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7 de novembro de 2007

Manobra obscura

O Governo Federal acaba de dar mais uma prova de que a ministra Marina Silva e sua equipe no Ministério do Meio Ambiente estão sendo apunhalados pelas costas. A Medida Provisória 393 de 19 de setembro de 2007, que será votada nesta quarta em plenário traz uma surpresa logo no seu primeiro parágrafo. A medida cria o Programa Nacional de Dragagem do Portos e, veja só, retira do Ministério do Meio Ambiente a competência de licenciar obras desta natureza.

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7 de novembro de 2007
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7 de novembro de 2007

Explica direitinho

As Comissões de Meio Ambiente e Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovaram nesta quarta requerimentos para a realização de uma audiência pública conjunta em que a Petrobras será convocada a explicar porque não está cumprindo o cronograma de entrega de diesel com menor teor de enxofre às regiões metropolitanas do país. Além da estatal, serão chamados as audiência, a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biodiesel (ANP) e o Movimento São Paulo Sustentável. A audiência ocorrerá no próximo dia 22 , em Brasília.

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7 de novembro de 2007
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7 de novembro de 2007

Parem as máquinas

O texto da MP 393 diz que todas as licenças para as obras nos portos serão administradas pelo Ministério dos Transportes e pela Presidência da República. Dragagem em portos são reconhecidas como intervenções de grande impacto ambiental. Alertados da manobra do executivo, a Frente Parlamentar Ambientalista reuniu os líderes partidários e pressionou o relator da matéria, João Leão (PP-BA), para retirar a proposta. Em entrevista à Rádio Câmara, Leão afirmou que “pressões ambientais” o fariam mudar o texto. A ver no plenário.

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7 de novembro de 2007
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7 de novembro de 2007

Dinheiro no Cerrado

Termina no dia 12 de novembro o prazo para as instituições que atuam no Cerrado enviarem projetos para obtenção de recursos do Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-ECOS). O programa destinará este ano US$ 720 mil para organizações sociais comunitárias, ONGs e instituições que atuam nos doze estados abrangidos pelo bioma Cerrado. As propostas poderão para o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), que coordena o PPP-ECOS no Brasil.

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7 de novembro de 2007
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7 de novembro de 2007

Quanta vale uma árvore de pé?

A Câmara dos Deputados, em Brasília, foi o lugar escolhido para o lançamento de um estudo que tem tudo para ajudar o país no combate ao desmatamento: com menos de dez dólares será possível evitar a emissão de uma tonelada de carbono. O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e o Woods Hole Research Center, dos Estados Unidos, são os responsáveis pelo cálculo que mostra ser mais rentável economicamente para produtores rurais no Nordeste manter a floresta de pé do que transformá-la em pasto e lavoura. Notícia da Folha de São Paulo, no entanto, lembra que os recursos para pagar aos proprietários deveria sair do mercado de créditos de carbono, que ainda não beneficia desmatamento evitado. Mas uma cúpula de países tropicais deve levar para Bali uma proposta para reverter este quadro. Caso a teoria vire realidade, cerca de 70% do desflorestamento poderia acabar.

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7 de novembro de 2007
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7 de novembro de 2007

A prática do fogo

Um grupo de 30 pesquisadores está, nesse momento, no meio da Amazônia. O motivo da expedição é observar como exatamente as queimadas contribuem para o aquecimento global e descobrir formas para diminuí-las ou, idealmente, interrompê-las por completo. O método utilizado para isso não é lá muito ortodoxo. Liderada pelo ecologista Daniel Nepstad, do Woods Hole Research Center (EUA), a equipe encontrou um pequeno pedaço de mata nativa no meio de uma grande cultura de soja. Eles vão atear fogo no local e, durante três dias, pretendem contar o número de árvores que morreram e quantas permaneceram vivas, além de mapear a expansão do incêndio. Notícia da rádio pública americana NPR conta que os cientistas estão preocupados com as técnicas usadas por agricultores e pecuaristas para abrir a floresta.

