Extermínio dos gatos X

De João Guilherme LacerdaAgradeço aos colunistas que trataram do tema da invasão de gatos dando novas e úteis informações. Manifesto também meu apoio a eles e discordo dos "conservacionistas" de espécimes domésticas tornadas ferais.Foi o homem o responsável pela introdução de cães e gatos, pombos, burros e ratos pelo mundo todo, agora o que devemos fazer? Esperar que a natureza tome seu curso ou cooperar para corrigir mais esse erro histórico de nossos antepassados?Extermínio talvez seja apenas palavra forte demais, mas porque escolher matar o rato e ficar com os gatos? Os mesmos defensores dos "direitos dos animais" deveriam estar atentos para o absurdo 'especismo' contra ratos, baratas e vetores em geral. É impossível consertar o estrago feito por nossos pares ao redor do mundo, mas ao menos devemos caminhar para soluções. No que diz respeito a predadores exóticos não dá pra contar apenas com a boa vontade dos bichanos de se multiplicarem menos. É necessário que mantenhamos esse intrusos sob nosso controle, não por culpa deles, mas nossa. Seja em prisões domiciliares perpétuas, seja através da adoção da pena de morte.Há um preço a se pagar por não fazermos nada no sentido de controlar a nossa interferência para o mau em todo o ecossistema terrestre. Acabaremos por arcar com as conseqüências impostas pela mãe natureza. Elas podem tardar, agora sem dúvida virão, o desafio é trabalhar para restabelecer o equilíbrio ecológico por bem antes que ele seja restaurado de maneira brusca.

Por Redação ((o))eco
19 de agosto de 2005

Extermínio dos gatos – Resposta do autor

Pedro da Cunha e Menezes agradece a aula de português ministrada pela jornalista Claudia Antunes. Pede desculpas pelo lapso no uso do vernáculo e promete tentar prestar mais atenção em suas novas colunas. Críticas que engrandecem e ensinam são sempre bem-vindas. Também agradece os comentários feitos no sentido de esclarecer que a doença que há alguns anos (mais uma vez obrigado professora Claudia) causou a morte dos micos do complexo Morro da Urca-Pão de Açúcar não foi causada por felinos, mas pelo homem. De fato, assim como o gato doméstico, o Homem também pode ser muito prejudicial à fauna silvestre.Não é por outra razão que os Parques Nacionais de Uganda e Ruanda proíbem que visitantes acometidos de gripe visitem seus gorilas. O contato entre as duas espécies pode ser fatal para os grandes primatas endêmicos da África. De volta aos gatos, o colunista reafirma que defende o controle de suas populações no contexto de Unidades de Conservação. É importante ressaltar, contudo, que concorda que a eliminação pura e simples dos gatos talvez não seja a melhor medida para resguardar a fauna nativa. De fato, embora o abate tenha sido feito em vários lugares, muitos outros países têm recorrido à esterilização e, como expliquei em minha coluna, a medidas que, conquanto sejam restritivas, não contemplam nem o abate nem a esterilização. Nesse caso incluem-se a proibição de se possuir gatos em proximidade de Parques Nacionais e a colocação de sinos em seus pescoços.O que não se pode, contudo, é deixar de debater um problema que é reconhecidamente grave. Não é por outra razão que entidades reconhecidamente sérias que pensam o problema da Conservação Ambiental tanto sob a perspectiva global quanto sob o prisma local são unânimes em reconhecer o gato como uma das maiores ameaças à diversidade biológica do planeta Terra. Sob a perspectiva macro, em sua publicação "100 of the Worlds Worst Ivasive Alien Species", a União Internacional da Natureza -UICN lista 14 mamíferos como espécies invasoras que ameaçam o meio ambiente, entre eles o gato (Felis catus). Já no plano local, apenas para citar um exemplo, o Serviço de Parques Nacionais da Nova Gales do Sul, Austrália, coloca o gato (em seu estado feral) entre os nove vertebrados considerados como pragas que ameaçam a biodiversidade de suas áreas protegidas. Na publicação que trata do assunto (Controlling Animal Pests in NSW National Parks), reconhece que gatos domésticos não são uma ameaça. Recomenda que seus donos não permitam que saiam de casa à noite nem se desfaçam de suas ninhadas em jardins ou florestas, evitando assim que os gatinhos cresçam ferais. O colunista reitera que se solidariza com os missivistas, reconhece seu trabalho e agradece seus argumentos que enriquecem a discussão de um problema que precisa ser encarado pela sociedade brasileira. Por fim, sublinha que concorda com a Sra. Lucia Alborguete quando ela afirma que "O SER HUMANO... em pouco tempo vai devastar o planeta! ...O SER HUMANO, pensa e age por pura maldade! devasta matas, caçam por prazer, sem falar nas maldades que fazem para outros seres humanos". Contrariamente à percepção da Sra. Alborguete, o colunista não se esqueceu de citar o Homem. Para evitar que a Sra. precise ter o trabalho de reler a coluna que tanto a magoou, reproduz aqui somente sua conclusão: "A decisão de não controlar a população de gatos de rua é com certeza humana e nos tira o peso da consciência de eliminar um mamífero que tem acompanhado a espécie humana como animal doméstico por alguns milhares de anos. É uma opção de manejo. Por outro lado, nada fazer é deixar a fauna nativa vulnerável a um predador eficiente que não pertence aos ecossistemas brasileiros. O que fazer? Deixar que os exóticos eliminem os nativos, ou controlar os invasores para salvar a fauna da Mata Atlântica? A decisão será tomada por outra espécie exótica, invasora e muito nociva ao meio ambiente: o homem brasileiro, que nascido do cruzamento dos homens europeu, asiático e africano, há muito grilou as terras e habitats do homem nativo de Pindorama. Nestes termos, ao que tudo indica, a festa dos felinos caçadores vai continuar impune".

