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20 de abril de 2005

Fãs de araucárias

As araucárias estão em alta no sul do país. Pelo menos é isso que aponta a pesquisa feita por uma empresa do grupo Ibope. Preservá-las é quase uma unanimidade. No Paraná, 97% da população considera importante a criação de reservas para a proteção desta espécie de árvore que só existe na região e está ameaçada de extinção. Em Santa Catarina o índice é ainda maior: 98% dos habitantes. A metade das pessoas (46% dos paranaenses e 51% dos catarinenses) reconhecem os benefícios ambientais trazidos pela preservação da planta, como o equilíbrio do clima e a purificação do ar. A enquête foi encomendada por sete Ongs coordenadas pela The Nature Conservancy.

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20 de abril de 2005
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20 de abril de 2005

Mal informada…

De Laercio de Melo DuarteSerá que a inteligente jornalista e redatora publicitária Silvia Pilz, que "escreve sobre beleza, moda e comportamento", não sabe que o que faz um touro já entrar na arena sacudindo o montador, são os seus testítulos presos e amassados contra as correias de couro ???Resposta da autora:"Não estou mal informada e nem tampouco defendi os rodeios. A coluna critica o oportunismo e os critérios seletivos que, na maioria das vezes, o pessoal que defende os direitos dos animais utiliza para fazer seus protestos. O rodeio não virou alvo de protestos por ser cruel com bichos, mas sim porque chegou ao horário nobre da TV Globo".

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20 de abril de 2005
Fotografia
20 de abril de 2005

Duas folhas

É difícil olhar para o rio Campo Belo, no Parque Nacional do Itatiaia, sem que ele lhe ofereça pelo menos uma fotografia. Este desenho da...

20 de abril de 2005
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20 de abril de 2005

Parabéns

De Ariosto Revoredo de Carvalho SérgioTenho acompanhado ((O)) Eco e estou impressionado com os colunistas - é tudo cobra criada pois, além de escreverem bem, são ótimos fotografos. Me agrada muito também a impressão que voce me passa de ter acertado em focar sua carreira na área ambiental. Parabéns, individuais e coletivos. Um grande abraço,

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20 de abril de 2005
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20 de abril de 2005

O Bandido é o mocinho

De Adriana da Conceição Bióloga Silvia PiltzApoio o movimento que quer boicotar a novela América, assim como todos os outros protestos que visem o bem-estar animal. Não como carne, pois vi o abate de animais e não me sinto constrangida em protestar contra Rodeios e contra o consumo de qualquer animal. Um ativismo não exclui os outros, mas o que a novela quer demonstrar é que Rodeio não é crueldade e que os animais são bem tratados. Você acha que algum cavalo ou touro quer levar choque elétrico, ter sua virilha comprimida por sedém, ter esporas perfurando o seu couro, sofrer tortura antes do espetáculo e mesmo durante? Eu estive nos bastidores de um Rodeio e sei do que escrevo. Vi como são maltratados antes e olhei em seus olhos; vi o pavor e o medo que sentiam antes de entrarem na arena.Claro que animais de abate também sofrem e você sabendo disto deveria dizer que as duas partes sofrem e por consciência e ética não deveria comê-los, já que tem conhecimento. Os animais não deveriam ter de escolher entre uma tortura ou outra. Procure apoiar todas as causas, se é para o bem de um ser.Resposta da autora:"Se você não come carne, seu vizinho come, o mundo come. se você não tortura animais, muita gente o faz e não vai ser um boicote a novela das oito que vai resolver o problema".

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20 de abril de 2005
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19 de abril de 2005

A nova lei do Pará

Quase cinco meses depois do previsto, a Assembléia Legislativa do Pará aprovou por unanimidade o plano de Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Estado. Depois de passar por muitos acertos, o projeto foi entregue pelo governador Simão Jatene (PSDB) ao presidente da casa em fevereiro e posto em votação nesta terça-feira, dia 19 de abril. O documento, que agora é lei, define como devem ser utilizadas as terras do Pará. Mais de 60% do território estão reservados para a criação de unidades de conservação e áreas de manejo sustentável.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2005
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19 de abril de 2005

