Barrados

O tumulto na Câmara também impossibilitou a chegada de uma comitiva da SOS Mata Atlântica na sala do presidente Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Roberto Klabin e Mário Mantovani, presidente e diretor da Ong, estavam entre os que queriam pedir a Rebelo maior empenho na aprovação do PL da Mata Atlântica, parado há 14 anos no Congresso. "É difícil", resumiu Klabin.

Por Redação ((o))eco
6 de junho de 2006

Desertos estéreis

Desertos podem ficar mais desertos. É o que diz estudo realizado peloprograma ambiental da ONU. O aquecimento global e a exploração descontrolada do homem nessas regiões, queocupam 25% da superfície do planeta, vêm ameaçando suas características naturais, inclusive as reservas de água subterrânea. Se não acabarem, podem ficar salgadas. Segundo o jornal inglês The Independent, esses ecossistemas concentram 12% dos chamados "hotspots", pontos do globo mais ricos em termosde biodiversidade. Uma versão em português está na Folha de São Paulo.

Por Redação ((o))eco
6 de junho de 2006

Desconhecimento

Os fundos sócio-ambientais dos estados e municípios brasileiros, criados na Constituição de 1988, não saíram do papel, diz o próprio Ministério do MeioAmbiente (MMA). Dos cerca de mil fundos, apenas 9% estão ativos. O MMA constatou que os prefeitos e secretários de meio ambiente desconhecem essa forma de buscarrecursos. No ranking de estados com mais fundos municipais, Santa Catarina é o campeão, com 30, seguido de Minas (11) e Paraná (9). A notícia está no jornal O Globo.

Por Redação ((o))eco
6 de junho de 2006

Quatro em um

Estudiosos do furacão Katrina acreditam que a grandeza do desastre em Nova Orleans tem a ver com o fato de que o fenômeno tinha a forma de quatro tempestadessimultâneas, em vez de uma única. A temporada de furacões deste ano nos Estados Unidos começa na próxima quinta-feira. De acordo com o jornal The New York Times, as novas descobertas podem ajudar a evitar tragédias semelhantes às de 2005.

Por Redação ((o))eco
6 de junho de 2006

Profissão perigo

Um livro lançado nos Estados Unidos conta a vida agitada dos estudantes do programa de treinamento e manejo de animais exóticos da Moonpark College, na Califórnia. O nome do livro? "Kicked, Bitten, and Scratched" (ou, em bom português, "Chutado, mordido e arranhado). Pelo título dá para ter uma idéiado que passam os estudantes, em geral todos apaixonados pelos animais. Chutados, mordidos e arranhados, mas com sorrisos nos lábios. Também está no NY Times.

Por Redação ((o))eco
6 de junho de 2006

Gafe grave

Numa cerimônia marcada no salão nobre do Palácio do Planalto para se comemorar o dia do Meio Ambiente, e onde estava a ministra Marina Silva e o presidente Lula , só se falou de medidas para proteger a Amazônia. O Cerrado, a Caatinga, a Mata Atlântica, o Pantanal e os Campos Sulinos foram excluídos da festa.

Por Carolina Elia
5 de junho de 2006

O Começo

Por enquanto, Tasso Azevedo é o único funcionário do Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Mas garante que já tem uma mesa e que, junto com uma lista de nomes a serem empossados, está trabalhando para que até o fim de junho esteja em funcionamento o conselho diretor, que terá cinco diretorias e oito gerências executivas. Elas serão responsáveis pelo cadastro nacional de florestas públicas, pelo plano anual de outorga florestal, pelo sistema nacional de informações florestais e pelo inventário nacional de florestas. O SFB também irá outorgar, fiscalizar e auditar as concessões florestais.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2006

Cerrado na forca

A proposta de emenda constitucional do Cerrado (PEC), que dará status de Patrimônio Nacional a esse bioma, corre risco de ser arquivada amanhã. Basta a comissão responsável em votá-la não se reunir pela 310º vez.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2006

Acorda!

Pelo visto, o problema ia passar batido pelo Ministério do Meio Ambiente se o assunto não tivesse sido lembrado por Adriana Ramos, do Instituto Sócio-Ambiental, durante as comemorações do dia do Meio Ambiente no Palácio do Planalto. Cláudio Langone, secretário-executivo do Ministério, e João Paulo Capobianco, presidente da Comissão Nacional do Programa Cerrado Sustentável (Conacer) e secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, mostraram absoluta surpresa com a eminência dos fatos.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2006

Cadê?

João Paulo Capobianco não tem desculpa para desconhecer a situação da PEC do Cerrado. Ele preside uma comissão criada em abril especificamente para agilizar a aprovação da proposta de emenda constitucional. A comissão começou com 27,6 milhões de reais no bolso para correr com os trabalhos. Até hoje, nada. Agora, o governo tentará garantir quorum na reunião da Comissão do Cerrado nesta terça-feira, dia 6, para impedir que a PEC morra numa gaveta.

Por Redação ((o))eco
5 de junho de 2006