Por Redação ((o))eco
18 de agosto de 2005

Extermínio dos gatos IX

De Fernando Zanardo São Paulo - SPQue negócio é esse?Incentivando a matança de animais para controle populacional? Espero que não seja esta a intenção da matéria, já que está mais que provado que a matança de animais não ajuda em nada, fato este que pode ser comprovado apenas saindo-se de casa. Ainda existem milhares de animais nas ruas. Não é matando que se resolve o caso.O método efetivo de controle populacional é a esterilização. Agora, que culpa tem os animais que foram introduzidos pelo bicho homem em outros habitats?Os gatos ajudaram a eliminar os dodos para sempre da face da terra, mas o homem era o principal predador (que nem predador é!) e matava por prazer, pelo paladar, por ignorância, pois os dodos possuiam mais carne que os frangos.O ser humano é o maior devastador da Mata Atlântica e, junto da flora, vai-se a fauna também....Para se ter noção, a cada quatro minutos, o equivalente a um campo de futebol da Mata Atlântica é desmatado. Hoje restam apenas 7% de toda a cobertura original. Isso, com toda certeza, não foi feito pelos gatos ou cachorros ou burros ou pombos, e sim pelos "humanos".Estimativas ainda indicam que a Mata Atlântica possua cerca de 20.000 espécies de plantas vasculares, das quais metade são endêmicas (não ocorrem em nenhum outro lugar do Planeta). O ser humano liga pra isso? Estão pouco se importando... Todos os podres que temos (e diga-se de passagem, são muuuuitos...) são devido à ação do homem, não somente na natureza.Quanto à matéria dos gatos do Jockey, era lógico a população se manifestar. Existem pessoas sérias que ligam para a VIDA, e lutam por ela. Estamos tentando tanto mudar a situação atual (que não é nada boa) para melhor e existem só barreiras e mais barreiras, e um montão de gente "pisoteando" os que FAZEM alguma coisa para mudar, indo sempre na "contramão", só para atrapalhar. Não querem abrir os olhos. A melhor coisa é se colocar no lugar dos bichos.Isto se trata de 'especismo', preconceito entre espécies, onde o ser humano se diz "superior" quanto as demais espécies e tem "domínio" sobre elas, usando-as para o que bem entender, que não difere em absolutamente nada do racismo e sexismo (onde, ao invés de espécies diferentes, são 'raças' e sexos que se dizem "superiores").Não suporto mais a culpa caindo sobre os seres mais inocentes da Terra, que são, todos os dias, massacrados pela "humanidade"...Um dia isso há de mudar, com toda certeza, e, até lá, estarei lutando do lado dos animais...

