Jornalismo consciente

De Manoela Meyer Estou encantada com o site!Faço Ecologia na Unesp de Rio Claro, em São Paulo.Mas a minha ambição de atuação é me especializar em jornalismo, e, aocontrário de muitos cientistas, não ficar retida em um círculo vicioso dejornalistas/cientistas que só escrevem para outros cientistas.O que é isso? Ultrapassar essa barreira é complicado, quando se estáconstantemente rodeada por pessoas especialistas, e não leigos, noassunto.Espero, sinceramente, que os ideais e as idéias do grupo de "O Eco" não serestrinjam.Alcancem principalmente aqueles que nem sequer supõem que existam essesconhecimentos. Por que a eles não falta interesse!Se precisarem de contribuição, podem contar comigo!

Por Redação ((o))eco
21 de agosto de 2004

Impacto ambiental do governo Lula III

De Israel Klabin (Presidente da FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável) Prezada Maria Teresa, O seu artigo publicado no "O ECO", de 4 de agosto de 2004, produziu uma corrente de solidariedade em volta de suas críticas e obrigou a todos nós, que há tantos anos vimos trabalhando na área de meio ambiente, um despertar de consciência.  Isto nos levou a uma análise que em muitos pontos condiz com o que você pensa; em outros pontos, eu acrescentaria outra leva de preocupações que, apesar de não estarem expressas em seu artigo, tenho a certeza de que também são suas. 1. Estou inteiramente de acordo que a integração sociedade civil + universo acadêmico e científico + instituições governamentais deva ser a base de uma política ambiental sadia e eficiente.  Para isso acreditamos que o sistema de governança e o processo decisório dentro do CONAMA precisam ser mais bem elaborados para tornarem-se mais eficientes.  Estamos de acordo que devemos fazer uma muralha de defesa em volta do CONAMA, sem o qual a maior parte dos programas e projetos, que atingem a sociedade como um todo, não se efetivaria e interesses espúrios e destrutivos sobre o nosso acervo ambiental nacional invadiriam e destruiriam o que ainda nos resta. 2. Você, melhor do que ninguém, deve estar lembrada de que o IBAMA foi criado pela fusão de "alhos com bugalhos", "óleos com escólios" e "ulhos com esbulhos". A fusão de órgãos como IBDF, SEMA, SUDEHEVEA, SUDEPE surtiu efeitos contraditórios à sua proposta, fazendo com que a missão fundamental de preservação da nossa biodiversidade e da eficácia de projetos de sustentabilidade, em termos de floresta, pesca e de recursos naturais, se perdesse no espaço e não conseguisse ser efetivada.  Apesar disso, o IBAMA merece elogios pelo esforço dos seus agentes, a quem não são dados os recursos e ferramentas necessários à sua função. 3. Nós, aqui na FBDS, temos lutado para conseguir efetivar os diversos projetos com recursos alocados já há muito tempo pelos bancos multilaterais de desenvolvimento.  O Programa do Pantanal, o PPG7 e tantos outros esbarram na ridícula regra que, sendo imposta de fora para dentro, obriga o Governo a congelar esses fundos, com a desculpa de que já foi atingido o nível de endividamento do país, e portanto não podem ser liberados, outrossim levaríamos um puxão de orelhas do FMI e de outras múmias do sistema financeiro e internacional.Não me lembro de que tenha havido esforços substantivos dos negociadores brasileiros para mudar esse constrangimento sobre créditos disponíveis e não utilizados.  Creio, mesmo, que isso não está entre as prioridades governamentais, o que é uma pena. 4. Como sabemos, a distribuição de poder vem junto com atribuições e recursos orçamentários para implementar sua missão.  