Comendo a Galinha de Ovos de Ouro
Turistas pagam caro para ter uma chance na vida de ver animais selvagens soltos de perto. Mas no Brasil isso é cada vez mais raro. É mais fácil vê-los na panela. →
Turistas pagam caro para ter uma chance na vida de ver animais selvagens soltos de perto. Mas no Brasil isso é cada vez mais raro. É mais fácil vê-los na panela. →
De LucianoAmigo Zé,Fiquei atento aos escritos sobre a situação de dificuldade por qual nossos irmãos da UDV vivenciaram nos EUA, pois, esse problema já acompanho há algum tempo e fico feliz em saber de que a questão está retomando o seu rumo natural.Já bebi o chá algumas vezes e tenho a convicção interior da sua inocividade, mas tenho restrições pela maneira que a UDV relaciona-se com outras religiões que fazem uso da bebida em nosso país. Está ha hora da UDV procurar abrir mais o seu coração e buscar o diálogo ecumênico e diminuir o seu sectarismo ou ficar discriminando outras denominações, usando de sentimentos mesquinhos ou se achando a detentora do conhecimento sobre a Oasca. Você me parece uma pessoa inteligente e estudiosa, e sabe que O Chá nada tem haver com qualquer doutrina religiosa e não pertence a pessoas ou grupos, Ele pertence a Natureza Divina e encontra-se a disposição de todos àqueles que estão de coração aberto a espera de um auxílio para o nosso processo evolutivo espiritual.Um abraço fraternal. →
De Aline Andrade Oi Sérgio, O que acontece é o seguinte: se entrarmos no site da Agenda JF, que cuida da Gestão Ambiental do município, veremos que a legislação sobre Unidades de Conservação municipais segue o Sistema Nacional de Unidades de Conservação conforme a lei 9985/2000. Só que isso só acontece no papel. As categorias de UC's de Juiz de Fora já existiam antes da lei federal e, diferentemente do que aconteceu em vários outros municípios, nós não tivemos que nos adequar à nova lei pois já estaríamos de acordo com ela, já contemplávamos, aproximadamente, as categorias que foram criadas em 2000. Entretanto, muitos pesquisadores questionam: 1º: quando foram categorizadas, antes da lei de 2000, não houve um estudo aprofundado a respeito, como não há até hoje. Pelo menos não temos notícia, salvo alguns estudos isolados de pesquisadores. A própria Prefeitura não tem Plano de Manejo para essas áreas, o que já dá o que pensar... 2º: há um oceano de distância entre o que está no site da Prefeitura e o que acontece na prática. A administração dessas áreas é omissa e não faz cumprir o que diz o SNUC, o que nos leva a concluir que, de fato, não estamos atualizados com relação à preservação do meio ambiente. O que me parece é que a aproximação que existiu entre a lei municipal antiga e nova lei federal trouxe certo comodismo e emperrou qualquer possibilidade de revisão e verificação da pertinência entre as mesmas. Isso gera uma grande polêmica entre os pesquisadores, que parecem ser os únicos preocupados com uma re-avaliação, sobre as categorias atribuídas a determinadas áreas, como por exemplo a Reserva Biológica Municipal do Poço D'Antas, criada por Decreto em 1982, mas que hoje está longe de representar um consenso a esse respeito. Talvez o grande exemplo de sucesso de uma unidade de conservação da cidade seja o Parque da Lajinha, que, sendo parque, está ao alcance da população para ser aproveitado, valorizado e, consequentemente, preservado. Como vc afirmou em sua coluna: quem conhece valoriza e faz por merecer. Categorizar equivocadamente as UC's significa dificultar sua gestão, afastando a população e desvalorizando o patrimônio ambiental. Pra não falar na falta de conhecimento técnico das secretarias municipais que isolam-se em seus gabinetes e fecham os olhos pras produções acadêmicas tão valiosas para a construção do conhecimento. Eu não consigo entender... É o que você fala: isso é um problema generalizado e envolve política, política, política. E irresponsabilidade social, claro. Bom, é isso. Achei que deveria ser mais clara em minhas exposições. Obrigada pela oportunidade, Abraços, →
