Impacto ambiental do Governo Lula II

De Telmo HeinenPrefeitura de Formosa (GO) Recebi o texto abaixo através o Jornal do Meio Ambiente e quero parabenizá-la. Sou Eng. Agr. exercendo o cargo de Secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente da cidade de Formosa(GO) = 70 km de Brasília Concordo plenamente. O problema todo está na ineficácia da Fiscalização. Meu próprio cargo, praticamente existe para "constar". Minha Secretaria, sequer dispõem de orçamento, o que dirá dinheiro! Tenho um Fiscal, que legalmente não pode aplicar Multas, apenas advertências... Anexo à Secretaria existe uma Patrulha Ambiental, formada por Policiais Militares do Estado de Goiás, bem treinados por sinal, mas com veículo velho, quando há combustível falta o resto... Fiscais do IBAMA aparecem para socorrer-nos, mas somente em casos graves ou esporadicamente... A Patrulha acima, além do mais, tem a missão de atender a todo Nordeste Goiano, especialmente a área que pertence a Bacia do São Francisco, de cujo Comitê de Bacia aliás, originaram-se os recursos para a aquisição do Veículo, uma Camionete Cabine Dupla da Mitsubishi. Temos a bacia do Rio Paranã/Tocantins com muita pesca predatória, especialmente em função da proximidade de diversos Ah sentamentos da Reforma Agrária... Já inauguramos um Depósto de Embalagens de Defensivos Agrícolas, a maioria das nossas Lavouras grandes são de Plantio direto, na zona rural temos muitos sistema de Micro bacias para evitar a erosão, etc.. Hoje os maiores problemas que temos são as Pastagens degradadas, erodidas e os Assentamentos que não são planejados. Simplesmente são traçadas as Estradas e os Lotes, a nível de Escritório, quase sempre quadriculados e na prática as estradas ficam localizadas em locais improprios, etc... A unica coisa preservada mesmo é a área de preservação permanente e olhe lá... O grande problema mesmo, são as Estradas Municipais e acima de tudo, a cidade ou zona urbana.. Loteamentos que nunca forma licenciados.. A Prefeitura trabalhando dia e noite para fazer sairjetas, como que para oficializar o esgoto a céu aberto e povo achando bom... Claro, não existe permissão para fiscalizar... Temos mais de 75 mil hab na cidade e não temos Plano Diretor... O povo joga águas servidas  na Rua, com a maior naturalidade... Contenção de águas pluviais no Lote, o que é isso ? Temos um Aterro "Controlado" e não temos outros "Lixões" - Total de lixo +- 35 t/dia. Não temos Plano de Gestão de Resíduos Sólidos e muito menos Coleta Seletiva... Aliás, fazem tres meses que estou trabalhando para redigir este Plano, que deveria ser realizado por uma Empresa Especializada... mas o Prefeito não que gastar com isso... Mas como o Governo Federal exige a existência do tal Plano, temos que fazê-lo - Vai funcionar ? Desculpe-me pelo desabafo solidário!

Por Redação ((o))eco
17 de agosto de 2004

Encontro de baleias

From: IWC/BRASILTo: Manoel F. BritoCriatura, aproveita o gancho e vem nos fazer uma visita durante o Mês da Baleia... depois desse encontro aí, entre 20 e 23 temos uma reunião latino-americana de chefes de áreas marinhas protegidas com baleias pra criar uma rede de integração continental... e muito rock, já que aqui em Imbituba a Semana nacional da Baleia Franca é feita pra celebrar a presença dos bichos. Traz Engov, sunga e um caneco!