No entanto, atualmente existe uma enorme aberração funcional na área de meio-ambiente por falta de foco, de atribuições específicas e a opção do Ministério por aquilo que chamam de "internalização de saber e fazer". Ignora-se a necessidade fundamental do próprio conceito de ação sobre o meio-ambiente, que é a profunda integração entre governo, instituições científicas e, sobretudo, a sociedade civil. Exemplo pungente é a atribuição ao Ministério de Meio-Ambiente da área de florestas plantadas. É óbvio que isso deveria estar no âmbito do Ministério da Agricultura e não no Ministério do Meio-Ambiente. Indo mais além, temos profundas dúvidas quanto à necessidade de termos um Ministério do Meio-Ambiente dentro do formato atual. Aquilo que nós esperamos desse é que seja um órgão regulador e fiscalizador. Florestas plantadas não têm nada a ver com conservação, preservação ou uso sustentável de florestas nativas.  O Ministério certo onde deveriam estar as "florestas plantadas" deveria ser seguramente o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em cada um dos Ministérios deveria haver uma Secretaria de Meio-Ambiente que implementasse em sua área de ação os regulamentos e a legislação ambiental. 5. Não vou me estender sobre todos os outros pontos que você levantou e com os quais nós, ambientalistas, nos solidarizamos.  No entanto, na sua avaliação sob a ação negativa do Governo na área ambiental, sugiro que seja acrescida a enorme desilusão de todos aqueles que trabalharam tão intensamente e tão competentemente na implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Estamos todos com as mãos amarradas, boquiabertos com o inacreditável desmanche de tudo que foi criado.   A área de mudanças climáticas deu ao Brasil a liderança nas negociações das diversas COPs (Conference of the Parties). A Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima se reuniu algumas vezes, ignorando totalmente não apenas a sociedade civil, mas também tudo o que foi feito sobre ao assunto a partir de 1992. A presença ordenada e altamente competente do Brasil nas discussões internacionais nos colocou na liderança das discussões. Elas não estão terminadas. No entanto não sentimos que exista no governo a prioridade sobre esse assunto, que é possivelmente, em termos globais, o mais importante centro de discussão sobre políticas globais ambientais. A política energética do futuro será essencialmente voltada para a problemática das mudanças climáticas.  O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas Gerais, que interligava a sociedade civil com a política nacional de mudança climática, foi desmantelado.  Até hoje não se sabe a quem se dirigir no Governo quando o assunto se refere a mudanças climáticas, florestas, energias alternativas e eficiência energética.  Todos esses vetores fundamentais são tratados hoje sem se levar em conta a participação organizada da parcela da sociedade civil dedicada ao meio-ambiente. Estamos inteiramente de acordo com você sobre a necessidade de salvaguardamos a importância emblemática da Ministra Marina Silva. Nós não cansamos de elogiá-lae eu diria mesmo promovê-la internacionalmente como uma bandeira brasileira de respeito e ética quanto ao meio-ambiente. Mais uma vez agradecemos a você ter tomado a iniciativa que, se der bons frutos, poderá vir a reintegrar os brasileiros que se dedicam ao meio-ambiente pessoalmente ou através de instituições diversas, na crença de um futuro melhor para nossa realidade e riqueza nacional.