De Aline Andrade Olá Sérgio,Li sua coluna sobre Noronha e senti falta de uma temática complicada que é a falta de autonomia dos noronhenses sobre a gestão da ilha. Quem governa Noronha é o governo de Pernambuco, certo? A comunidade conta, no máximo, com a presença de dois conselheiros, se não me engano, na folha da administração. Uma grande reclamação de meu amigo Daniel, pescador que nos encantou com pesca de snorkel de garopinha na Cacimba e com o sashimi mais fresco do mundo, é justamente a exclusão dos locais nas tomadas de decisão sobre o futuro da ilha. Diferentemente de alguns noronhenses que conheci e que sonham em morar no Recife, Daniel pretende ficar até seus últimos dias na ilha e não vê solução outra que montar sua própria pousada num futuro longínquo, em terreno que pretende adquirir legalmente por tempo de uso. Reclama da falta de entusiasmo e união entre os locais que estão sempre submetidos às ações do Ibama que, por sua vez, parece não dialogar muito com a comunidade e fecha os olhos para as infrações abertamente cometidas por agentes do eixo Recife-Rio de Janeiro. Não há instrução alguma no sentido da comunidade se organizar em busca de seus interesses como, por exemplo, preços diferenciados de combustível e alimentos, uma das suas grandes reclamações. Não entendo como um governo de Estado ausente pode ter mais autoridade sobre os cuidados da ilha do que aqueles que residem e dependem de seus recursos naturais para sobreviver... Gostaria de saber sua opinião sobre o problema que, a meu ver, esbarra em grande parte com o que vc abordou na coluna dessa semana.Li, também a coluna sobre a questão dos parques e Áreas de Preservação Ambiental, etc, fizemos, em um dos programas que apresento aqui na TV em JF, onde buscamos esclarecer a importância do Urbanismo para a construção da cidadania, abordamos nossos parques e reservas ecológicas e, em uma das muitas tristes conclusões a que pudemos chegar, percebemos que existe um problema crucial de categorização das mesmas de acordo com suas especificidades e interesses. Um erro de nomenclatura emperra todo o desenvolvimento de políticas ambientais valorosas para a cidade e região. Outro ponto: a prefeitura não dialoga com Universidade e outros núcleos de produção de conhecimento para obtençao de dados técnicos e pareceres sobre essas áreas. Como pode? Ela isola acreditando preservar, afastando a população de um contato direto com a natureza e de uma consequente valorização desses espaços para a cidade e para a qualidade de vida urbana. É o caos. Estou realmente muito assustada com as informações que venho adquirindo através dos programas. O problema se estende para a preservação das bacias e mananciais, tão abundantes e fundamentais para toda a região. Não sei por onde começar a denunciar, ou reclamar, ou propor mudanças. Sei que não podemos deixar como está. O prefeito é super populista e só quer saber mesmo de "ficar bem na fita". A impressão que tenho é a de que ninguém sabe o que faz dentro da Prefeitura. E acho que não estou muito longe da verdade.Abraços. →
De Thais SalmitoAnalista Ambiental- Ibama/NEA-RJ Sr. Editor Ilha Grande de fora"... Em vez disso, apenas uma equipe do núcleo de educação ambiental apareceu para uma palestra. Sem entrega de folhetos ou divulgação prévia aos moradores e turistas da ilha, menos de 20 pessoas prestigiaram o evento: gente do próprio Ibama, Defesa Civil, Polícia Militar, e apenas duas crianças e alguns professores, num galpão com capacidade para 300 pessoas. Segundo um morador que estava lá, foi feita uma apresentação institucional e apresentados dois filmetes sobre educação ambiental. 'Passaram tudo muito rápido e ainda ficaram falando em SNUC [Sistema Nacional de Unidades de Conservação], conselho gestor... aqui na Ilha Grande ninguém sabe o que é isso. Não foi nada didático', reclama o morador.”....Face ao destaque acima, do artigo “Valeu como ensaio” de 11.02.2006 (Andréia Fanzeres), o Núcleo de Educação Ambiental da Gerência Executiva do Rio de Janeiro esclarece que as atividades de Educação Ambiental no Município de Angra dos Reis foram resultantes de um planejamento prévio do Ibama, com as Secretarias Municipais de Meio Ambiente e de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação e a Defesa Civil.Clique aqui para ler esta carta na íntegra. →
