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1 de dezembro de 2006

Modo de vida

O argumento para concessão da liminar é de que o governo do Pará está promovendo um ataque ao modo de vida das comunidades tradicionais. A decisão também se estende ao Ibama e ao Incra, pois proibe qualquer autorização de retirada de madeira ou de assentamento na área que está se estudando a criação da Resex Renascer.

Por Redação ((o))eco
1 de dezembro de 2006
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1 de dezembro de 2006

Considerações importantes

Em sua decisão, o juiz Nacif afirmou que o estudo da Flota Amazônia, feito em "meros 40 dias" não pode se sobrepor aos três anos de estudos do Ibama. Além disso, os recentes conflitos entre madereiros e ribeirinhos foram levados em conta pelo juiz. A Flota, ele avaliou, abre caminho para as madereiras expulsarem famílias que vivem na região desde o século 19.

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1 de dezembro de 2006
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1 de dezembro de 2006

Enquanto isso…

Equipe do Ibama que há uma semana fiscaliza as madeireiras do município de Prainha (oeste do Pará) vai ganhar reforço. Apesar da escassez de recursos, a gerência do órgão em Santarém autorizou o deslocamento de mais quatro fiscais e um engenheiro florestal para a área. O súbito interesse pela cidade foi desencadeado quando ribeirinhos bloquearam cinco balsas carregadas de madeira ilegal aportadas na região, no início de novembro.

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1 de dezembro de 2006
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1 de dezembro de 2006

Cientistas cidadãos

A National Audubon Society acaba de anunciar a centésima sétima edição da sua Contagem de Aves no Natal, ou Christmas Bird Count, que começará no dia 14 de dezembro e se estenderá até 5 de janeiro de 2007. A Audubon consegue mobilizar mais de 50 mil participantes, principalmente nos Estados Unidos, para observar e registrar as aves em cada localidade. É uma maneira de mostrar que cidadão comum também pode participar da produção de conhecimento científico.

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1 de dezembro de 2006
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1 de dezembro de 2006

Displicente

O descaso do governo brasileiro com as questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável é alvo de crítica em manifesto recém-lançado pelo Instituto Ethos. O texto chama a atenção da população e dos governantes para a importância de temas como aquecimento global, destruição de florestas, seca, poluição e enchentes. Também destaca que o Brasil é um dos únicos países que ainda consideram prioridade apenas o crescimento econômico.

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1 de dezembro de 2006
Análises
1 de dezembro de 2006

Enfim, aprovado

De Maximiliano Roncoletta Gerente Operacional- IFT Ola, Li seu artigo, gostei, sugiro acompanhar isto bem de perto, mas bem de perto mesmo, nos próximos 6 meses os bastidores do Congresso vão tratar deste tema, e devemos todos saber o que estará acontecendo. Precisamos muito da opinião do pessoal do Eco. Ao ler no final a opinião do representante do MMA, que fala em recuperação de reserva legal, percebe-se nitidamente que este cidadão vive em mundo paralelo. Afinal ninguém em futuro breve vai recuperar reserva legal, ainda mais no território ocupado pela nossa querida Mata Atlântica. As pessoas podem sim recuperar as áreas de preservação permanente APP, mas duvido que isto seja feita em áreas de RL. Infelizmente, os 8% que restam, nunca vão virar 40 %, como cita o tal cidadão do MMA. É triste ver um profissional citar isto, mostra que ele não sabe onde estão estes 8% que restam, nem o que existe hoje onde havia mata atlântica, por ex: mais de 75% da população brasileira vive nestes locais. É a parte rica do Brasil, rica graças a destruição das matas que lá existiam. Eu sou de Atibaia, criado em São Francisco Xavier Serra da Mantiqueira de SP, literalmente nasci dentro da Mata Atlântica, por isto posso falar deste jeito.Apesar de viver hoje na Amazônia. Quem sabe no século 22 podemos aumentar de 8 para 10 ou 12% de cobertura. Isto é possível, eu acho. Obrigado pela atenção. Att,