Por Redação ((o))eco
18 de agosto de 2004

Extermínio de nossos bichos

De Prof. RobinsonUNESPAR Caro Editor Sou Prof. de Ecologia na UNESPAR e estamos organizando a Semana da Biologia. Ao ler o depoimento do Fernando Fernandez, vislumbrei que a participação do mesmo em nosso Evento seria extremamente interessante. Solicito a gentileza, se possível de repassar o email do Prof. Fernando para contatá-lo. Aproveito para parabenizar pelo trabalho no OECO, que com certeza passará a ser visitado pelo nossos academicos tbem Boa semana. Paz e saude

Por Redação ((o))eco
17 de agosto de 2004

Impacto ambiental do Governo Lula II

De Telmo HeinenPrefeitura de Formosa (GO) Recebi o texto abaixo através o Jornal do Meio Ambiente e quero parabenizá-la. Sou Eng. Agr. exercendo o cargo de Secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente da cidade de Formosa(GO) = 70 km de Brasília Concordo plenamente. O problema todo está na ineficácia da Fiscalização. Meu próprio cargo, praticamente existe para "constar". Minha Secretaria, sequer dispõem de orçamento, o que dirá dinheiro! Tenho um Fiscal, que legalmente não pode aplicar Multas, apenas advertências... Anexo à Secretaria existe uma Patrulha Ambiental, formada por Policiais Militares do Estado de Goiás, bem treinados por sinal, mas com veículo velho, quando há combustível falta o resto... Fiscais do IBAMA aparecem para socorrer-nos, mas somente em casos graves ou esporadicamente... A Patrulha acima, além do mais, tem a missão de atender a todo Nordeste Goiano, especialmente a área que pertence a Bacia do São Francisco, de cujo Comitê de Bacia aliás, originaram-se os recursos para a aquisição do Veículo, uma Camionete Cabine Dupla da Mitsubishi. Temos a bacia do Rio Paranã/Tocantins com muita pesca predatória, especialmente em função da proximidade de diversos Ah sentamentos da Reforma Agrária... Já inauguramos um Depósto de Embalagens de Defensivos Agrícolas, a maioria das nossas Lavouras grandes são de Plantio direto, na zona rural temos muitos sistema de Micro bacias para evitar a erosão, etc.. Hoje os maiores problemas que temos são as Pastagens degradadas, erodidas e os Assentamentos que não são planejados. Simplesmente são traçadas as Estradas e os Lotes, a nível de Escritório, quase sempre quadriculados e na prática as estradas ficam localizadas em locais improprios, etc... A unica coisa preservada mesmo é a área de preservação permanente e olhe lá... O grande problema mesmo, são as Estradas Municipais e acima de tudo, a cidade ou zona urbana.. Loteamentos que nunca forma licenciados.. A Prefeitura trabalhando dia e noite para fazer sairjetas, como que para oficializar o esgoto a céu aberto e povo achando bom... Claro, não existe permissão para fiscalizar... Temos mais de 75 mil hab na cidade e não temos Plano Diretor... O povo joga águas servidas  na Rua, com a maior naturalidade... Contenção de águas pluviais no Lote, o que é isso ? Temos um Aterro "Controlado" e não temos outros "Lixões" - Total de lixo +- 35 t/dia. Não temos Plano de Gestão de Resíduos Sólidos e muito menos Coleta Seletiva... Aliás, fazem tres meses que estou trabalhando para redigir este Plano, que deveria ser realizado por uma Empresa Especializada... mas o Prefeito não que gastar com isso... Mas como o Governo Federal exige a existência do tal Plano, temos que fazê-lo - Vai funcionar ? Desculpe-me pelo desabafo solidário!

Por Redação ((o))eco
17 de agosto de 2004

Encontro de baleias

From: IWC/BRASILTo: Manoel F. BritoCriatura, aproveita o gancho e vem nos fazer uma visita durante o Mês da Baleia... depois desse encontro aí, entre 20 e 23 temos uma reunião latino-americana de chefes de áreas marinhas protegidas com baleias pra criar uma rede de integração continental... e muito rock, já que aqui em Imbituba a Semana nacional da Baleia Franca é feita pra celebrar a presença dos bichos. Traz Engov, sunga e um caneco!

Por Redação ((o))eco
13 de agosto de 2004

Artigo Maria Tereza Pádua

De: Agnaldo Pelosi Jeronymo Artigo Maria Tereza PáduaCaro Editor,Primeiramente gostaria de elogiar a equipe do O Eco pela brilhante idéia desta e-revista, pois lendo seus artigos, podemos perceber que este é realmente um trabalho diferenciado. Quanto ao artigo da Maria Tereza, gostaria de comentar que, o que Ela fala sobre a falta de capacidade do governo Lula na área ambiental, não fica restrito a só esta área, mas sim a todas as áreas do governo. Pois este governo está demonstrando que enquanto o PT era oposição ele tinha uma cara e agora que é governo ficou sem cara, ou seja, o PT que antes era abarrotado de intelectuais e especialistas em tudo, virou governo e ficou acéfalo. Recentemente o João Melão Neto em um artigo no jornal O Estado de Sao Paulo, em tratando do assunto do Henrique Meirelles, bem disse que a única área do governo que funciona é a Econômica, porque ela está sendo capitaneada por um ex-integrante do PSDB, o Meirelles. Todo o conteúdo do artigo da Maria Tereza nos faz refletir que o PT e o Lula não passam de uma trupe mambembe, nos mostra que falar e fácil, quero ver fazer. O PT sempre discursou que o governo (os anteriores) estava a serviço das elites e do capital estrangeiro, mas o que vemos é um governo petista a serviço e subserviente destas mesmas elites e do capital estrangeiro, Maria Tereza deixa isso bem claro, quando diz que para favorecer o crescimento e desenvolvimento, o governo passa por cima de muitas conquistas conseguidas a duras penas pelos governos anteriores, se aliando ao discurso do empresariado inescrupuloso. Faltou dizer que a Comunidade Européia, principalmente, há muito tempo vem rejeitando comprar produtos de empresas que destroem meio ambiente, apesar de já terem destruído todo o seu, portanto se o Brasil abrir ainda mais as pernas para o desmatamento e destruição ambiental, nossas metas de exportações irão por água abaixo, pois não teremos para quem vender. Quanto ao MST citado no artigo, esse é um assunto de polícia, pois como pode uma entidade que não existe legalmente exercer e receber tanto poder sobre a sociedade. O MST é o mesmo que o tráfico dos morros cariocas e favelas paulistanas, um poder inexistente mas reconhecido, isto é um absurdo. É assunto para o Casseta e Planeta, pois só fazendo piada.

