Obstáculo

Renan disse ontem que quer votar o PL. Mas o problema é o PFL. Em troca do apoio do partido ao projeto, sua liderança exige três coisas. Garantias de que o orçamento do ano que vem contemplará dinheiro para a construção de uma ponte em Sergipe e para as obras do Pan Americano de 2007 no Rio de Janeiro. A última condição tem caráter político e talvez seja a mais difícil de ser atendida. Envolve a candidatura do senador Mozarildo Vianna (PTB-RR) ao governo de Roraima, com o apoio do PFL local.

Por Redação ((o))eco
14 de dezembro de 2005

Eleitoreiro

Mozarildo quer por que quer, em troca de apoio ao texto, que o governo se comprometa a aumentar para 50% a área permitida para desmatamento em propriedades rurais da Amazônia. Sabe que se conseguir isso, sua eleição está praticamente garantida. Em troca, além de deixar a votação do PL acontecer, promete votar na CPI dos bingos a favor do governo.

Por Redação ((o))eco
14 de dezembro de 2005

Incompetência

O PFL pode estar fazendo uma barreira contra o PL. Mas o fato é que o governo não ajuda. Desarticulado e sem agenda no Congresso, conseguiu transformar um projeto caro à ministra Marina Silva numa espécie de moeda de troca política e orçamentária. E os discursos inflamados que saem do Planalto, chamando a oposição de golpista, ajudam menos ainda. Deixam incomodados senadores que são favoráveis à passagem do texto, como Artur Virgílio (PSDB-AM).

Por Redação ((o))eco
14 de dezembro de 2005

Previsão

O governo, na verdade, exceção feita ao pessoal da cúpula do MMA, nunca se esforçou em favor da aprovação do projeto. Marina e sua tropa, desde a introdução do PL no primeiro semestre de 2005, têm lutado por ele praticamente sozinhos. No ministério, a sensação geral é que se o PL não passar até amanhã, a Amazônia enfrentará situação catastrófica de desmatamento em 2006.

Por Redação ((o))eco
14 de dezembro de 2005

Tudo gente boa

O Incra protocolou na Justiça ação para reaver as terras que o deputado estadual Jorge Emannuel Cardoso garante serem suas no Amapá. Cardoso é do PSDB e presidente da Assembléia Legislativa do estado. O órgão garante que as terras são griladas. Cardoso não é o único alvo do Incra no Amapá. Outros dois deputados, um do PDT e outro do PMDB, e mais um juiz, estão sob investigação por grilagem. Se o PL estivesse em vigor, toda esta turma poderia estar na cadeira. Ele prevê que grilagem e desmatamento em terras públicas sejam transformados em crime.

Por Redação ((o))eco
14 de dezembro de 2005

Ardida

Apimentar um pouco o cardápio não faz mal nenhum. Pelo contrário. A Revista O2 revela que esse tempero tem potencial antioxidante, ajuda a melhorar...

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14 de dezembro de 2005

Data

Hoje, 14 de dezembro, faz exatos 94 anos que o explorador norueguês Roald Amundessen alcançou o Pólo Sul.

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14 de dezembro de 2005

Na última hora

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) concedeu nesta segunda-feira licença prévia para a construção da usina hidrelétrica de Mauá, no rio Tibagi (PR). Era o documento que faltava para o empreendimento poder participar, no próximo dia 16, do leilão de energia da Aneel. O presidente do IAP, Rasca Rodrigues, se diz satisfeito porque o governo do estado conseguiu reduzir em 7,5 metros a altura da barragem e em 15,5% a área a ser alagada pelo reservatório, que ficou em 83,89 quilômetros quadrados. Apesar de a licença estar acompanhada de nada menos que 70 condicionantes, Rodrigues considera que nenhuma delas traz impedimentos significativos à construção.

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13 de dezembro de 2005

Há controvérsias

Os próprios pesquisadores que elaboraram o estudo de impacto ambiental ( Eia-Rima) da usina não concordam com o presidente do IAP. Eles acusam a empresa CNEC Engenharia, do grupo Camargo Corrêa, de ter falsificado e omitido muitas informações do documento entregue para avaliação do órgão ambiental do estado para que o empreendimento pudesse ser aprovado.

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13 de dezembro de 2005

Desastre anunciado

A Baia de Sepetiba, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, corre o risco de sofrer o pior desastre ambiental de sua história. Há dez dias metais pesados, abandonados por uma fábrica de lingotes de zinco fechada desde 1998, estão sendo diluídos pela água da chuva e indo parar dentro da baía. Uma barreira de contenção protege o corpo d’água da química, mas ela cedeu em vários pontos e os recursos públicos destinados para o tratamento da área terminaram há quatro meses, revelou o Globo Online. Município, Estado e União brigam para não ter que resolver o problema.

Por Redação ((o))eco
13 de dezembro de 2005