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7 de novembro de 2007
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7 de novembro de 2007

Contra todos os fatos

Os políticos e jornalistas, geralmente, são os responsáveis por deixar a população mundial equivocadamente alarmada com o aquecimento na Terra. É esse, basicamente, o tom do artigo escrito pelo doutor em física José Carlos Azevedo para o Estado de São Paulo. Segundo o texto, o senador norte-americano J. Lieberman errou ao criticar o governo Bush por não adotar medidas contra as mudanças climáticas e deixar, deste modo, o nível das mares subirem cerca de 11 metros. Azevedo diz que o relatório do IPCC assegura que o acréscimo será apenas de 2 a 9 cm. Ele também lembra que o nível de concentração de CO2 na atmosfera já foi 15 vezes superior à atual, e assegura (contra todos os estudos atuais) que o impacto causado pelos seres humanos na natureza não é nada comparado à força natural. Sobrou até para a ONU e os cientistas que compõem o quadro do IPCC: o físico diz que eles têm baixo apego à precisão numérica.

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7 de novembro de 2007
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7 de novembro de 2007

De volta para casa

Uma manhã de janeiro vai marcar a chegada de um grupo com mais de 22 mil aves ao Centro de Pesquisa de Vida Selvagem e Peixe dos Estados Unidos, em Maryland. É que depois de iniciada a migração no outono e passar pelo inverno, os gansos, patos de pescoço longo, patos pretos e outras espécies vão retornar para casa. Extensa reportagem de oito páginas da National Geographic conta que ainda é cedo para ter certeza de que não se trata de um evento isolado. Mas, mesmo assim, é possível imaginar que o trabalho de conservação no campo tem sido bem feito e pode afastar os caçadores.

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7 de novembro de 2007
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7 de novembro de 2007

Problema de língua

A conceituada publicação The New York Review of Books traz uma excelente resenha do livro “The Last Forest: The Amazon in the Age of Globalization”, escrito pelos norte-americanos Mark London e Brian Kelly. Para analisar a Amazônia, diz a notícia, é preciso ir até o cerne do problema. E ele é, justamente, a difícil equação de explorar economicamente a região de forma a sustentar a floresta de pé, a biodiversidade ecológica e a grande quantidade de carbono das árvores. Assim, os próximos 20 anos serão cruciais para determinar o que o mundo pode esperar acerca da influência de sua maior selva tropical. Ao que parece, London e Kelly não conseguiram atingir este ponto, apesar das inúmeras viagens por céu, terra e mar que fizeram. Talvez o fato de não falarem português tenha contribuído para que os autores apresentassem uma visão um tanto superificial da disputa por terras e dos serviços ambientais prestados pela floresta.

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7 de novembro de 2007
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7 de novembro de 2007

Atrasado

Tocado pela seca que assolou Peixoto de Azevedo, na Amazônia mato-grossense, o governador Blairo Maggi homologou neste dia 6 de novembro, com três meses de atraso, e já no período das chuvas, o decreto que declarou situação de emergência no município.

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7 de novembro de 2007
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7 de novembro de 2007

Bichos de estimação

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) editou resolução que estabelece os critérios determinantes para espécies de fauna silvestres terem permissão para serem comercializadas como animais de estimação. Será preciso levar em consideração o potencial de invasão dos ecossistemas fora de sua distribuição geográfica original, riscos à saúde humana, animal e ao equilíbrio de outras populações, possibilidade de introdução de agentes biológicos prejudiciais, etc. Com base nisso, o Ibama tem seis meses para publicar a lista dessas espécies. A cada dois anos ela deverá ser revista.

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7 de novembro de 2007
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7 de novembro de 2007

Novos conselhos

No mesmo dia, o governo finalmente criou os conselhos consultivos dos parques Cristalino I e II e ainda das estradas-parques Transpantaneira e Poconé-Porto Cercado. Nos três casos, o regimento interno dos conselhos deverá ficar pronto em 90 dias.

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7 de novembro de 2007