De Germano Woehl Jr. Instituto Rã-bugio para Conservação da BiodiversidadeJaraguá do Sul, SCPrezado Editor do O Eco:Causou-me indignação a falta de sensibilidade do Sr. Lorenzo Aldé na matéria sobre o projeto de lei que libera a destruição da Mata Atlântica. Na verdade, ele enfeitou a nota que o Ministério do Meio Ambiente enviou à imprensa para enganar a sociedade de que o projeto é bom, que vai proteger a Mata Atlântica. Como pode proteger se do 1o até o último artigo dá uma golpeada na Mata Atlântica? O Sr. Lorenzo também esqueceu de informar que a Mata Atlântica já é muito bem protegida atualmente em termos de legislação. Nesse enfeite da nota do governo ele faz propaganda enganosa de que somente agora a Mata Atlântica ficará protegida. Como ele pode ter certeza disso? É graças à legislação atual que ainda temos alguns vestígios desse valioso ecossistema, fato que ninguém nega e que o Sr. Lorenzo deveria ter mencionado na matéria.O que mais me chocou, na verdade, e que motivou-me a escrever esta carta, foi a falta de respeito com que ele tratou a opinião das pessoas preocupadas com o projeto, com o futuro da Mata Atlântica, mais especificamente com minhas críticas aos dois artigos que claramente liberam os desmatamentos. Tanto é que a dirigente de uma ONG governista está usando o artigo (como "munição" contra mim) junto com insultos a minha pessoa. Uma atitude dessa não contribui para melhorarmos a sociedade. É meu dever tentar alertar a sociedade sobre as graves conseqüências desse projeto e eu não deveria ser intimidado por isso.Clique aqui para ler esta carta na íntegra. →
De Hamilton PereiraDeputado Estadual de São PauloPrezado Senhor Marcos Sá Corrêa,Tenho a honra de cumprimentá-lo e, na oportunidade, reportando-me à entrevista realizada com o Professor José Goldemberg, digníssimo Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e publicada nesse site no dia 28.01.2006, sob o tema “Um físico pouco tradicional”, tecer algumas considerações no tocante a questões suscitadas acerca do “lado social do ambientalismo” paulista; “Parque Estadual do Jacupiranga” e “Estação Ecológica da Juréia-Itatins”, e as respostas fornecidas pelo ilustre entrevistado.Antes de mais nada, gostaria de esclarecer que tenho direto interesse nessas questões, tendo em conta que sou um dos Deputados a quem se referiu o Secretário Goldemberg e autor do Projeto de Lei 984, de 2003, que “altera os limites do Parque Estadual de Jacupiranga, criado pelo Decreto-Lei nº 145, de 8 de agosto de 1969, exclui áreas ocupadas pelas populações que especifica, incorpora área e dá outras providências” e co-autor, juntamente com o Deputado José Zico Prado, do Projeto de Lei nº 613, de 2004, com objetivos similares ao do Parque Jacupiranga, que “altera aos limites da Estação Ecológica da Juréia-Itatins, criada pela Lei nº 5.649, de 28 de abril de 1987, exclui áreas ocupadas pelas populações que especifica, e dá outras providências”.Clique aqui para ler esta carta na íntegra. →
De Rubens N. Andrade Li a coluna da brilhante amiga Maria Tereza Jorge Pádua (não é brilhante porque é amiga, mas amiga porque é brilhante) destacando a burrocracia que atrapalha a criação das RPPNs e não pude deixar de ficar indignado. É incompreensível como um bando de incompetentes, provavelmente tentando justificar a posse de diplomas de curso superior, exigidos em quase todos os concursos públicos, legislam sobre o que não entendem. Gente sem a mínima preocupação com a preservação do planeta que, infelizmente, será nocauteado, é só uma questão de tempo, não tem a mínima preocupação com a realidade. Lembra muito aquela piada que roda na internet, onde um cidadão