Por Redação ((o))eco
13 de agosto de 2004

Impacto ambiental do Governo Lula

De: Mário Luis Orsi Universidade Federal de LondrinaVocês estão de parabéns pela reportagem sobre o Impacto ambiental do Governo, adiciona-se a tudo que a pesquisadora sabiamente colocou as seguintes questões:1) a Criação da SEAP, secretaria especial de aqüicultura e pesca, que vêm sistematicamente atropelando todos os passos de normas ambientais para implantar os sistemas de tanques-rede em águas públicas, sem sequer prestar a atenção de verificar os impactos ambientais de tal atividade, bem como das espécies que podem ser criadas neles, pois a propaganda do referido órgão é só sobre as Tilápias, espécie exótica e que se atingir nossos rios causará enormes impactos como os já observados na bacia do rio Tietê e São Francisco;2) Outro absurdo é a tentativa de empurrar uma nova portaria que trata de espécies introduzidas de peixes no Brasil, sem nexo e deixando livre a questão de novas introduções, sem critérios científicos e técnicos. Será que não podemos aprender com os exemplos negativos que já ocorreram no mundo e aqui, haja visto o caso do mexilhão dourado e outros.3) As normas de pesca e defeso que raramente foram seguidas as sugestões de pesquisadores da área e que são editadas as portarias a revelia.Realmente esse governo só merece o conceito de impactador do meio ambiente e que me desculpe a Ministra, sua falta de competência ou ação já são notórias.

Por Redação ((o))eco
13 de agosto de 2004

Parabéns

De: Joao Batista S. AguiarGrupo de Editores da EcoAgência de Notícias Ambientais Caro editor:cumprimentamos o colega pelo lançamento do saite O ECO. certamente, pela qualidade de seus contribuintes trará ao cenário ambiental brasileiro novo fôlego e maior capacidade de reação a desmandos ou a desconstruções em políticas públicas.Estamos excepcionalmente publicando no saite da EcoAgência de Notícias - www.ecoagencia.com.br - sem autorização específica de vocês (há uma autorização genérica por 30 dias colocada no saite) o artigo da Maria Teresa, como forma de continuar a prestigiando - o que sempre fizemos aqui no Sul, e de divulgar a própria existência do saite.A EcoAgência Solidária de Notícias Ambientais é a seguidora da iniciativa AgirAzul, publicação ambientalista iniciada a circular em 1992, em papel, deixando esta forma, por ora, em 1998, quando já estava na Internet. É mantida pela colaboração entre o Núcleo de Ecojornalistas do RS e a PANGEA - Associação Ambientalista INternacional, entidade presidida pelo nosso decano ambientalista e conhecido da Maria Teresa, Augusto César Carneiro.Gostaríamos de continuar divulgando as posições fortes e embasadas colocadas no O ECO. Para isto, solicitamos autorização desde já, comprometendo-nos a divulgar de forma clara, e explícita, a fonte, com link e tudo (como fazemos atualmente com o material distribuído pela IPS/Envolverde).Parabéns pelo novo saite.Estamos à disposição.

Por Redação ((o))eco
13 de agosto de 2004

Parabéns

De: Marcelo Korber PadovaniParabéns pelo site! Ouvi hoje pela CBN a entrevista do jornalista Marcos Sá Corrêa a respeito do site e sobre o conteúdo, público alvo, etc.Só tenho a agradecer por mais um veículo a tratar de um tema muito mais complexo e estratégico para o País: o meio ambiente.Ainda não tive tempo de conhecer, e ler, todo o site, que por sinal está muito bonito, mas desde já vale a dica: não esqueçam de convidar o jornalista Washington Novaes para alguns artigos e também não deixem de anunciar o site no "Reporter Eco" da TV Cultura.Novamente, parabéns!

Por Redação ((o))eco
13 de agosto de 2004

Encontro do bem

Setenta empresários brasileiros se reuniram num seminário com o suíço Stephen Schmidheiny para debater a filantropia empresarial. Schimdheiny, que já foi dono da Swatch, dirige a Avina, fundo que só investe em empreendedores socioambientais.

Por Suzana Padua
11 de agosto de 2004