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12 de dezembro de 2006

Mamão com açúcar

A linha de crédito lançada nesta terça-feira pela Financiadora Nacional de Estudo e Projetos (Finep) para apoiar empreendimentos que gerem créditos de carbono é extremamente atrativa. Um projeto de tecnologia limpa pode ter juros de até irrelevantes 1,8% ao ano. Além disso, se estiver associada à universidades ou institutos de pesquisa, a idéia pode receber um subsídio de até 50% de seu valor total. Agropecuária e energia são as áreas vistas com maior potencial pela Finep.

Por Redação ((o))eco
12 de dezembro de 2006
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12 de dezembro de 2006

Processo completo

A iniciativa da Finep tem tudo para dar certo pois além de financiar investimentos em inovação tecnológica, ela vai dar dinheiro para a fase de estudos e inventários dos projetos de crédito de carbono. O início dos projetos é hoje considerado um dos príncipais problemas. Não são poucos os embates entre as empresas e o Ministério de Ciência e Tecnologia, o orgão do governo responsável por aprovar os projetos e depois enviá-los à ONU.

Por Redação ((o))eco
12 de dezembro de 2006
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12 de dezembro de 2006

Vice-campeão

A iniciativa privada reclama da demora na avaliação dos projetos de créditos de carbono, mas o MCT cobra estudos mais consistentes. Assim mesmo o Brasil é o segundo país do mundo em número de iniativas de mecanismo de desenvolvimento limpo. Uma fonte do MCT conta que a Índia, embora esteja em primeiro lugar, tem cada vez mais projetos rejeitados pela ONU por falta de rigor metodológico.

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12 de dezembro de 2006
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12 de dezembro de 2006

Margaret Mee

“A floresta ao redor pingava umidade, assim como o musgo que recobria os troncos das árvores mais esguias. As bromélias terrestres que cresciam em colônias estavam impregnadas e brilhantes. A floresta foi clareando e logo estávamos em uma clareira ensolarada; havíamos chegado ao pântano que procurávamos. Vi, então, as flores escuras de uma orquídea”. As descrições da ilustradora inglesa Margaret Mee das viagens que fez à Amazônia são a melhor introdução a sua obra, composta por dezenas de ilustrações da flora brasileira feitas em lápis e aquarela sobre papel, agora reunidas no livro Margaret Mee, lançado nesta terça-feira. Os trechos de seus diários introduzem cada capítulo, que se desdobram em desenhos detalhados de frutos e flores (clique na foto ao lado para ver as ilustrações).

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12 de dezembro de 2006
Análises
12 de dezembro de 2006

Sobre o anúncio dos dados de desmatamento da Amazônia

De Gilberto Camara Diretor, INPEEstimados colegas de O Eco:Como leitor constante do Eco, tenho acompanhado com muito interesse e muita simpatia a defesa intransigente de uma agenda ambiental responsável para assegurar nosso futuro.Entretanto, em vários artigos recentes, vocês tem sistematicamente criticado a recente divulgação dos dados de desmatamento, feita em Outubro de 2006. Em artigo de 09.12.2006, Sérgio Abranches afirma que o recente anúncio dos dados de desmatamento "não teve nem a transparência, nem o rigor técnico indispensáveis nessa matéria."Trata-se de uma afirmativa que não tem suporte nos fatos. A transparência do INPE é a mesma que adotamos desde 2003, quando pela primeira vez o INPE passou a divulgar os mapas detalhados do desmatamento. Foi apenas a partir do governo Lula que estes dados passaram a ser públicos. Antes, a sociedade recebia um número e só. Nada de informação qualificada, e nada de transparência.Os dados de 2006 estão na Internet, à disposição de toda a sociedade. E a metodologia que adotamos é a mesma dos anos anteriores. O rigor técnico é o mesmo de sempre.Erros podem ocorrer, e o INPE tem corrigido os mapas, sempre que verificamos incorreções. Não temos vergonha de errar, e mantemos a disposição de divulgar amplamente a melhor informação que dispomos.Peço assim ao Eco a publicação desta nota, pois acredito que seus muitos leitores tem o direito de conhecer a posição do INPE frente ao problema.Atenciosamente,