Por Redação ((o))eco
1 de dezembro de 2006
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1 de dezembro de 2006

Vida dura

“Todo dia a gente pega uma cobra pelo rabo e um boi pelo chifre”, disse Marina Silva em entrevista aos jornais Folha de São Paulo e Valor Econômico desta sexta-feira. A ministra contestou as declarações do presidente Lula de que o licenciamento ambiental é um dos entraves para o crescimento nacional – diz que as licenças concedidas mais que dobraram sob sua gestão. Marina deu sinais de que não fica no segundo mandato de Lula, mas disse que ainda precisa conversar com o presidente sobre o assunto. Ela também confirmou um certo “choque de idéias” com Dilma Roussef, da Casa Civil. “A ministra Dilma é uma pessoa muito competente, muito segura do ponto de vista dela. E eu, ainda que não tenha a competência que ela tem, também sou muito segura dos meus pontos de vista”.

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1 de dezembro de 2006
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1 de dezembro de 2006

Direta

Ao Valor, Marina disse ainda ser contra o investimento em energia nuclear, uma bandeira levantada pela Casa Civil. Diz que essa posição é absolutamente objetiva, não ideológica. Segundo ela, nós simplesmente não temos o que fazer com os resíduos radioativos.

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1 de dezembro de 2006
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1 de dezembro de 2006

Dupla personalidade

O fenômeno El Nino, que muitas vezes aparece no noticiário como grande vilão climático, também é responsável por boas ações. Devido à sua presença, este ano a temporada de furacões no Atlântico foi bem menos devastadora do que se esperava. Foram apenas nove tempestades do tipo entre junho e novembro. Mas os cientistas alertam: as “eras” de furacões costumam durar de 25 a 40 anos. Nós estamos numa há apenas 12. “Ainda há um longo caminho pela frente”, disse um especialista à reportagem do site Planet Ark.

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1 de dezembro de 2006
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1 de dezembro de 2006

As piranhas e o ouro

Pesquisadores da Conservação Internacional encontraram 13 novas espécies de peixes de água doce em uma região da Venezuela ameaçada por garimpos de ouro. Entre elas, notícia também o Planet Ark, estão uma raia e uma piranha carnívora. Alguns dos peixes estudados carregavam alta concentração de mercúrio, substância tóxica usada pelos garimpeiros para ajudar na separação do ouro. Segundo os cientistas, a área – que fica na confluência entre os rios Orinoco e Ventuari – ainda é bem preservada. Mas querem assegurar a proteção, antes que seja tarde demais.

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1 de dezembro de 2006
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1 de dezembro de 2006

Dor de cabeça

O aquecimento global deixou de ser um papo de projeções científicas para ser reconhecido como algo que já está em curso. Com isso, muita gente (e bicho) começa a se preocupar com o que será da vida daqui para frente. Interessante reportagem do jornal Washington Post diz que alguns conservacionistas agora vêem as mudanças climáticas como o principal problema sobre o qual eles devem se debruçar. Afinal, qual o sentido de garantir a preservação de áreas que estão fadadas ao caos climático? Entre os mais encucados, diz a reportagem, estão ursos polares, borboletas e funcionários de resorts de ski.

Por Redação ((o))eco
1 de dezembro de 2006
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1 de dezembro de 2006

Faça algo!

A revista inglesa de meio ambiente The Ecologist resolveu dar uma chacoalhada nos brios do primeiro ministro Tony Blair, que a todo momento se gaba de sua política contra mudanças climáticas. Em uma revisão das recomendações feitas por Nicholas Stern em seu relatório sobre os impactos econômicos do aquecimento, o editor Jeremy Smith afirma que o governo de Blair não apresentou qualquer nova iniciativa de corte de emissões. Nas palavras de Smith, parece que o Reino Unido está esperando que China, Índia e Brasil dêem o primeiro passo. Também sobraram críticas para a imprensa. Segundo o artigo é bastante sintomático que os debates sobre as conclusões de Stern tenham desaparecido da mídia tão rapidamente.

Por Redação ((o))eco
1 de dezembro de 2006