Por Redação ((o))eco
18 de agosto de 2005

Extermínio dos gatos VIII

De John Almeida Aracaju-SERealmente ABSURDA a matéria sobre os gatos de rua! Não consigo entender como um "jornal" chamado "O Eco" faça apologia ao crime contra os animais.Se os gatos estão nas ruas e se proliferando, a culpa é, mais uma vez, dos humanos. Por que vocês não apoiam a lei de castração, ao invés de querer assassiná-los? Se eles comem pássaros, é por falta de comida. Deus os fez assim (sei que vocês não acreditam na existência Dele, pois, COVARDEMENTE, fazem uma matéria como essa). Tenho certeza de que, com fome ou não, vocês e outros "humanos" matam muito mais que eles.Lastimável, horrendo, covarde o que acabo de ler! Tenho uma irmã bióloga que pensa da mesma forma (ela é cristã).Vou mandar as fotos dos assassinos de uma cadela em Pelotas para vocês se divertirem. Talvez verei a de vocês também, acusados pelo holocausto animal.

Por Redação ((o))eco
18 de agosto de 2005

Extermínio dos gatos VII

De Lucilia Alborguete Gente quem foi o imbecil que escreveu tal disparate, nessa reportagem infame, dizendo que gatos e cachorros, são pragas incontroláveis, diga-se de passagem que essa BESTA, esqueceu de citar a pior praga, que em pouco tempo vai devastar o planeta! O SER HUMANO!!! O pior de tudo animais se reproduzem por instinto de preservação e só abatem as presas extritamente para sua alimentação e sua prole! JÁ O SER HUMANO, pensa e age por pura maldade! devasta matas, caçam por prazer, sem falar nas maldades que fazem para outros seres humanos por puro prazer! ENTÃO ME DIGA, seu repórter de araque, quem é O PIOR SER VIVO DESPREZÍVEL!

Por Redação ((o))eco
17 de agosto de 2005

Extermínio de gatos VI

De Marcus Borelli Ribeiro Quero expressar o meu protesto contra o artigo do Sr. Pedro da Cunha e Menezes falando inverdades e bobagens a respeito dos gatos abandonados no Rio de Janeiro. Que ele procure saber mais sobre o trabalho dos protetores que fazem, com seus próprios recursos, a esterilização destes animais para o controle populacional. Sem falar nas adoções. Enfim, tomem cuidado com que é escrito por este site. Muito grato

Por Redação ((o))eco
17 de agosto de 2005

Extermínio dos gatos V

De Valeria Serra Cordeiro A farra dos ambientalistas arrogantesOs protetores dos animais estão roucos de tanto argumentar que seu objetivo não é a proliferação dos animais urbanos, mas o respeito a sua existência, o que inclui o CONTROLE DE NATALIDADE PELA ESTERILIZAÇÃO EM MASSA, a EDUCAÇÃO DA POPULAÇÃO PARA A POSSE RESPONSÁVEL, a FISCALIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DO COMÉRCIO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS e CAMPANHAS PERMANENTES CONTRA O ABANDONO. A experiência em vários países comprova que o extermínio puro e simples dos animais "excedentes", além de bárbaro e cruel, NÃO FUNCIONA! Enquanto não houver um programa abrangente e economicamente acessível de esterilização e o controle do comércio desenfreado e irresponsável de animais, o círculo vicioso de ABANDONO E EXTERMÍNIO NÃO TEM FIM! Tentar associar o trabalho perseverante dos protetores com absurdos como a clonagem de animais, repudiada veementemente por qualquer protetor sério, e com o excesso de mimos que alguns humanos proporcionam a seus animais de estimação, uma idiossincrasia de alguns e que nada tem a ver com a filosofia e a prática dos protetores, além de só beneficiar a lucrativa indústria de artigos para mascotes, demonstra total desconhecimento e preconceito descabido com uma causa séria, ética e socialmente útil.Afirmar que os protetores dos animais não se importam com a fauna nativa que sofre predação de gatos e cachorros quando abandonados em seus habitats é mais que ignorância e preconceito, é má-fé, pois a luta incansável dos protetores, e só não vê quem não quer, é combater as CAUSAS da superpopulação, do abandono e dos maus-tratos a TODOS OS ANIMAIS, sejam eles domesticados urbanos, silvestres, nativos, exóticos. O que os protetores não fazem e nem deixam fazer é "tapar o sol com a peneira', SACRIFICANDO AS VÍTIMAS, como propõem, do alto de sua arrogância, os senhores Marc Dourojeanni ("Animais de estimação e meio ambiente") e Pedro da Cunha e Menezes ("A farra dos felinos invasores").