Por Redação ((o))eco
12 de dezembro de 2006
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11 de dezembro de 2006

Golfinhos ameaçados

Por falta de recursos financeiros, o tratado internacional de proteção aos pequenos cetáceos pode fracassar definitivamente. Esta é avaliação de uma matéria publicada nesta segunda-feira no diário inglês The Independent. Uma reunião dos países membros do acordo começa amanhã em Haia, mas dez nações, incluindo a Grã Bretanha, se recusam em aumentar as verbas para conservação dos animais marinhos.

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11 de dezembro de 2006
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11 de dezembro de 2006

Exemplo

Tony Blair convocou os maiores empresários do Reino Unido para discutir um plano de combate às mudanças climáticas. A notícia está no The Guardian. De acordo com os executivos que foram convocados a Downing Street, entre eles os donos dos supermecados Tesco e Sainbury´s, o primeiro-ministro prepara um pacote de medidas para março de 2007 . Para Blair, para que as medidas tenham efeito, seria essencial que as maiores empresas do país dessem o exemplo de comprometimento com o meio ambiente.

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11 de dezembro de 2006
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11 de dezembro de 2006

Movimento organizado

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, está intensificando sua cruzada contra as mudanças climáticas. Agora, segundo artigo publicado no site do Planet Ark, o americano decidiu criar um movimento para estabilizar as emissões de carbono no planeta. Segundo suas declarações, ele pensa em um “movimento de massa” nos Estados Unidos, unindo organizações ambientalistas e empreendedores. Já há inclusive empresários que se manifestaram prontos a financiar a mobilização de Gore.

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11 de dezembro de 2006
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11 de dezembro de 2006

Apareceu o teto

A Folha de São Paulo desta segunda-feira registra em uma pequena reportagem um fato interessante: o diretor de Ecossistemas do Ibama, Valmir Ortega, admitiu que a compensação ambiental deverá ter um teto de 3%. A reportagem ainda relaciona o debate sobre a compensação como uma das origens para as abobrinhas que Lula vem dizendo sobre os “entraves” ambientais.

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11 de dezembro de 2006
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11 de dezembro de 2006

Promessa cumprida

Como prometeu a ministra Marina Silva em reunião com os maiores empresas de infra-estrutura do país no último dia 8 , a licença de instalação da usina hidrelétrica de Foz do Chapecó foi renovada pelo Ibama. A informação é do site Canal Energia. A usina, que fica na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul tem previsão para começar a funcionar em 2011.

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11 de dezembro de 2006
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11 de dezembro de 2006

Plano regional

A Nissan anunciou em Tóquio que vai desenvolver um carro movido a álcool específico para o Brasil. Pelos planos da empresa, o projeto ficará pronto em 2008 e começará a ser vendido no ano seguinte. Até lá, o brasileiro que quiser comprar um Nissan só terá modelos que funcionam à gasolina ou a diesel para escolher.

Por Redação ((o))eco
11 de dezembro de 2006
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11 de dezembro de 2006

Plano global

O anúncio do Nissan à álcool foi feito durante o lançamento do projeto Nissan Verde 2010. A empresa, dirigida pelo franco-brasileiro Carlos Goshn, vinha torcendo o nariz para as iniciativas ambientais de suas concorrentes como a Toyota e a Honda. Achava os carros híbridos, por exemplos, caros para o consumidor e ruim de margem de lucro para a empresa. A Nissan lança seu híbrido este ano. E em 2010, promete que seus carros que funcionam com combustível fóssil serão eficientes a ponto de poderem rodar 100 quilômetros com apenas três litros de gasolina.

Por Redação ((o))eco
11 de dezembro de 2006