Rodeios

De Sílvia Luiza Lakatos34 anos, jornalista, São Paulo, SPPrezada Sílvia Pilz,A única coisa certa que você escreveu no seu texto foi acerca da brutalidade e violência infligidas aos chamados "animais de consumo". Como vegetariana convicta e ativista pela causa dos animais, sinto-me à vontade para questioná-la acerca de um outro ponto: o fato de certos animais sofrerem mais do que as vítimas dos rodeios, torna legítimo o uso de aparelhos de tortura (sedem, peiteira, esporas) contra os cavalos e touros escravizados nestes espetáculos? Aliás, é por causa da dor provocada por estes instrumentos, habilmente manejados pelos peões, que os animais saltam, e não porque achem isso "divertido". De qualquer modo, o fato de alguns animais sofrerem mais do que outros não torna qualquer forma de tortura menos cruel. Crer nisso seria como dizer que, uma vez que existem crianças abandonadas e jovens confinados na FEBEM, os pais de família ricos e que oferecem conforto material a suas crianças têm o direito de espancá-las e castigá-las.A novela AMÉRICA e o recente episódio envolvendo o publicitário Duda Mendonça são fatos emblemáticos, que dão aos poucos brasileiros engajados na luta pela defesa dos animais a chance de levantar bandeiras e conclamar a população a refletir sobre a nossa relação com seres não-humanos. Não sei se a senhora viu o que uns jovens nefastos fizeram recentemente, a uma cadelinha grávida, em Pelotas (RS)... Eles a amarraram no pára-choques do automóvel e a arrastaram, viva, pelas ruas, até esfacelarem completamente a pobrezinha, matando-a e também aos filhotes que ela trazia no ventre... Fizeram isso por "diversão". Enquanto as pessoas acharem que é divertido torturar e matar animais, nossa sociedade não se tornará menos violenta. O desrespeito começa assim -- nos rodeios, nas rinhas, nas touradas, nas vaquejadas, nos tiros de chumbinho contra o gato do vizinho... E vai culminar no aumento da criminalidade, na dessensibilização, em estupros, em assassinatos. O abuso e a crueldade contra os mais fracos são a porta de entrada para todos os males.Lamento que alguém tenha feito menções desrespeitosas à filha morta de Glória Perez. Esta atitude não foi e jamais seria típica das pessoas ligadas aos grupos ativistas que conheço. Talvez tenha sido até obra de algum provocador infiltrado, ou simplesmente de uma pessoa tola e insensível, que confundiu engajamento com discurso atabalhoado e violência gratuita. Posso lhe assegurar que não concordamos com nada disso.Enfim, espero que um dia todos sejam respeitados, independentemente da quantidade de patas que possuem, da capacidade de usar os polegares opositores ou do nível de Q.I.Grata pela atenção,Resposta da colunista:Prezada Silvia Não acredito que eu e você discordemos. Exceto num ponto. Sou contra o marketing de oportunidade para levantar bandeiras políticas. Corre-se o risco de imaginar que os problemas são pontuais e isolados.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2005
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18 de abril de 2005

Quem dá mais?

A ong americana Save the Earth aproveitou o engajamento de grupos de rock como AC/DC, Metallica, U2 e Red Hot Chili Peppers, e cantores como Beyoncé e Eminem para levantar fundos para seus projetos de pesquisa e educação ambiental. Até o dia 25 de abril, a instituição está leiloando objetos doados pelas celebridades em seu site. Entre as preciosidades estão pôsteres, discos, guitarras e microfones autografados. No Dia do Planeta Terra, 22 de abril, os norte-americanos, além de dar lances on-line, podem participar do leilão telefonando para as principais estações de rádio do país. A peça mais valorizada até agora é um quadro com quatro discos dos Bealtles autografados por todos os integrantes, cujo maior lance alcançou a bagatela de 15 mil dólares.

Por Ana Redação ((o))eco
18 de abril de 2005
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18 de abril de 2005

Elas por elas

De Pedro P. de Lima-e-SilvaEngenheiro AmbientalServiço de Segurança Radiologica e AmbientalComissão Nacional de Energia Nuclear Cara AnaÓtima reportagem, e chamo a atenção de um registro histórico que aparentemente se perdeu no tempo. Se você procurar no Clube Excursionista Carioca ou no Centro Excursionista Rio de Janeiro encontrará o registro - eu espero - da conquista de uma via nas Cagarras feita por quatro meninas.Bom, até aí parece normal, né não? Não, porque elas não só foram até lá e fizeram a conquista, como o fizeram de caiaque individual, cruzando várias vezes essa faixa de oceano naquelas "casquinhas de esquimó". Legal? Não lembro do nome de todas, mas havia a Valéria Conforti e a filha do JorgeWhite, a Kátia que acho era do CERJ e a Simone, a atleta do caiaque. Valéria está fazendo mestrado em Onça Parda nos EUA, e a Simone até onde sei, continua por aí "caiacando"; a última vez que a vi tinha um projeto de fazer a costa brasileira do Rio a Salvador de caiaque.Na época, acompanhei essa idéia nascendo no CEC, e me lembro da alegre excitação delas, e me lembro também de muito marmanjo chamando aquilo de maluquice feminista, e dizendo bobagens como "os tubarões vão se dar bem". Bom, se havia tubarões, ficaram com fome.Hoje sabemos que não se pode mais desembarcar nas Cagarras devido a leis ambientais, mas de qualquer forma seria um resgate importante o dessa história, na qual quatro meninas, e eram meninas mesmo à época, entre 16 e 20 e poucos anos, tiveram uma idéia meio doida, mas bela, e a levaram até o fim, na década de 1980, quando esse tratamento igualitário dos sexos ainda era só pretensão em muitas áreas da nossa sociedade.abs,

Por Redação ((o))eco
18 de abril de 2005
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18 de abril de 2005

Despedida

O site argentino EcoWeb saiu do ar depois de oito anos produzindo notícias ambientais sobre a América Latina. Apesar das mais de mil visitas diárias, problemas financeiros impediram a continuidade do trabalho. Para quem quiser manter um registro da memória do site, os organizadores oferecem três arquivos em PDF com sua produção: Notas, Legislação Argentina e Legislação Internacional. Além disso, estão distribuindo um CD com todo o conteúdo publicado desde 1996.

Por Ana Redação ((o))eco
18 de abril de 2005