Forças Armadas na Amazônia

Juntos, Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira vão treinar 3,1 mil homens para atuação em todos os estados da Amazônia na chamada Operação ''Tucunaré''. Até o próximo dia 22, eles estarão no meio da floresta amazônica numa simulação de combate. Na operação, haverá simulações de combate na selva com direito a deslocamento fluvial, saltos de pára-quedas e missões especiais, com o objetivo de adestramento, além de intensificar a presença das Forças no interior da Amazônia. As ações estão concentradas próximo ao Rio Araguari. A operação vai custar cerca de R$ 1 milhão e o treinamento ajudará no combate ao narcotráfico e crimes ambientais na Amazônia, como informa a Folha do Amapá.

Por Redação ((o))eco
14 de setembro de 2006

Além da conta

No quesito sobre transparência, definiu-se as informações que cada estado e o governo federal terão que abrir ao distinto público através da Internet. Elas incluem o orçamento de cada órgão para a gestão florestal e informações georeferenciadas sobre cada plano de manejo aprovado. Mas graças principalmente à posição defendida pelos representantes de Mato Grosso na reunião do Conama, a coisa toda vai ficar ainda mais transparente do que se pensava. O estado sugeriu que no caso do orçamento, por exemplo, não fosse dado apenas o número do orçamento aprovado, mas também o que foi efetivamente realizado. E em relação às informações georeferenciadas, os matogrossenses insistiram para que além dos planos de manejo, fossem incluídas também as Unidades de Conservação, as Terras Indígenas e até quilombos.

Por Carolina Elia
14 de setembro de 2006

Outro espinho

A reunião do Conama, que está acontecendo em Brasília, vai lidar nesta sexta-feira com outro tema espinhoso da gestão florestal: qual o papel do Ibama nesse novo pacto federativo que devolveu aos estados boa parte da responsabilidades pelo que acontece às florestas em seu territórrio. Na visão do governo federal, o Ibama deveria ficar responsável apenas pela gestão de planos de manejo ou de supressão de vegetação em áreas onde há ocorrência de mogno, pelos planos de manejo de mais de 50 mil hectares ou que estejam na fronteira de mais de um estado, desmatamentos acima de 2 mil hectares na Amazônia legal e acima de 1 mil hectares no resto do país e, finalmente, pela supressão de vegetação em projetos de infra-estrutura licenciados pelo próprio órgão.

Por Carolina Elia
14 de setembro de 2006

Saiu

Finalmente, depois de mais de um ano, começaram a ser liberados os contratos para operar planos de manejo numa espécie de regime de transição, até a entrada em vigor do novo marco regulatório previsto na Lei de Gestão de Florestas Públicas. Contratos serão enviados amanhã, pelo Correio, para responsáveis por seis planos de manejo na área da BR-163, Sudoeste do Pará. Se não acontecer nenhum percalço de última hora, os planos, que fazem parte de mais de uma centena deles que começaram a ser interrompidos pelo governo ainda em 2004, voltam a operar em outubro.

Por Carolina Elia
14 de setembro de 2006

Bom moço

O Banco ABN-Amro Real chamou a comunidade socioambiental para a apresentação das práticas sustentáveis do fundo InfraBrasil. É um fundo de investimento em participações que já arrecadou R$ 620 milhões junto aos fundos de pensão brasileiros e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Seu objetivo é investir em projetos de infraestrutura, como energia, gás, transporte, água e telecomunicações.Os Ongueiros presentes aprovaram a intenção dos gestores do fundo de levar em consideração a sua responsabilidade socioambiental nas suas decisões de investimento. Resta saber como se dará na prática a comunicação com a sociedade. E ficou no ar a pergunta: quando é que o BNDES, o gorila do financiamento de infraestrutura no Brasil, vai aderir aos Princípios do Equador?