Por Redação ((o))eco
13 de agosto de 2004

Artigo Maria Tereza Pádua

De: Agnaldo Pelosi Jeronymo Artigo Maria Tereza PáduaCaro Editor,Primeiramente gostaria de elogiar a equipe do O Eco pela brilhante idéia desta e-revista, pois lendo seus artigos, podemos perceber que este é realmente um trabalho diferenciado. Quanto ao artigo da Maria Tereza, gostaria de comentar que, o que Ela fala sobre a falta de capacidade do governo Lula na área ambiental, não fica restrito a só esta área, mas sim a todas as áreas do governo. Pois este governo está demonstrando que enquanto o PT era oposição ele tinha uma cara e agora que é governo ficou sem cara, ou seja, o PT que antes era abarrotado de intelectuais e especialistas em tudo, virou governo e ficou acéfalo. Recentemente o João Melão Neto em um artigo no jornal O Estado de Sao Paulo, em tratando do assunto do Henrique Meirelles, bem disse que a única área do governo que funciona é a Econômica, porque ela está sendo capitaneada por um ex-integrante do PSDB, o Meirelles. Todo o conteúdo do artigo da Maria Tereza nos faz refletir que o PT e o Lula não passam de uma trupe mambembe, nos mostra que falar e fácil, quero ver fazer. O PT sempre discursou que o governo (os anteriores) estava a serviço das elites e do capital estrangeiro, mas o que vemos é um governo petista a serviço e subserviente destas mesmas elites e do capital estrangeiro, Maria Tereza deixa isso bem claro, quando diz que para favorecer o crescimento e desenvolvimento, o governo passa por cima de muitas conquistas conseguidas a duras penas pelos governos anteriores, se aliando ao discurso do empresariado inescrupuloso. Faltou dizer que a Comunidade Européia, principalmente, há muito tempo vem rejeitando comprar produtos de empresas que destroem meio ambiente, apesar de já terem destruído todo o seu, portanto se o Brasil abrir ainda mais as pernas para o desmatamento e destruição ambiental, nossas metas de exportações irão por água abaixo, pois não teremos para quem vender. Quanto ao MST citado no artigo, esse é um assunto de polícia, pois como pode uma entidade que não existe legalmente exercer e receber tanto poder sobre a sociedade. O MST é o mesmo que o tráfico dos morros cariocas e favelas paulistanas, um poder inexistente mas reconhecido, isto é um absurdo. É assunto para o Casseta e Planeta, pois só fazendo piada.

Por Redação ((o))eco
13 de agosto de 2004

Impacto ambiental do Governo Lula

De: Mário Luis Orsi Universidade Federal de LondrinaVocês estão de parabéns pela reportagem sobre o Impacto ambiental do Governo, adiciona-se a tudo que a pesquisadora sabiamente colocou as seguintes questões:1) a Criação da SEAP, secretaria especial de aqüicultura e pesca, que vêm sistematicamente atropelando todos os passos de normas ambientais para implantar os sistemas de tanques-rede em águas públicas, sem sequer prestar a atenção de verificar os impactos ambientais de tal atividade, bem como das espécies que podem ser criadas neles, pois a propaganda do referido órgão é só sobre as Tilápias, espécie exótica e que se atingir nossos rios causará enormes impactos como os já observados na bacia do rio Tietê e São Francisco;2) Outro absurdo é a tentativa de empurrar uma nova portaria que trata de espécies introduzidas de peixes no Brasil, sem nexo e deixando livre a questão de novas introduções, sem critérios científicos e técnicos. Será que não podemos aprender com os exemplos negativos que já ocorreram no mundo e aqui, haja visto o caso do mexilhão dourado e outros.3) As normas de pesca e defeso que raramente foram seguidas as sugestões de pesquisadores da área e que são editadas as portarias a revelia.Realmente esse governo só merece o conceito de impactador do meio ambiente e que me desculpe a Ministra, sua falta de competência ou ação já são notórias.

Por Redação ((o))eco
13 de agosto de 2004

Parabéns

De: Joao Batista S. AguiarGrupo de Editores da EcoAgência de Notícias Ambientais Caro editor:cumprimentamos o colega pelo lançamento do saite O ECO. certamente, pela qualidade de seus contribuintes trará ao cenário ambiental brasileiro novo fôlego e maior capacidade de reação a desmandos ou a desconstruções em políticas públicas.Estamos excepcionalmente publicando no saite da EcoAgência de Notícias - www.ecoagencia.com.br - sem autorização específica de vocês (há uma autorização genérica por 30 dias colocada no saite) o artigo da Maria Teresa, como forma de continuar a prestigiando - o que sempre fizemos aqui no Sul, e de divulgar a própria existência do saite.A EcoAgência Solidária de Notícias Ambientais é a seguidora da iniciativa AgirAzul, publicação ambientalista iniciada a circular em 1992, em papel, deixando esta forma, por ora, em 1998, quando já estava na Internet. É mantida pela colaboração entre o Núcleo de Ecojornalistas do RS e a PANGEA - Associação Ambientalista INternacional, entidade presidida pelo nosso decano ambientalista e conhecido da Maria Teresa, Augusto César Carneiro.Gostaríamos de continuar divulgando as posições fortes e embasadas colocadas no O ECO. Para isto, solicitamos autorização desde já, comprometendo-nos a divulgar de forma clara, e explícita, a fonte, com link e tudo (como fazemos atualmente com o material distribuído pela IPS/Envolverde).Parabéns pelo novo saite.Estamos à disposição.

