Cavernas do Amapá

No próximo sábado, um representante da Sociedade Brasileira de Espeleologia vai dar uma palestra sobre espeleo-arqueologia do Amapá. O estado tem...

Por Redação ((o))eco
12 de setembro de 2006

Placar do fogo

Na última segunda-feira o Brasil registrou nada menos que 3.545 focos de queimadas, segundo registros do Inpe. Só o estado do Pará foi responsável por 1.858 incêndios, seguido de Mato Grosso, com 1.156. O leste paraense e o eixo de toda BR-163, onde o governo recentemente criou um distrito florestal e diversas unidades de conservação, foram as áreas que mais queimaram.

Por Carolina Elia
12 de setembro de 2006

Calor nas unidades de conservação

Entre as áreas protegidas, as que mais arderam foram a APA Bananal/Cantão, no Tocantins, com 39 focos. No Pará, destacaram-se a Reserva Biológica das Nascentes da Serra do Cachimbo, com 15 queimadas e o Parque Nacional do Jamanxim, com 12. No Mato Grosso, o Parque Estadual ao Araguaia teve 52 focos e o Parque Nacional do Juruena, três.

Por Carolina Elia
12 de setembro de 2006

Licença concedida

O Ibama aceitou o estudo de impacto ambiental apresentado por Furnas e Odebrecht para a construção do complexo hidrelétrico do rio Madeira, em Rondônia. Em julho deste ano negou a licença prévia por considerar os estudos insuficientes. Uma das principais pendências referia-se sobre os impactos às populações de peixes, algo que agora, segundo o diretor de licenciamento Luiz Felippe Kunz Junior, foi contemplado.

Por Carolina Elia
12 de setembro de 2006

Documento público

Furnas e Odebrecht se comprometeram a deixar uma cópia do estudo de impacto ambiental para consulta da sociedade na prefeitura de Porto Velho, nas superintendências do Ibama em Rondônia e no Amazonas, nos órgãos estaduais de meio ambiente, na Funai, no Iphan, e na secretaria de vigilância do Ministério da Saúde. A previsão é de que as audiências públicas sejam realizadas no início de novembro, em municípios a serem definidos.

Por Carolina Elia
12 de setembro de 2006

Operação Onça Preta

De 9 de agosto a 9 de setembro, o Ibama de Mato Grosso aplicou mais de quatro milhões de reais em multas em mais uma operação de fiscalização. As ações foram coordenadas da base operativa de Alta Floresta, em cidades do norte mato-grossense e do sul do Pará. Doze fazendas foram autuadas e embargadas por desempenharem atividades agropecuárias sem licença ambiental. Pelo mesmo motivo, os lixões de Nova Canaã e de Alta Floresta também foram fechados. As prefeituras dos dois municípios disseram não saber que precisavam do documento para operar os lixões. Pouco mais de dois mil metros cúbicos de madeira foram apreendidos, duas madeireiras embargadas, e autuados 1.075 hectares de desmatamento ilegal.

Por Carolina Elia
12 de setembro de 2006

Próximo do gol

A Secretaria de Meio Ambiente e Tecnologia (Sectam) do Pará está explorando a idéia de criar duas Unidades de Conservação de proteção integral numa faixa de 5, 4 milhões de hectares no extremo Norte do estado. Em princípio, o governo estadual acreditava que essa bola seria chutada em gol pelo governo federal. Mas como Brasília não se mexe, o governo estadual decidiu pelo menos examinar o assunto. Na quarta, 6 de setembro, pesquisadores do Imazon e da Conservation International se reuniram com o pessoal da Sectam e se comprometeram a fazer os estudos técnicos das duas novas unidades. Uma delas, que ocuparia o Oeste da região, seria uma Reserva Biológica. A outra, um Parque Nacional, ficaria à Leste.

Por Redação ((o))eco
11 de setembro de 2006

Tribunal

Quatro serrarias na região de Alta Floresta, em Mato Grosso, foram flagradas queimando resíduos de madeira, coisa que está temporariamente proibida. Marcelo Vicchiato, promotor do Ministério Público, entrou na Justiça pedindo de cada uma delas indenização de 100 salários mínimos.

Por Redação ((o))eco
11 de setembro de 2006

Os céticos

A Economist da semana traz um survey, ou seja, um relatório sobre mudança climática. Esse semanário inglês de influência global tornou-se notório uns anos atrás por apoiar o estatístico Bjorn Lomborg, que argumenta que existem outros problemas mais urgentes e mais merecedores de cuidados. O site da revista é só para assinantes, mas a introdução do relatório e uma entrevista com a autora estão abertos para os internautas.

Por Redação ((o))eco
11 de setembro de 2006

Pequeno grande passo

Lomborg ainda aparece entre as fontes consultadas pela autora do relatório, ao lado de fontes bastante respeitáveis, como Tim Flannery, James Lovelock e Kerry Emanuel. A autora sugere que apesar de toda a incerteza que cerca o assunto faz sentido começar a tomar medidas contra a mudança climática, medidas equivalentes à compra de uma apólice de seguro. Parece pouco, mas para a Economist é um grande avanço.

Por Redação ((o))eco
11 de setembro de 2006

Milagre

O primeiro dado oficial do governo sobre o que resta de Cerrado no Brasil , levantado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Embrapa Cerrados, está para ser divulgado nos próximos dias. E deve causar polêmica. Enquanto estudos anteriores apontam que 60% do Cerrado já se foram, a Embrapa diz que 60% dos seus 207 milhões de hectares estão preservados.

Por Redação ((o))eco
11 de setembro de 2006

Pastagens naturais

De acordo com chefe-geral da Embrapa Cerrados, Roberto Alves, a diferença entre este levantamento e os anteriores é que agora foram incluídos 30 milhões de hectares de pastagens naturais que antes eram dadas como pastagens cultivadas. Com isso, o Cerrado conservado engordou 15%. As pastagens cultivadas somam hoje 60 milhões de hectares, sendo a pecuária a atividade mais difundida. As culturas sazonais, como a soja, o milho e o arroz , ocupam 14 milhões de hectares da savana brasileira. Já as culturas perenes, como o café e fruticultura, 3,5 milhões ha.

Por Redação ((o))eco
11 de setembro de 2006