Por Carolina Elia
14 de setembro de 2006

Só um dia

Neste sábado, comemora-se mundo afora o Dia de Limpeza em Rios e Praias, uma brincadeira que já conseguiu mobilizar 35 milhões de pessoas em 130 países. No Brasil, mais precisamente em Itanhaém (SP), a Ong Ecosurfi realiza a partir das 9h uma série de atividades para reduzir o impacto causado pelos resíduos sólidos na área costeira do município. Já em Niterói, no Rio, o Instituto Econama estará no mesmo horário na praia de Adão e Eva recolhendo lixo na areia e separando-o seletivamente. Com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), através do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a campanha gota a gota acontece sempre no terceiro sábado de setembro.

Por Redação ((o))eco
14 de setembro de 2006

Reencontro

A recente descoberta de um grupo de cachorro-do-mato-vinagre (Speothos venaticus Lund) deve mudar o conteúdo da Lista Vermelha da Fauna de Minas Gerais, que está sendo revisada esta semana em Belo Horizonte. Sem registro de ocorrência no estado há pelo menos 50 anos, o animal estava entre as 40 espécies desaparecidas ou na iminência de sumir do mapa no último relatório de extinção da fauna de Minas, publicado em 1995. Agora, o cachorro-do-mato-vinagre pode ser retirado da categoria extinta, mas continuará na condição de ameaçado. Os animais foram avistados no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu (norte do estado).

Por Redação ((o))eco
14 de setembro de 2006

Menina veneno

Um trabalho de pesquisadores do Instituto Butantan publicado este mês na comunidade científica mostra que, além de maiores do que os machos, as jararacas (Bothrops jararaca) fêmeas têm mais veneno. Para o experimento, que durou cinco anos, as cobras foram nascidas e criadas em cativeiro e receberam alimentação igual, mas se desenvolveram de maneira diferente. A pesquisa aponta ainda que o veneno da fêmea é mais letal.

Por Redação ((o))eco
14 de setembro de 2006

Biocombustível malaio

O governo da Malásia se comprometeu a preservar suas florestas tropicais num momento em que as plantações de oleaginosas para geração de biocombustível estão em franca expansão. E negou que milhares de hectares de mata tenham sido destruídos para tais cultivos, em resposta a acusações de grupos ambientalistas nesta semana. O país é hoje o maior produtor mundial de óleo vegetal e quer se tornar referência no uso alternativo de combustíveis.

Por Redação ((o))eco
14 de setembro de 2006

Gastando mais energia

O novo produto do marketing eleitoral do presidente Lula, o Programa Habitacional lançado na última terça-feira, mostra como a questão ambiental passa ao largo do Palácio do Planalto. O programa prevê subsídio para a aquisição de chuveiros elétricos. E não há sinal de que seus formuladores tiveram qualquer preocupação em ajustá-lo a critérios de responsabilidade ambiental.

Por Redação ((o))eco
14 de setembro de 2006

Menos populismo

Um programa desses, que despejará enorme quantidade de recursos na construção civil, seria perfeito para incentivar o uso de equipamentos que aumentassem a eficiência no uso de água, energia e materiais de construção amigáveis ao meio ambiente, e que contribuíssem para reduzir as emissões, a poluição, o uso de matérias-primas tóxicas ou ambientalmente agressivas. Mas para isso seria preciso mais inteligência e menos populismo.

Por Redação ((o))eco
14 de setembro de 2006

É guerra

Cerca de dez arraias foram encontradas mortas na semana passada no litoral de Queensland, na Austrália. Duas delas tiveram seus ferrões decepados. Segundo o jornal britânico The Times, o fato pode estar ligado à morte do apresentador de TV Steve Irwin, ferroado por um animal da espécie. Fãs inconformados com a morte do naturalista estariam se vingando dos bichos. Autoridades australianas, preocupadas com uma possível escalada de violência, pedem que a população deixe a mágoa de lado. “Não aceitaremos qualquer retaliação. Essa é a última coisa que Steve gostaria”, disse ao jornal Michael Hornby, diretor-executivo da Wildlife Warriors Worldwide, organização ambientalista criada por Irwin.

Por Redação ((o))eco
13 de setembro de 2006