O que vem por aí

Um grupo de trabalho interministerial, que inclui o Ministério do Meio Ambiente e a Casa Civil, acaba de concluir um relatório que traça os novos rumos do Parque Nacional da Serra da Canastra. O estudo ainda não foi divulgado oficialmente, mas já se sabe que propõe a revisão dos limites do parque, e menciona a criação de um mosaico de unidades de conservação. Para preservar os cerca de 200 mil hectares estabelecidos no papel, grupo sugere intercalar a área com RPPNs e APAs.

Por Redação ((o))eco
26 de junho de 2006

Ri$cos climáticos

Quase 30 investidores institucionais – responsáveis pela gestão de mais de US$ 1 trilhão em fundos – solicitaram à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (Securities and Exchange Commission, SEC) que exija de empresas abertas a exposição, em seus balanços, dos riscos financeiros do aquecimento global. Os investidores acreditam que as mudanças climáticas impõem riscos financeiros concretos para muitas companhias. Defendem ainda que tal atitude deveria ser uma rotina nos relatórios corporativos financeiros encaminhados à SEC.

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26 de junho de 2006

Manifesto do bem

Os moradores da Estação Ecológica Juréia-Itatins devem acordar cedo nesta terça-feira. Eles pretendem estar às 5h30 em frente à Secretaria do Estado de Meio Ambiente para protestar a favor do Projeto de Lei 613/2004, que reclassifica os limites da unidade. A ver.

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26 de junho de 2006

Baixa

A temporada de queimadas já começou em todo o Brasil e o avião do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro – único do país que combate incêndios florestais – está em baixa. A aeronave passa por manutenção e aguarda processo de licitação para que o seu seguro seja renovado. Segundo a corporação, ambos os problemas estarão resolvidos em 15 dias.

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26 de junho de 2006

Há testemunhas

Os bombeiros do Rio alegam que até agora não houve necessidade de utilizar o avião. As queimadas, segundo eles, não têm sido muitas. “Não há focos de incêndio no momento”, disse a O Eco o Coronel Roni Alberto de Azevedo, da assessoria de comunicação. Mas quem viaja pelas estradas fluminenses já nota com facilidade vários focos de incêndio pelo estado.

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26 de junho de 2006

Fogo em São Paulo

Um incêndio na região da Represa do Salto Grande, em Americana (SP) consumiu uma área de cerca de 60 mil m² - o equivalente a sete campos de futebol – durante o fim de semana. Estima-se que mais de mil árvores tenham sido queimadas. Animais como veados, capivaras e aves morreram. Com o vento forte e o mato seco, o fogo se espalhou rapidamente, atingindo áreas de reflorestamento e mais de 200 m² de mata nativa. Há suspeitas de que o incêndio tenha sido causado por pescadores da região.

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26 de junho de 2006

Conservação à brasileira

Biologia da conservação é um tema da maior importância, tanto na dimensão acadêmica quanto nas suas aplicações práticas, no desenho e manutenção de unidades de conservação. No entanto, são relativamente escassos os títulos em português sobre o assunto. Razão a mais para saudar o lançamento de Biologia da conservação: essências, pela RiMa Editora, síntese da pesquisa recente com destaque para os problemas brasileiros.

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26 de junho de 2006

Fatal

A Doença do Caranguejo Letárgico, que assola o Nordeste há mais de 12 anos, tem se espalhado em ritmo acelerado no Espírito Santo. Ainda pouco conhecida por pesquisadores, suspeita-se que a moléstia seja causada por um fungo proveniente das fazendas de camarão que pressionam os manguezais. A doença afeta principalmente o caranguejo-uçá (Ucides cordatus), a mais consumida das espécies, matando-o em12 horas.

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26 de junho de 2006

Extinção local

Desde setembro do ano passado, quando houve a primeira ocorrência da moléstia no estado, dois dos 11 manguezais capixabas tiveram mais de 90% da população de crustáceos morta. O Ibama acredita que a espécie pode ser extinta localmente se a doença continuar a se espalhar.

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26 de junho de 2006

Só de olho

Apesar dessa aparente preocupação, o instituto ainda não colocou em prática o plano que tem guardado para impedir o avanço da doença e minimizar os danos já causados. Embora o Ibama tenha elaborado o SOS Uçá, que prevê o estudo da moléstia e o repovoamento dos manguezais, até agora se limita a acompanhar a evolução da doença a cada 15 dias.

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26 de junho de 2006