Por Redação ((o))eco
17 de agosto de 2005

Extermínio de gatos IV

De Cláudia AntunesJornalista Senhor Editor:Foi-me enviada por e-mail a matéria sobre a extinção dos gatos, proposta por este tablóide, que até então eu desconhecia.Quanto ao fato dos repórteres Pedro da Cunha e Marc abordarem o assunto sob a ótica da extinção é um ponto-de-vista de ambos, cujo mérito não vou comentar.Mas é imperdoável que usem frases como "há anos atrás" (o verbo haver com conotação de passado abole a palavra "atrás") e outras tantas que desisti de copidescar.Se ambos são jornalistas deveriam aprender a escrever.Tanta eloqüência no referido texto exige conteúdo gramatical correto. Agora é a minha vez de propor a extinção de pessoas que se dizem jornalistas e escrevem primariamente, invadindo, como os gatos, nosso intelecto.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005

Extermínio de gatos III

De Ana Maria Brandao Yates Senhor Editor:A "reportagem"" do sr.Pedro da Cunha e Menezes, Especialista em Unidades de Conservação Urbanas e Ex-Diretor Executivo do Parque Nacional da Tijuca tem, pelo menos, uma afirmacao incorreta. Esse senhor, deveria ter embasado o seu posiconamento contrario a gatos em informacoes fideldignas e em pesquisas comprovados com laudos laboratoriais e nao em meras noticias de jornais, que com sensacionalismo e ignorancia, conduzem a opiniao publica ao preconceito e a pratica da violencia, como foi nesse incidente que inadimissivel e levianamente afirma o colaborador do O Eco que: ""Há alguns anos atrás, doença transmitida pela gataria da Pista Claudio Coutinho devastou a população de micos do complexo Morro da Urca e Pão de Açúcar.""Precisamente em agosto de 1998, foram publicadas reportagens em jornais cariocas sobre a estranha morte de vários micos na Urca. Um médico veterinário da Fundação Rio Zoo, com quem conversei e que teve foto estampada segurando um mico morto,- provavelmente usando do mesmo ""bom-senso"" o qual o senhor se refere quando fala dos funcinarios da Floresta da Tijuca,(""Mas o bom senso e a observação de técnicos do Parque Nacional da Tijuca mostram que os gatos-caçadores causam mais impacto do que a caça, o desmatamento e o fogo feitos pela mão do homem."")declarava que havia indícios que a toxoplasmose transmitida pelos gatos, habitantes daquela área, seria a provável causa dos obitos.Foram realizados exames laboratoriais especializados, como cultura e histopatologia pela propria Fundação Rio Zoo, pela Fiocruz (Fundacao Oswaldo Cruz) e pelo IMMVJV - (Instituto Municipal de Medicina Veterinária "Jorge Vaitsman") para determinar a verdadeira causa que levou os micos à morte. Quem acompanhou o caso, como eu, porque busco a verdade dos fatos,ficou sabendo, através de comunicação com o Rio Zoo,que ja no dia 04/9/98, a cultura (macroscopia) feita já descartava totalmente a possibilidade de toxoplasmose*! Pesquisas microscopicas posteriores ainda foram realizadas e a conclusao chegada foi que herpes (humana) viral, ou intoxicação foram os causadores das mortes daqueles micos. As reportagens tiveram repercussão negativa para os felinos, que foram exterminados porque o preconceito e a irresponsabilidade, que se repete nessa do O Eco, os tornaram "vilões" daquela historia, como aliás de muitas outras, que jamais foram comprovadas cientificamente ou por pesquisas responsaveis. Contudo, a verdade jamais chegou a conhecimento publico através da mídia. A verdade, que apenas os que a buscam tomaram conhecimento, resgataria a reputação e a inocência do gato domesticado, a outra vítima do maior predador do meio-ambiente: o homem.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005

Extermínio de gatos II

De Lucia Helena Pereira Ao editor do jornal O Eco:Em plena era da ecologia, me deparo com uma matéria neste jornal, que estaria mais adequada ao periódico O Povo, cuja característica é apelativa, com corpos ensangüentados e cabeças decepadas.Vcs são o eco de quem? Falam por qual sociedade? O artigo sobre o extermínio dos gatos denota uma forma arcaica de jornalismo, ultrapassada, típica da Idade Média, quando os gatos eram associados à prática de feitiçarias.O nome de um jornal tem que ser estudado, para que não provoque equívocos. Não seria melhor mudar para A Eca? Os textos são fracos, falta vocabulário e os estagiários devem estar no primeiro período de Comunicação Social. Revejam o nome do jornal. Acho que lhes dei uma boa idéia.

Por Redação ((o))eco
16 de agosto de 2005