Por Redação ((o))eco
13 de agosto de 2004

Parabéns

De: Marcelo Korber PadovaniParabéns pelo site! Ouvi hoje pela CBN a entrevista do jornalista Marcos Sá Corrêa a respeito do site e sobre o conteúdo, público alvo, etc.Só tenho a agradecer por mais um veículo a tratar de um tema muito mais complexo e estratégico para o País: o meio ambiente.Ainda não tive tempo de conhecer, e ler, todo o site, que por sinal está muito bonito, mas desde já vale a dica: não esqueçam de convidar o jornalista Washington Novaes para alguns artigos e também não deixem de anunciar o site no "Reporter Eco" da TV Cultura.Novamente, parabéns!

Por Redação ((o))eco
13 de agosto de 2004

Encontro do bem

Setenta empresários brasileiros se reuniram num seminário com o suíço Stephen Schmidheiny para debater a filantropia empresarial. Schimdheiny, que já foi dono da Swatch, dirige a Avina, fundo que só investe em empreendedores socioambientais.

Por Suzana Padua
11 de agosto de 2004

Arraias e a carta da SBPC

De: IWC/BRASILPara: Marcos Sá CorrêaAssunto: Arraias e a carta da SBPCO bate-boca abaixo pode te interessar. Estou brigando com os “cientistas” e argumentando em favor das restrições legais que existem à movimentação de material biológico transfronteiras. Não só os temas sanitários são importantes para esse debate, mas também a biopirataria e o tráfico de espécies

Por Redação ((o))eco
4 de agosto de 2004

Adeus à floresta de araucárias

From: "Germano Woehl Jr." To: "Marcos Sá Corrêa" Sent: Saturday, July 31, 2004 7:03 PMSubject: Adeus à floresta de araucáriasMesmo restando (tanto no Paraná como em Santa Catarina) menos de 0,7% do que foi nossa majestosa floresta de araucárias, sua destruição continua ocorrendo de forma impiedosa e em ritmo acelerado, devido às exportações de soja para a China. Nada é capaz de deter a fúria destruidora do homem em busca da riqueza fácil e imediata. Que se danem as gerações futuras! O importante é o lucro fabuloso da venda da soja para a China, por mais um ou dois anos, quem sabe. A árvore araucária deverá ainda fazer parte do planeta por mais algumas décadas, séculos talvez, mas o ecossistema "floresta de araucárias", que abriga uma fabulosa fauna e flora, tem seus dias contados. Daí vocês podem deduzir que plantar algumas mudinhas de araucária tem pouco efeito prático (do ponto de vista da conservação da natureza), talvez ela tenha sido a árvore mais plantada pelo homem até hoje, no Brasil, e cadê a floresta? Como árvore isolada ou em monocultivo, a tendência é desaparecer também, mas vai demorar um pouco mais.Vejam na foto anexada como é triste o cenário de destruição de uma floresta de araucária que foi derrubada recente em Itaiópolis, SC (Distrito de Itaió). Numa floresta dessas, considerando só os animais vertebrados, deveriam existir algumas centenas de rãzinhas (que tiveram morte instantânea, esmagadas pelo trator-de-esteira), répteis, mamíferos e pássaros, como a ameaçadíssima gralha-azul, que depende dos frutos da araucária para sobreviver, o pinhão. Imaginem o que gralha-azul vai sentir quando estiver faminta e procurar por esta e outras araucárias próximas (estudos revelam que os animais mapeiam em seu cérebro as fontes de comida).Germano Woehl Jr.www.ra-bugio.org.brGuaramirim, SC

Por Redação ((o))eco
4 de agosto de 2004