio de Janeiro. O jornal O Globo noticiou que, ontem, as prefeituras da capital e de Duque de Caxias, onde fica o aterro de Gramacho, protagonizaram uma guerra de liminares que proibiu e liberou diversas vezes a entrada no aterro dos caminhões vindos do Rio.

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19 de julho de 2005
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19 de julho de 2005

Furada

A produção de etanol e biodiesel consome mais energia do que produz. A conclusão é de cientistas das universidades americanas de Berkeley e Cornell. Segundo a revista Forbes, o combustível feito de milho, por exemplo, gera 29% menos energia do que o combustível fóssil que demanda para ser produzido. Os cientistas afirmaram que os Estados Unidos estariam usando melhor o dinheiro público se investissem em energia a base de luz solar, vento ou hidrogênio.

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19 de julho de 2005
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19 de julho de 2005

Boa leitura

Em comemoração aos seus 15 anos, a ong Conservação Internacional (CI) lançou ontem em Brasília, a revista Megadiversidade. O primeiro número traz 26 artigos científicos debatendo temas como reforma agrária, mecanismos e estados de conservação, questões indígenas e a história do ambientalismo no Brasil. Os trabalhos foram compilados para o XIX Congresso da Sociedade para a Biologia da Conservação (SCB, na sigla em inglês) e termina hoje na capital. A revista Megadiversidade será trimestral.

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19 de julho de 2005
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19 de julho de 2005

Voar ou não voar

O Aeroporto de Bonito, no Mato Grosso do Sul, opera sem licença ambiental desde 1° de abril. A Promotoria Móvel Ambiental de Campo Grande recomendou a interdição da pista e abriu uma ação cautelar contra a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (AGESUL), responsável pelo aeroporto, e também contra as empresas. O promotor Luciano Loubet quer obrigá-las a não operar na região até que seja feito um estudo complementar dos impactos ambientais do tráfego aéreo na fauna e na cidade. Parece exagero. Bonito recebe apenas dois vôos semanais. O pedido de renovação da licença foi feito ontem pelo aeroporto.

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19 de julho de 2005
Análises
19 de julho de 2005

Nota de esclarecimento do Interpa

De Rosyan BrittoPresidente do Instituto de Terras do Pará (Iterpa)Prezado Editor,Em relação às matérias do jornalista Manoel Francisco Brito, publicadas nos dias 10 e 17 de julho no site O Eco, o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) esclarece que as informações repassadas ao jornalista merecem alguns reparos. Em nenhum momento, a presidência do Iterpa recebeu qualquer tipo de pressão do governador do Estado em relação ao caso Jari. Tampouco esteve reunida com o governador para tratar do projeto do grupo Orsa e muito menos fez ao jornalista qualquer referência “ao patrocínio” da prefeitura de Almeirim na disputa de terras da Orsa. Em relação à afirmação de que o “impasse” nas áreas das madeireiras certificadas estaria impedindo o estado de “fechar negócio” com o Banco Mundial, esclareço que não há qualquer nexo entre uma coisa e outra. Esses esclarecimentos se fazem necessários, na medida em que não fui consultada pelo site antes da reportagem ser veiculada no dia 10. No ano passado, o Iterpa realizou em Almeirim (como em outros municípios paraenses) campanha de regularização de pequenas posses. A ação foi desenvolvida por meio de convênios com as prefeituras locais. Em Almeirim, esse processo foi questionado pelo Grupo Orsa, que denunciou que funcionários do Iterpa estariam apoiando invasores naquela região e grilando terras.Em abril deste ano, a sede do Iterpa foi invadida por uma centena de pessoas que se diziam ocupantes dessas áreas. Diante dessa situação, o Iterpa decidiu enviar uma nova equipe técnica para Almeirim, com o objetivo de realizar um levantamento sócio-ocupacional na região, para verificar se os ocupantes eram (ou não) famílias tradicionais dessas áreas e assim retomar o processo de legitimação, onde não houvesse incidência de domínio com outros ocupantes. Esse levantamento vai verificar a real condição dessas posses em Almeirim. Para garantir a máxima isenção dos trabalhos, a presidência do Iterpa determinou o afastamento dos funcionários acusados pelo Grupo Orsa. O órgão abriu um processo de sindicância contra os dois funcionários, que culminou com a abertura de processo administrativo e disciplinar.A equipe técnica do órgão está há 60 dias em Almeirim e, em duas semanas, deverá apresentar relatório parcial sobre a situação ocupacional das terras daquela região.O Iterpa reafirma também, nesta oportunidade, o compromisso e a preocupação do Governo do Estado do Pará em coibir qualquer processo de invasão que se verifique nas áreas de exploração madeireira certificada, mantendo coerência com a postura que vem sendo adotada pela Secretaria Especial de Produção, que apóia o setor no processo de aperfeiçoamento do projeto de lei de gestão florestal em tramitação no Congresso Nacional.Atenciosamente,Resposta do autor: A sra. Rosyan Britto parece sofrer de amnésia seletiva, ao negar informações que concedeu em entrevista ao repórter Manoel Francisco Brito.

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19 de julho de 2005
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18 de julho de 2005

Evolução forçada

Pesquisadores da Universidade de Pequim, na China, acreditam que a caça descontrolada de elefantes asiáticos pode estar causando uma modificação genética da espécie. A procura por animais com presas de marfim está fazendo com que os genes dos sem-presa (em média de 2% a 5% do total) se perpetuem com mais sucesso. A reportagem está no The Guardian.

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18 de julho de 2005