parou sua cherokee ao lado de um rebanho de ovelhas e propôs ao proprietário que as pastoreava: "se acertar o número de animais você me dá um?". O cidadão concordou. Ele pegou o Lap-top, ligou-o ao celular, acionou o google earth plus, conectou-o ao GPS, fez algumas planilhas, e mandou: 378! O pastor, surpreso, disse: é, está certo, pode pegar seu animal. Ele escolheu um, colocou no porta-malas do carro e quando ia sair o pastor propôs: se eu acertar sua profissão você devolve o animal? "Sim", concordou o cidadão. Ele disse "consultor"! O rapaz ficou também surpreso e disse: Como você descobriu? Porque você veio sem eu chamar, me prestou um serviço que eu não precisava, liberou uma informação que eu já sabia, cobrou um preço que você impôs e mostrou que não entende nada do que se propôs. Agora, por favor, devolva meu cachorro! →
De Lúcia Japp RPPN Morro dos Zimbros (SC) Achei muito oportunas e interessantes as opiniões da Maria Tereza Jorge Pádua, da Funatura e Boticário, e concordo plenamente com ela nas críticas que faz à parafernália exigida para a criação de uma RPPN.Tenho somente duas ressalvas a fazer. A primeira: por duas vezes ela acusou o governo de "esquerdista" ao analisar a complexa burocracia que acompanha a instalação da RPPN. O atual governo nada tem de esquerdista. Sua política financeira é o sonho dos banqueiros capitalistas, que seguem lucrando absurdos, às custas de nossa população cada vez mais explorada e passiva. Simples declarações afirmativas, sem um suporte teórico, só levam a opiniões esquematizadas e pré-concebidas, primeiro passo para a intolerância, seja ela de que nível for: ideológico, religioso, etc.Não tenho nada contra um indivíduo de esquerda ou de direita. Isso não o faz automaticamente um cafajeste ou um santo. Conheço pessoas maravilhosas, da direita ferrenha, assim como da esquerda xiita. E grandes bandidos, de direita e de esquerda. Nenhuma ideologia é vacina automática contra a desonestidade e a prepotência. Mas da discussão e do embate de idéias conflitantes é que a sociedade cresce. Não de "xingamentos" (no contexto do artigo, a palavra "esquerdista" foi claramente usada neste sentido). Porque um "esquerdista" é "ridículo"? Por acaso foi ridículo o Betinho, esquerdista assumido? Desculpem o desabafo, mas acho que a tolerância para com idéias diferentes é sinal de maturidade e evita comportamentos que irão inevitavelmente desaguar numa outra inquisição. A segunda ressalva, esta mais grave: a acusação de que o governo esquerdista prevê consulta pública prévia sobre a criação de uma reserva privada, como são as RPPNs, na verdade não foi criada pelo atual governo, mas baseia-se no art.22, §2° e 3°, da Lei n. 9.985, de 18/07/2000, e pelo art. 5º, § 1°, do Decreto nº 4.340, de 22/08/2002, ambos do governo anterior. E releiam, por favor, o item "Mais burocracia" do artigo citado. Perceberam uma coisa? A lei que cria a exigência do Plano de Manejo, é de 2002, portanto, criada no governo FHC. Convém analisar o artigo com a devida isenção, não em seu conteúdo, mas na sua forma.Resposta da autora: Prezada leitora, Agradeço a constatação de um erro cometido. Realmente a exigência de consulta pública para RPPNs emana da Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei 9985 de 2000). Quanto à referência a este ditame legal de 2000, sei quem lutou muito por ele, até sua aprovação final, e são os mesmos técnicos do PT que hoje estão responsáveis pela área ou no MMA ou no CONAMA. Mas Lei é Lei e todos temos o dever de obedecê-la. Além disso o georreferenciamento também previsto na Lei é exigência de outro órgão do Governo, o INCRA, para propriedades com mais de mil hectares. Maria Tereza Jorge Pádua →
De Haroldo RegoCongratulo pela matéria "Chove chuva" do dia 04/02/2006, no site "O Eco", contudo, quem se importa com chuvas ou não no Acre? Meu caro, prioridade de brasileiros é samba, futebol e cachaça. Dane-se se o país esta indo para o ESGOTO, portanto, relaxe e visite a Amazônia antes que acabe. Saudações. →